NOITES SEM TEMPOS

O dia estava acabando. As nuvens passavam e ao pôr –do –sol soerguia a escuridão moroso da noite a tornar o dia do sol resplandescente. O céu desnublado, reluzento e lúgubre de Luanda, o pequeno sopro do inverno e as estrelas no seu minúsculo clarão. Em casa do seculu, sempre foi assim; os miúdos enchiam –se, pronto a fluierem os olhos pelas estórias do antigamente,  na vida.