Nossa Esperânça É Deus

Samos 65. 1 à 13 e 66.1) A ti, ó Deus, confiança e louvor em Sião! E a ti se pagará o voto. Ó tu que escutas a oração, a ti virão todos os homens, por causa de suas iniqüidades. Se prevalecem as nossas transgressões, tu no-las perdoas. Bem-aventurado aquele a quem escolhes e aproximas de ti, para que assista nos teus átrios; ficaremos satisfeitos com a bondade de tua casa—o teu santo templo.  Com tremendos feitos nos respondes em tua justiça, ó Deus, Salvador nosso, esperança de todos os confins da terra e dos mares longínquos; que por tua força consolidas os montes, cingido de poder; que aplacas o rugir dos mares, o ruído das suas ondas e o tumulto das gentes. Os que habitam nos confins da terra temem os teus sinais; os que vêm do Oriente e do Ocidente, tu os fazes exultar de júbilo. Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus são abundantes de água; preparas o cereal, porque para isso a dispões, regando-lhe os sulcos, aplanando-lhe as leivas. Tu a amoleces com chuviscos e lhe abençoas a produção. Coroas o ano da tua bondade; as tuas pegadas destilam fartura, destilam sobre as pastagens do deserto, e de júbilo se revestem os outeiros. Os campos cobrem-se de rebanhos, e os vales vestem-se de espigas; exultam de alegria e cantam.  Aclamai a Deus, toda a terra.

Sendo Deus um Ser  donde só se acredita por fé, necessário saber que sem a própria fé é impossível fazer-se  em ser ouvido e atendido. A natureza humana reconhece o Criador, mas reluta em aceitá-Lo como Soberano.Só se confia em Deus pela fé, não há outra forma. Fé que traz benefícios pessoais exige manifestação de coragem. Não é fé de sentimento que se conquista as coisas de Deus. Há uma fé que muitos professam às coisas de Deus. Comparem-se a crença de muitos que no final do ano reconhecem o nascimento do menino Deus, chamado Jesus, pelo qual veio a salvação do mundo mas que sempre O deixam na manjedoura, alguns até O colocam na cruz,  lá tem muitos que O tem pendurado, cabisbaixo, durante boa parte do ano.

Entendamos a atitude da fé em colocá-Lo dentro do coração, retirando-O da cruz e carregando-a sobremaneira, seguindo suas pegadas. Reconhecendo   ser o menino da manjedoura O Messias anunciado pelos profetas que levaria sobre si todas as nossas enfermidades e ansiedades. Sabemos sim, que  Ele foi pregado na cruz, e que depois de morto foi ressuscitado por confiar em seu Pai tendo entregue-se como meio de intermediação entre as nossas necessidades naturais e os céus de onde  advêm as sobrenaturais. Bastando para isto clamar pelo seu nome e crendo receber.

A fé do final de ano é uma fé passageira, eis que após  o dia da comemoração advêm os  aborrecimentos  pela real adversidade humana, o dia seguinte e suas  necessidades. Não se levando em conta  a fé da razão da data e sim o que causa a data,  uma emoção momentânea, por algumas horas apenas.

Necessário  saber que devemos sair da fé contemplativa, e  partamos para a fé da ação.  Onde consigamos dizer: Deus é  quem me guia. Deus é meu refúgio. Deus é minha fortaleza. Deus é o meu socorro em minhas angústias. Deus é aquele pelo qual minha alma espera. Deus é Aquele que é fiel em sua Palavra. Deus é meu Senhor.

Na Palavra de Deus há  algumas citações  que nos menciona a fé da ação. Pessoas que procuraram expressamente a recompensa de suas necessidades aparentes:

- Naamã o comandante do rei da Síria, curado da sua lepra pela ação do homem de Deus (2ª Reis 5.9 e 10)

- A mulher do fluxo de sangue (Mc 5.25 à 29)

- O filho do oficial do rei em Cafarnaum (João 4. 49 e 50)

- O Cego de Jericó (Lc 18.37 e 38)

Esperar em Deus  que atenda as nossas necessidades é crer que Ele existe e que no seu tempo e seu querer nos alcançará em sua misericórdia e dos concederá sua graça. As vezes ficamos ansiosos em querermos algo imediatamente.

A fé e a inteligência caminham juntas. A fé nos faz recusarmos um vida de  derrotas e nos leva percebermos que nossa crença  diga algo, que para a maioria dos homens é coisa  tida como loucura. Muitos  se expressam que gostariam de ter a fé daquela ou de outra pessoa. Receber por fé é ser recompensado em crer por atitude, por ação.

A resposta de Deus não advêm de fé sensacionalista,  misturada com algo passageiro, tendo como base o sentimento que vai embora de acordo com as situações aparentes.

1ª João 5. 14  E esta é a confiança que temos para com Ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que Ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.

Uma coisa temos que ter em mente, que tudo quanto pedirmos e almejarmos tem que estar na direção do nosso Deus. Na sua Palavra  está que não devemos procurar suprir as nossas vaidades, pois é engano daquele que a executa. Muitas vezes o que pedimos pode estar atrelado às nossas tendências vaidosas, onde o que buscamos é dizer-nos contemplados pela  graça divina, sem atentarmos que o que nos está  reservado é algo acima das nossas necessidades passageiras e egoístas. Uma pergunta pode ser feita:

Minhas petições é no sentido  que as pessoas que me rodeiam também sejam alcançados por aquilo que almejo?

Posso estar querendo egoisticamente algo que Deus na sua infinita sabedoria, possa estar dizendo: NÃO, ou venha depois me decepcionar com aquilo  que almejava, dizendo minha fé é vã , pois  peço e nada alcanço. Os que são confortados pela sua Palavra , acatam as escrituras sagradas que dizem em: Romanos 8.26 à 28 Do mesmo modo também o Espírito ajuda a nossa fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis; e aquele que esquadrinha os corações, sabe qual é a intenção do Espírito, que ele segundo a vontade de Deus intercede pelos santos. Sabemos que aos que amam a Deus, todas as coisas lhes cooperam para o bem, a saber, aos que são chamados segundo o seu propósito.

Mas também nos exorta a considerarmos algo de intima relação à nossa razão:

Tiago 4.1  Donde vêm as guerras, e donde vêm as contendas entre vós? não vêm, porventura, disto, dos vossos deleites que combatem nos vossos membros?  Cobiçais, e não possuis; matais e invejais e não podeis alcançar; contendeis e fazeis guerras. Não tendes, porque não pedis; pedis, e não recebeis, porque pedis erradamente, a fim de o despenderdes em vossos deleites.

Nossas causas, nossas necessidades, nossos sentimentos, todos estão perante a visão do Nosso Senhor. Ele sabe do que necessitamos e nos dará por medida, tudo quanto pedirmos com fé, considerando sempre que Ele é Senhor e não somente o nosso Deus. E que nesta fé possamos fazer a oração que fez Davi conforme está em 1ª Crônicas 17.25 à 26:  Tu, Deus meu, revelaste ao teu servo que lhe edificarás casa; portanto o teu servo achou confiança para orar diante de ti.  Agora, Jeová, tu és Deus, e prometeste este bem ao teu servo.

O Rei Davi sendo o homem segundo o coração de Deus, reconhecia ser um pecador, e que  Deus sendo e o Seu Senhor, confiava ainda assim que Ele não o desampararia.

Nós precisamos de Deus como o ar está para  todos os que respiram, sem Ele nada somos e nada seremos. Humildade  é necessário dos que O tem por Senhor.

Passamos por aflições, angústias e decepções, mas a Palavra de Deus nos diz que  sua Graça nos basta e que os seus justos viverão pela Fé. Sendo algo ser percebido continuamente em relação aos justos e ímpios que nos cercam, leiamos Provérbios 13.17 à  19 diz: Não inveje o teu coração aos pecadores, Mas conserva-te no temor de Jeová continuamente. Pois deveras há uma recompensa; E não será cortada a tua esperança.  Ouve, filho meu, sê sábio, E guia no caminho reto o teu coração.

Seremos vitoriosos se não só considerarmos que temos obtido muitas lições de vida., pela graça de Deus. Isto não quer dizer que possamos assumir uma atitude arrogante e confiar no conhecimento que já cumulamos. O objetivo desse aprendizado é poder dizer que prosseguimos para o alvo, cada dia confiando mais em nosso Senhor e SALVADOR, porque Ele nos foi bom, eis que sua  benignidade é para sempre; desde que andemos em seu caminho, percebendo os seus mandamentos, em razão disso tem-nos ajudado até aqui para que cumpramos seus propósitos com cada um de nós. Sabendo que sem Ele não podemos nada. Não há como sermos independentes de Deus. Estar confiantemente nos seus planos é adquirir vigor para os nossos ossos. Assim  fala sua Palavra.

Valdir Carvalho – 22.6.2008  - Cascavel- Pr