Em Vitória, Espírito santo, um exemplo absurdo do peso da balança da justiça, defendido pelo corporativismo do magistrado através da lei orgânica.
Um desembargador condenado por um colégio de outros magistrados, por atos ilícitos, ao invés de ser condenado por corrupção, recebeu sob forma de punição, uma aposentadoria compulsória no valor da pequena quantia de vinte e quatro mil reais.
Certo da impunidade, o advogado do mesmo, concedeu uma entrevista esclarecendo sem nenhum pudor, que a lei que julga o magistrado, não é a mesma que se aplica aos cidadãos da imprensa ou de outra área da sociedade. Para o remendo ficar pior que o furo dado, o imbecil, fardado com o terno da justiça e o diploma da OAB, escancarou um sorriso irônico ao defender o seu cliente perante a imprensa.
Diante da calamidade de se punir alguém, premiando com uma gorda aposentadoria, imagino que a frase hipócrita que nossa constituição prega, que todos somos iguais perante a lei,
Não passa de um agrupamento de palavras sem valor social algum.
Até quando será que a burguesia, irá engolir o povo com leis corporativistas?
Espero que no dia do juízo final, todos aprendam o que é realmente a igualdade, sem descriminação entre todos os seres de Deus.