Saiu uma notícia, onde a chamada era que uma empresa norte-americana de calças jeans, teria que tirar de circulação um comercial, publicado na página do Jornal The New York Post, em que aparecia uma modelo vestida de calça jeans e nua da cintura para cima, onde seus seios apareciam sem mamilos, apagados por efeitos computadorizados (está aí, uma forma de sair em fotos sem barriga).

A atitude foi considerada danosa à educação das crianças, que poderia causar um trauma nas mesmas, pois boa parte delas foi amamentada nos primeiros meses de vida, sabendo que os seios tem mamilos e agora ficariam com uma visão psicológica atrofiada desta parte genética do corpo humano.

Em primeiro lugar eu gostaria de conhecer essas crianças americanas que lêem o The New York Post, pois devem ser as mesmas que investem na bolsa de valores e que acabam levando as nossas empresas à falência, além da alta incontrolável dos juros.

Em segundo lugar, eu acho que ver desenhos animados, onde os personagens cortam as cabeças dos coleguinhas que não dividem o seu lanchinho, talvez, seja um pouco traumático também. Bom, sei lá! Não sou especialista.

Aqui no Brasil, um país onde mamar nas tetas é a principal forma de sobrevivência e o principal indicador de sabedoria, poderá realmente causar sérios danos à nossa população vir saber que mamilos não existem ou não existirão mais.

Será um trauma irreversível para todo o país e gerar uma quebradeira geral, afetando primeiro, a construção civil, pois as empreiteiras pararão de construir, não tendo mais aqueles contratos, em que uma sala de aula custa o mesmo que um viaduto (isto porque eles consideram a educação mais importante do que tudo).

Você vai perguntar: então quanto custa um viaduto? Não custa nada, pois não os constróem. Eles compram jatinhos para não precisar andar de carro.

Enfim é preciso tirar urgente essa propaganda de circulação, antes que chegue até aqui no Brasil, sob pena de colapso social e perda total da identidade nacional de um país que é dividido somente em duas categorias: a dos que estão mamando e a dos que estão querendo mamar.

Sérgio Lisboa.