A contribuição da neurociência na formação de professores

Juliana Lino do Amaral

Resumo: O objetivo deste artigo é mostrar a contribuição da neurociência no desenvolvimento do trabalho de professores que se tenham resultados satisfatórios possibilitando o ensino adequado para o aluno. Um professor formado adequadamente saberá desenvolver seu trabalho  de maneira diferenciada, com qualidade e autonomia onde o individuo passa a ter conhecimento e busca informação para complementação. A neurociência tem como objetivo apresentar mecanismos que contribuirão para que professor tenha mais êxito na sala. A abordagem da neurociência é mais ampla do que se imagina, pois abordas vários aspectos baseado na mente humana. A neurociência veio para somar com os professores para que eles busquem bons resultados com o indivíduo no processo de ensino aprendizagem. Estudos fundamentais sobre a função da percepção, emoção, aprendizagem, memória mostraram significativo progresso especialmente adotando abordagem da neurociência cognitiva. Aprendizagem e educação podem ser estudos fundamentais sobre a função da percepção.

Palavras chave: Aprendizagem, neurociência e formação de professores.

Abstract: The objective of this Article is to show the contribution of neuroscience in the development work of teachers that have satisfactory results by enabling the appropriate teaching to the student. The training of teachers has remained as the theme of studies and reflections, this shows that it is a permanent concern of different segments: trainers, students and managers among others. Why worry about the formation of the teacher? A teacher formed properly know develop their work differently, with quality and autonomy where the individual is replaced by knowledge and search information for complementation. Neuroscience has as objective to present r tactics that will contribute to that professor has more success in the living room. The approach of neuroscience is more extensive than you might imagine, because loud several aspects based on human mind. Neuroscience came to add up with the teachers to ensure that they seek good results with the individual in the teaching-learning process. Fundamental Studies on the function of perception, emotion, learning, memory showed significant progress especially adopting approach of cognitive neuroscience. Learning and education can be fundamental studies on the function of perception.

Keyword: Learning, Neuroscience and teacher training.

A contribuição da neurociência na formação de professores

Vive-se um momento de muitas mudanças na rede educacional. Com a chegada da neurociência na educação os professores passaram a ter visões mas ampla na rede da educação. Experimenta-se no processo formativo educacional certo conceito como, construtivismo, psicogênese. Atualmente, a pluralidade da situação com que nos deparamos nas instituições de ensino evidencia importantes ações coerentes com a diversidade e da necessidade dos estudantes.

             Por entender a importância do cérebro no processo de aprendizagem considera- se, aqui as contribuições da neurociência para a formação de professores, com o objetivo de ofertar aos educadores um aprofundamento maior a esse respeito, para que se obtenham melhores resultados no processo de ensino-aprendizagem especialmente na educação básica, onde hoje se exige um olhar mais autentico. Percebemos que através desse estudo que a  neurociência e a educação, ainda são desconhecidas pelos professores e profissionais da educação. Tal percepção exige e direciona novos estudos, e conhecimentos que irão favorecer da área educacional, uma vez que esta aborda atualmente muitas dificuldades no processo educacional.

O benefícios trazidos pela neurociência tem  orientado educadores e professores na utilização do conhecimento dos neurônios e apresentam o estudo do cérebro como um dos elementos essências no processo de ensino aprendizagem.  A neurociência traz para a sala de aula o conhecimento sobre a memória, o comportamento, o esquecimento, o tempo, o sono, a atenção, o medo, o humor, a afetividade, o movimento, os sentidos, a linguagem, as interpretações das imagens que fazemos mentalmente, e como o conhecimento é incorporado em representações dispositiva, tudo isso torna um subsidio interessante e imprescindível para nossa compreensão e ação pedagógica.

A neuroeducação tem seu primeiro degrau no olhar sobre as crianças de0 a6 anos, em creche e pré-escolar, que crescem em importância á medida a formação desse sujeito, antes majoritariamente o cargo da família, e cada vez mais institucionalizada em creches e pré-escolas. Nesta faixa etária que deparamos algumas dificuldades na aprendizagem para, na qual podemos observar o convívio do indivíduo com seus familiares e assim buscar meio dentro da neurociência para que essa criança possa ter êxito pelo processo de aprendizagem na qual ele esta executando. É comum nos depararmos com problemas emocionais na educação infantil. Porem se o profissional tiver os conhecimentos que são apresentados pela neurociência, com certeza ele vai saber agir com aquela criança. Ela (vai saber distinguir se a emoção é passageira (algo que manifestou em alguns minutos), ou é de origem normal), sabemos que nós seres humanos temos que estimularmos muito,pois na neurociência quanto mais a criança for estimulada  melhor será o resultado, de acordo com a autora: (Carolina Melo) da revista Isto é: descreve - se  motivar com elogios fazem com que as criança tenham um avanço positivo sobre o processo de aprendizagem. Podemos observar através das imagens os pontos de um cérebro com sinais de motivação e a segunda imagem do cérebro sem motivação, observe-se que na vida as motivações são essenciais para o nosso dia a dia, com a neurociência já podemos perceber através da imagem pontos de estimulo para a criança..

            As imagens relatam que a neurociência na educação pode usufruir cada vez mais o processo de ensino para a criança. Muitas vezes o comportamento da criança não chama a atenção do profissional, pois estes não têm conhecimento cientifico necessário para perceber comportamentos diferenciados. Isso Faz com que o individue não tenha aproveitamento melhor na aprendizagem. Dessa forma todos podem perder, o profissional por não saber passar o conhecimento, e a criança por não saber sobre o conhecimento presente do ensino aprendizagem.

 

 

Neurociência e prática educativa.

A pesquisa em neurociência por si só não introduz novas estratégia educacionais. Contudo fornece razões importantes e concretas, não especulativas, porque certas abordagem e estratégias educativas são mais eficientes que outras (Reynolds, 2000: Smilkstin, 2003).  A tabela sugere como cérebro aprende em determinado ambiente de sala de aula.

 Princípios da neurociência com potencial aplicação no ambiente de sala de aula

Princípios da neurociência

Ambiente de sala de aula

1. Aprendizagem & memória e emoções ficam

Interligadas quando ativadas pelo processo de

Aprendizagem

Aprendizagem sendo atividade social, alunos

Precisam de oportunidades para discutir tópicos.

Ambiente tranquilo encoraja o estudante a expor

seus sentimentos e ideias.

2. O cérebro se modifica aos poucos fisiológica e

Estruturalmente como resultado da experiência.

Aulas práticas/exercícios físicos com envolvimento ativo dos participantes fazem associações entre experiências prévias com o entendimento atual.

3. o cérebro mostra períodos ótimos (períodos

Sensíveis) para certos tipos de aprendizagem, que

Não se esgotam mesmo na idade adulta.

Ajuste de expectativas e padrões de desempenho às características etárias específicas dos alunos, uso de unidades temáticas integradoras.

4. O cérebro mostra plasticidade neuronal

(sinaptogênese), mas maior densidade sináptica não prevê maior capacidade generalizada de aprender

Estudantes precisam sentir-se “detentores” das

Atividades e temas que são relevantes para suas

vidas. Atividades pré-selecionadas com

Possibilidade de escolha das tarefas, aumenta a

responsabilidade do aluno no seu aprendizado.

5. Inúmeras áreas do córtex cerebral são

Simultaneamente ativadas no transcurso de nova

Experiência de aprendizagem.

Situações que reflitam o contexto da vida real, de

forma que a informação nova se “ancore” na

compreensão anterior.

6. O cérebro foi evolutivamente concebido para

Perceber e gerar padrões quando testa hipóteses

Promover situações em que se aceite tentativas e

aproximações ao gerar hipóteses e apresentação de

evidências. Uso de resolução de “casos” e

simulações.

7. O cérebro responde, devido a herança primitiva,

Às gravuras, imagens e símbolos.

Propiciar ocasiões para alunos expressarem conhecimento através das artes visuais, música e dramatizações.

O aprender e o lembrar do estudante a correr no seu cérebro. Conhecer como o cérebro funciona não é a mesma coisa do que saber qual é a melhor maneira de ajudar os alunos a aprender. A aprendizagem e a educação estão intimamente ligadas ao desenvolvimento do cérebro o qual é moldável aos estímulos do ambiente (FISCHER&ROSE,-1998). Os estímulos do ambiente levam os neurônios a formar novas sinapses. Assim, a aprendizagem é o processo pelo qual o cérebro reage aos estímulos do ambiente, ativando sinapses, tornado-as mais intensa.

Por enquanto, os conhecimentos oferecem mais perguntas do que resposta, mas cremos que a pedagogia neurocientífica está sendo gerada para responder e sugerir caminhos para a educação do futuro. Entretanto, proporcionar uma boa aprendizagem para o aluno não depende só do professor, pois é fundamental para uma educação que pretende ajudar o aluno a perceber sua individualidade, tornando o também responsável pelo ato de aprender, a proporcionar a sua habilidade, facilitar o processo de aprendizagem e criar condições de aprender como aprender.

É fundamental que professores estimulem individualmente a inteligência da criança, empregando métodos de ensino ou didática adequado para a criança para aumentar a motivação para o aprendizado. Cada pessoa tem de encontrar seu próprio caminho, já que não existe um único para todos (STERBERG & GRIGORENKG. 2003).

 Considerando que o aluno diferente lembra e integra informações com diferentes modalidades sensoriais, analisar como as pessoais se relacionam atuam e solucionam problemas, identificar os estilos específicos da aprendizagem tornou se bastante útil. (WILLIAM, APUD, MARKAVA. 2000). Cabe o professor ofertar, através de sua prática criar um ambiente que respeite as diferenças individuais permitindo que os aprendizes se sintam estimulados do ponto de vista intelectual e emocional.

Segundo cérebro humano existe aproximadamente cem bilhões de neurônios, onde cada um destes pode se conectar a milhares de outros fazendo com que os sinais de informações fluam maciçamente em várias direções simultaneamente, as chamadas conexões neurais ou sinapses.

Se os estados neurais são provenientes de padrões de atividade neural, então a aprendizagem é alcançada através da estimulação das conexões neurais, podendo ser fortalecido ou não dependendo da qualidade da intervenção pedagógica. Pois a aprendizagem, a memória, e as emoções ficam interligadas quando ativa a criança para discuti-la e a atender as necessidades que o educador passando, comprometendo a interagir com o educador em busca de informação, pois e através desse processo que os neurônios modificam o cérebro aos poucos trazendo resultados positivamente. Esse desempenho esta fazendo entre a neurociência e os educadores, com todo processo novo, é normal que ocorra dificuldades de comunicação entre o neurocientista e os educadores devido a linguagem diversa empregada em suas terminologias especificas profissionais, bem como a utilização de temas,métodos, lógicas, e objetivos diferente. Para a sala de aula a neurociência é e será uma grande aliada para identificação das crianças com várias dificuldades no processo de aprendizagem.

Considerações finais:

Partindo do pressuposto de que aprender é promover a aquisição de novos conhecimentos, e mudança cognitivos e comportamentais e que de todos esses processos resultam do funcionamento cerebral, compreender as bases neurobiológicas da aprendizagem torna-se fundamental na formação do professor no século XXI. Os sistemas a de ensino devem assegurar a inclusão escolar de um aluno com necessidades educacionais especiais, nenhum sistema de ensino poderá impor uma homogeneidade ou normalidade ideal. Educar na diversidade é hoje o grande desafio dos professores que enfrentam dificuldade em lidar em sala de aula, com crianças heterogêneos,que se diversificam entre criança com transtorno de aprendizagem, transtorno globais do desenvolvimento e deficientes físico.

A atenção á diversidade de capacidade, motivação e interesse dos alunos é um objetivo que os profissionais da educação estão tentando consumar há muitas décadas com maior ou menor sucesso. Mas agora é chegada a hora, a educação inclusiva é lei nº 12.764 de 27 de dezembro de 2012, que realta a institui a polita nacional de proteção dos direitos da pessoa com transtorno do aspecto autista, nenhum criança com transtorno poderá ficar excluído da escolar regular.

A neurociência oferece um grande potencial para nortear a pesquisa educacional e futura publicou ate hoje para uma melhor analise retrospectiva, mas, sem duvida, a neurociência se constitui como uma grande aliada do professor diante deste cenário tão diverso com a qual iremos nos deparar.

A neurociência nos traz um novo conceito do sujeito cerebral. Precisamos compreender que existe uma biologia, uma anatomia, uma fisiologia naquele cérebro que aprende que é único na sua singularidade dentro da diversidade de alunos em sala de aula.

Conhecer as características dos alunos com necessidade especiais, contida nos princípios humana que conhecer suas diversidades, a fim de traçar o melhor atendimento a ser ofertado para que ele possa desenvolver todas as suas capacidades, sem duvida, fará com que, nos professores busquemos conhecimento neurobiológico advindos das neurociências conhecimento, novas competências pedagógicas, promovendo através desta, pratica pedagógicas inclusão, respeitando as diversidades e a singularidade de nosso aprendizes.

Referencias:

AMARAL, Juliana Lino. A contribuição da neurociência na formação de professores. Cuiabá, ed. FEICS. 2013.

Cognição, neuropsicologia e aprendizagem: abordagem neuropsicológica e psicopedagogica.Petrópolis. RJ: vozes, 2007.

Neurociência e transtornos de aprendizagem: as múltiplas eficiências para uma educação inclusiva. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Wak editora,2010.

 OCDE- Organização de cooperação e desenvolvimento econômico. Compreendendo o cérebro:rumo a uma ciência do aprendizagem. São Paulo. sp: editora SENAC, 2002.

FERNANDEZ A. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagogica,clinica da criança e sua família;.

A FECHE Solange Castro 5ª edição. São Paulo. Martins Fontes, 1994.

Cole. M. Scribner, S. introdução em Vigtsky, L.S.a formação social da mente.

Bear,M.F. Connors, B.W. Paradiso, M. A. neurociência.

William, apud, markava.2000, A Contribuição  da neuro ciências. na formação educacional

Sterberg & Grigorenkg. 2003) Concepções de dificuldade de aprendizagem do estudante

(Reynolds, 2000; Smilkstein, 2003) Neuro ciência e a pratica educativa.

MELO. Carolina, Motivar com elogios. Revista Isto é.  edição fevereiro 2013

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