1. INTRODUÇÃO

 

A literatura pode sugerir ao leitor um panorama cultural, social e antropológico com características ideológicas e comportamentais que marcam épocas e representações sociais, diretas ou indiretas. São desses aspectos que notamos nuances de crenças, pensamentos e pontos de vista.

Notadamente, a literatura foi dominada pela ótica masculina através dos tempos. Com isso, a visão patriarcal e até machista foi se difundindo e se naturalizando diante do processo histórico da humanidade. É lutando contra esse abafamento da voz de escritoras mulheres que a crítica feminista surge em uma tentativa heróica de produzir uma revisão sobre alguns conceitos e paradigmas que haviam sido plantados por uma longa cultura masculina.

A partir disso, a produção da análise crítica da literatura passa a ter um novo panorama, o ponto de vista da mulher. Procurando reavaliar o papel da mulher nas obras literárias e divulgar a escrita feita por mulheres.

Nesse contexto, o presente artigo procurará pontuar os principais aspectos do conto “Natal na barca”, de Lygia Fagundes Telles, sob o enfoque da crítica feminista. Contextualizando o conto na obra em que se encontra (Antes do Baile Verde), e seus entornos históricos que se fazem relevantes para um melhor entendimento. Procurando refletir sobre um conjunto de valores presentes nas particularidades do texto, subsidiado por teóricos que questionam conceitos patriarcais e que buscam a identidade feminina nas obras literárias.

 

 

* Aluno do 1º ano do Programa de Pós-Graduação em Letras (Stricto Senso), da Universidade Estadual de Maringá.

  1. REVISÃO TEÓRICA

 

A história do feminismo tem seu inicio no século XIX, percorre o séc. XX com momentos áureos nos anos 30, 60 e 70 quando começam as primeiras lutas políticas e sociais que produzem mudanças significativas na vida das mulheres. Um bom exemplo é a possibilidade do voto, oportunidades melhores no mercado de trabalho, quebra de tabus sexuais etc.

Mas esse movimento não é só marcado por idéias e fatos que reluzem uma bandeira isolada, mas sim a um conjunto amplo de medidas que levaram a uma descriminalização da mulher contra a opressão e, principalmente, melhorias nos direitos civis e políticos.    

A dominação masculina perpetuou-se como uma condição aceitável e até natural, proporcionando um resultado de violência que aparece claramente na produção artística, nesse caso particular a literatura. Essa situação criou uma lógica de dominação reconhecida no emprego da linguagem, do estilo, da ideologia, dos símbolos, naturalizando uma construção social totalmente arbitrária.

Nessa condição construída, análises literárias mantinham uma posição marcada pela diferença sexual (biológica), expondo uma assimetria “natural” entre a posição da mulher em oposição à do homem.  Essa oposição constitui a base da maioria das relações sociais estabelecidas até os dias atuais, apesar das grandes mudanças ocorridas no final do séc XX e inicio do séc. XXI, a base social ainda é androcêntrica e regida por conceitos biológicos.

 

“A ordem social funciona como uma imensa máquina simbólica que tende a ratificar a dominação masculina sobre a qual se alicerça: é a divisão social do trabalho, distribuição bastante estrita das atividades atribuídas a cada um dos dois sexos” (BOURDIEU, 2005).

 

      Além da condição biológica outros fatores mostram o processo de dominação e de formação da identidade da mulher representada na literatura. A classe social, a etnia, a função social demonstram as exigências postas para as mulheres e para os homens. Tomemos como exemplo o papel da esposa em oposição ao do marido, a dominada que deve cuidar da casa, cuidar dos filhos contra o mantenedor financeiro da família (dominante), que sai de casa para trabalhar e produzir as conquistas da família. Bourdieu (2005), analisa que essas oposições levam “a classificar todas as coisas do mundo e todas as práticas segundo distinções redutíveis à oposição entre o masculino e o feminino”.

      Essa clara divisão não é uma proposta estabelecida naturalmente, pois os corpos dos seres humanos não trazem esse conjunto de comportamentos e práticas sociais, mas isso se forma em um processo político e social que institui considerações para o discurso e a prática do homem e da mulher. Foucalt (1980), pensa o gênero como práticas da vida cotidiana, um “conjunto de efeitos produzidos em corpos, comportamentos e ralações sociais. Uma complexa tecnologia política”.

      Com esse entendimento, a crítica feminista vem provando que o gênero é uma representação, não natural, que se faz por uma construção cultural e histórica. Diante disso, essa corrente de estudo entendeu que a construção do masculino e feminino, também pode ser feita pela desconstrução, isto é, a possibilidade de romper com qualquer representação que se equilibrava somente na categoria sexual, desestabilizando construções ideológicas e políticas elaboradas dentro do discurso machista/patriarcal.

      O gênero (masculino, feminino) passa por uma construção subjetiva, produzindo uma representação que afeta a discussão das possibilidades do produto gênero, os personagens. Produto esse que o feminismo propõe discutir, desmistificar e criar um sujeito feminino. Hollanda (1994), fala desse sujeito feminino como uma “concepção ou compreensão do sujeito (feminino) não apenas como diferente de Mulher com letra maiúscula, a representação de uma essência inerente a todas as mulheres, O Verdadeiro Ser-Mulher”. 

      Um processo de construção da identidade feminina com isenção da ideologia androcêntrica, ou seja, um olhar a serviço do feminismo. Por isso, não se deve voltar à discussão em torno do sexo ou questões relativa ao corpo, mas sim expor uma preocupação que valorize uma identidade cultural, independente da classificação sexual.

      É com essa evolução dos estudos feministas que chegamos ao pós-feminismo desconstruindo essa “posição natural da mulher” na sociedade e na história. Trabalhando com discursos que procuram eliminar diferenças baseadas no sexo e efetivamente constituir um sujeito múltiplo, carregando a heterogeneidade própria do ser humano, isto é, não apenas estabelecer um tipo de mulher ideal representada, mas sim explorar as diversas possibilidades culturais que podem ser reconstruídas. Não mais Mulher e sim Mulheres, saindo de um discurso radical sobre a dominação e produzindo um sujeito feminino baseado “na feminilidade (mulher) e reposicionando a subjetividade feminina dentro do sujeito masculino”, (HOLLANDA, 1994). 

 

  1. ANÁLISE DO CONTO

 

3.1.           ENRREDO DO CONTO “NATAL NA BARCA”

 

Quatro passageiros entram em uma barca: o narrador, um velho bêbado e uma mulher com o filho doente, uma criança de quase um ano de idade. A mulher atrai a atenção do narrador, talvez por ser a única pessoa na barca com quem poderia conversar, já que o velho bêbado dormia. Eles passam quase a viagem inteira sem conversar, apesar do narrador apresentar uma vontade reprimida de travar um diálogo com a mulher, não o faz. A viagem chega perto de seu fim, com isso fica criada a expectativa de que haverá o diálogo entre as personagens. Ele acontece no final e é um diálogo importante para o narrador-personagem, pois provoca recordações. Nesse momento da narrativa, a um deslocamento no narrador-personagem por criar uma profusão de idéias e pensamentos que o atingem, como se estivesse perdido, isso torna a mulher tão especial mesmo sem ele entender o porque, são pontos obscuros.

Ao chegarem próximos do final da viagem, ele descobre que o filho da mulher estava morto, sendo o momento máximo da leitura, essa situação era desesperadora, pois a mulher já havia perdido um filho e aquele estava sendo levado para outra cidade por estar doente. Mas ela não percebe a “morte” de seu filho que estava em seus braços. Assim, esse fato trás uma grande carga dramática ao texto.

Quando o barco encosta na margem do rio, o narrador-personagem tenta rapidamente fugir daquela situação para não ser o porta-voz da desgraça e para também não presenciar a futura descoberta da mãe. Nesse instante em que se despede e procura a saída à mãe se levanta, a criança acorda e se desfaz o clímax.

Todos vão embora, mas o narrador-personagem é tocado pelos “tais laços humanos” que tanto evita durante toda a viagem, deixando em aberto uma grande possibilidade de sensibilização deste homem. 

 

3.2.           PERSONAGENS

 

Na história inteira os nomes dos personagens não são revelados. O narrador que também é personagem do conto é um homem que reconta uma história que ele tem medo de relembrar pela profundidade da experiência vivida: “Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca” (Telles, 1999, p. 105).   

Isso demonstra um certo negativismo e pessimismo do narrador-personagem que é caracterizado em um ambiente desolador e solitário, mas que ele gostava: “e me sentia bem naquela solidão” (Telles, 1999, p.105)

Outro traço interessante dele é a procura por não se envolver com nenhuma pessoa que estava no barco, demonstrando ser uma pessoa isolada com um certo ranço no entender da vida: “Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio” (Telles, 1999, p. 105).

 

A imagem construída pelo narrador, lembrando que o narrador em 1ª pessoa conta o que viveu e isso nem sempre é a verdade pura, mas sim a sua ótica particular dos fatos, é de um ambiente menor e isolado. Essa visão é sempre posta com um negativismo, com uma descrença na vida que se reflete em toda a narrativa: “Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade” (Telles, 1999, p.107).

A mulher do conto é descrita assemelhando-se a uma figura divina, em especial uma sugestão à figura de Maria mãe de Jesus: “Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga” (Telles, 1999, p. 105).

Diante dessa sugestão, a personagem tem um aspecto de simplicidade, de uma vida difícil e sofrida, mas ao contrário do próprio narrador ela apresenta um otimismo, uma força de viver e uma angelicalidade que faz dela uma personagem viva e com energia: “Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Vi que a suas roupas puídas tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade” (Telles, 1999, p.106).  

Uma mulher que em um tempo cronológico estimado de um ano perde um filho de mais de quatro anos; é abandonada pelo marido, mesmo vivendo bem com ele; e agora tem seu outro filho, com quase um ano de vida, doente e a caminho do médico em outra cidade. Com esse panorama doloroso o narrador estranha tamanha calma e confiança que ela demonstra: “E ali estava (ela) sem a menor revolta, confiante. Intocável” (Telles, 1999, p. 108).

O outro personagem é um bêbado com traje sujo e velho que conversa com um amigo invisível, dorme a maior parte da viagem e quando está acordado só se dirige a este amigo imaginário: “O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras a um vizinho invisível e agora dormia” (Telles, 1999, p. 105).

Aparecem outros personagens na história, mas estes só compõem o cenário, pois não apresentam nenhuma interferência direta no desenvolvimento do conflito.  O primeiro a aparecer é o farmacêutico de Lucena que aconselha a mulher a levar a criança com febre ao médico em outra cidade; a Duca que era a ex- namorada de seu marido e mulher com a qual ele foge deixando-a; a mãe que acolhe a filha após perder o marido; e o bilheteiro que aparece avisando o fim da viagem.      

 

3.3.           CENÁRIO

 

O Cenário é formado pela cidade na qual mora a mulher, Lucena que remete uma cidade pequena e sem infra-estrutura, isso fica evidenciado quando a mulher precisa consultar um médico e tem que viajar para outra cidade; por um grande rio que se apresenta com um caminho normal no trafego de pessoas e mercadorias para aquela região: ”(ela) Já tomei esta barca não sei quantas vezes” (Telles, 1999, p. 106); e o ambiente principal é a barca na qual acontece toda a história, uma barca que segue a linha característica dos outros elementos do cenário, uma barca “tão despojada, tão sem artifícios” (Telles, 1999, p. 105), com a “grade de madeira carcomida” (Telles, 1999, p. 105).

 

3.4.           POSIÇÃO DA MULHER NO CONTO

 

O conto resgata as mulheres que estão ocultas e lhes dá voz para externarem os seus dramas e sofrimentos em meio a uma sociedade cuja base está sobre os princípios autoritários do patriarcado.

Nesse sentido, a personagem mulher da história carrega consigo o filho, uma imagem típica da sociedade patriarcal, estruturas familiares definidas pela ideologia dominante: à mulher cabe a tarefa de cuidar e educar os filhos, e o homem a de sair de casa para trabalhar. Essa personagem cumpre quase que fielmente essa estrutura, mas é quebrada quando o marido a abandona e, a partir daí, ela toma o lugar/posição do homem.

O ato que mostra uma nova postura da personagem é quando ela sai de casa para procurar socorro para seu filho, apesar do conto ser caracterizado em um cenário excluso e afastado, nós percebemos a posição de luta e conquista da voz da mulher no conto.

É interessante notar que o conto apresenta comumente diálogos, isso indica que a voz integral e as palavras da personagem estão aparecendo sem a construção mascarada do narrador-personagem. 

Outro aspecto importante é a forma na qual a personagem interage com o homem, forma essa que explora o universo feminino sem caráter pejorativo e atinge o universo masculino introduzindo uma subjetividade feminina como Hollanda (1994), discutiu em sua teoria.

 

3.5.           A POSIÇÃO DO HOMEM NO CONTO

 

A visão da sociedade androcêntrica é descontruída nessa história. O papel de patriarca, força, dominação, retidão, trabalho, conquista etc é quebrado no conto com os personagens masculinos.

Isso fica evidente com o “velho, bêbado e esfarrapado”, um personagem que tem seu valor diminuído, ou seja, é socialmente rejeitado. Comprova-se isso entendendo a atitude dele, enquanto a ação da história acontece ele está dormindo, indiferente a sociedade que o cerca e não preenche nenhuma expectativa social estipulada pela cultural ocidental.

O narrador-personagem também foge dessa expectativa, pois fica claro que a sua presença em um ambiente tão isolado e solitário compreende uma certa fuga e despreparo para conviver em um grande grupo social. Com essa perspectiva ele demonstra um negativismo não empreendedor que descontrói a imagem do homem de conquistas e de força: “Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos” (Telles, 1999, p. 105).

 

3.6.           O SIMBOLISMO NO CONTO

 

O simbolismo é um recurso muito utilizado para compor idéias e comunicar sentidos do texto. Para Bonnici (2004) “o símbolo é um objeto que representa algo mais. É algo concreto que representa um abstrato”.

Nessa perspectiva, o conto apresenta três símbolos significativos na construção de sentido e significado ao texto. Podemos perceber que alguns artifícios simbólicos ampliam as possibilidades de leitura de um texto, é o que ocorre nesse conto.

O primeiro símbolo que aparece é temporal: “E era natal” (Telles, 1999, p.105). O natal marca para os cristãos o nascimento de Jesus que é celebrado como uma época de passagem, de um divisor de águas, no qual Jesus marca o novo tempo para a cultura cristã ocidental.

No conto o narrador-personagem que inicia a história mergulhado na solidão e na amargura, tem o seu interior tocado ao final do texto. Isso se evidencia por um outro símbolo menor que constata essa mudança na água do rio. No início ele percebe que a água do ria está gelada, sugerindo uma metáfora com a sua própria vida, mas ao final do texto ele percebe o mesmo rio de outra forma: “E pude imaginá-lo (o rio) como seria de manhã cedo: verde e quente. Verde e quente” (Telles, 1999, p. 110), sugerindo uma mudança no olhar do personagem sobre a sua vida em uma imagem de esperança e vida nova.

Essa mudança constatada aparece claramente nas oposições de idéias, mortos/vivos, escuridão/natal. A importância dessa especificação da época do ano em que os fatos ocorrem relaciona-se com o estado de espírito do narrador e com os acontecimentos descritos no desfecho.

Outro fator importante que demonstra a relevância desse símbolo é a caracterização da personagem feminina assemelhando-se a figura de Maria, mãe de Jesus. É a partir do contato com uma jovem mulher com uma criança nos braços que um homem sem fé, o narrador, é tocado pelos “laços humanos”: “-os tais laços humanos – já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. Mas agora não tinha forças para rompê-los” (Telles, 1999, p. 107).

O rio e o barco são símbolos importantes no texto. O rio que marca passagem, ciclo, vida etc é posicionado como caminho a ser percorrido pelos personagens da história. Esse caminho fica evidente quando o narrador-personagem cruza com a mulher na barca que percorre o mesmo rio. Essas histórias de vida são marcadas por aquela passagem. É como se um ciclo fosse completo para outro iniciar. Essa posição do rio como um caminho fica evidente quando o narrador se posiciona olhando para o rio e isso sugere o repensar sobre um ciclo, um caminho feito: “Saí por último da barca. Duas vezes voltei-me ainda para ver o rio” (Telles, 1999, p. 110).

Já o barco adquire um significado essencial neste conto. Ele pode ser tomado como uma referência ao isolamento e à exclusão de certos grupos sociais, dentre eles a mulher, o bêbado e o homem solitário. E também pode servir de instrumento que leva de um lado para outro, ou seja, um instrumento que propicia a mudança, que junta, aproxima, envolve.

É dentro da barca que se passa a trajetória de nosso narrador e da personagem feminina, caracterizando-o como um instrumento que conduz uma situação que parte de noite e chega de dia: “Debrucei-me na grade da barca e respirei penosamente: era como se estivesse mergulhado até o pescoço naquela água” (Telles, 1999, p. 109).

 

  1. CONCLUSÃO

 

No conto analisado o tema central é a fé, a força que a fé verdadeira transmite àqueles que acreditam, como o narrador constata “Aí estava o segredo daquela confiança, daquela calma. Era a tal fé que removia montanhas...” (Telles, 1999, p. 108).

Com isso, nota-se um trabalho da autora em reconstruir imagens sobre os personagens encontrados na história. Promovendo uma desconfiguração da imagem da mulher como dominada e protetora da casa e ao mesmo tempo desclassificando o homem como o dominador, sujeitando-o a uma posição inferior (bêbado ou desorientado).

São traços que permitem refletir de modo inicial a situação das mulheres na sociedade e a voz que algumas conseguem atingir. Conforme se evidenciou, a mulher continua assumindo papéis que, a rigor, atestam a sua submissão frente às demandas sociais machistas, mas já se apresenta uma voz que rasga essas posições pré-estabelecidas.

Isso sugere uma reflexão do sofrimento e abandono que esse sistema ocidental e patriarcal gerou ao longo da história na mulher e também se estende ao universo masculino como foi analisado na obra.

 

  1. BIBLIOGRAFIA

 

BONNICI, T. Short stories: an anthology for undergraduates. Maringá: UEM, 2004.

 

BOURDIEU, P. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

 

FOCAULT, M. The history of sexuality.(1980) IN: HOLLANDA, H.B. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro, 1994.

 

TELLES, L. F. Antes do baile verde: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

 

HOLLANDA, H.B. Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro, 1994.

 

 

 

 

 

 

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