A sociedade contemporânea está vivendo a era da tecnologia e mídias que se evoluem a todo instante. As informações chegam em mutirão e transmitidas em tempo real. O mundo não é o mesmo, a sociedade não é mais a mesma.

A cultura tecnológica ocasionou, portanto, mudanças também nas características e posturas dos indivíduos. Especialistas confirmam o surgimento de pessoas mais globais, visuais e que visam a praticidade: nativos digitais, crianças que nasceram já com a existência do computador que desconhecem um mundo onde não haja internet, celular, controle remoto, Orkut, etc. Adolescentes e jovens que gostam de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

E a partir deste contexto, surge um desafio para a escola, como orientar seus alunos a gerenciarem tantas informações. Antigamente, o conhecimento era detido por uma minoria, e os professores eram detentores do saber. Hoje com o recurso da internet é possível encontrar facilmente respostas para qualquer questionamento. 

Dado o exposto, torna-se preponderante que a escola também se evolua que busque novas metodologias que conquistem os seus educandos e construam neles a habilidade de criticar, observar e contextualizar os conceitos. Visto que esta é a função da escola conduzir o aluno a reconhecer que nem todas as informações são verdadeiras. Mais do que nunca a escola precisa ser mediadora do processo ensino-aprendizagem para que o aluno não perca o foco e seus objetivos.