ROCHA, A. B.

1 - INTRODUÇÃO

Musicoterapia é a utilização da música e/ou de seus elementos constituintes, ritmo, melodia e harmonia em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, relacionamento, aprendizado, mobilização, expressão, organização. Na rede hospitalar esse processo pode ser desenvolvido para fins terapêutucos relevantes, a fim de atender as necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas dos pacientes. A musicoterapia busca desenvolver potenciais e/ou restaurar funções do indivíduo para que ele ou ela alcance uma melhor qualidade de vida, através de prevenção, reabilitação ou tratamento.

O uso da música como método terapêutico vem sendo usado desde o início da história humana. Alguns dos primeiros registros a esse respeito podem ser encontrados na obra de filósofos gregos pré-socráticos. A sistematização dos métodos utilizados só começou, no entanto, após a Segunda Guerra Mundial, com pesquisas realizadas nos Estados Unidos. O primeiro curso universitário de musicoterapia foi criado em 1944 na Michigan State University.

2 - MATERIAIS E MÉTODOS

Convidar semanalmente vários conjuntos de música gospel para cantar nas enfermarias, música à capela suave, sendo esses grupos selecionados e agendados previamente pela própria direção do Hospital.
Uma vez por semana esses conjuntos fariam suas apresentações em uma clínica da unidade hospitalar de acordo com a disponibilidade do setor, não interferindo assim no bom andamento da rotina de trabalho dos profissionais de saúde.

3 - RESULTADOS POSSÍVEIS

De acordo com algumas pesquisas realizadas por Lisa M. Gallagher, uma das autoras do estudo sobre musicoterapia, pacientes submetidos a essa técnica melhoram suas funções respiratórias, reduzem o quadro de ansiedade e dor, melhoram consideravelmente o humor. Após algumas sessões de músicoterapia até mesmos os acompanhantes dos pacientes são beneficiados, já que podem contemplar a melhora do quadro de seus entes queridos.

4 - CONCLUSÃO

De acordo com os vários estudos e pesquisas desenvolvidas nessa área, torna-se viável a experimentação dessa técnica como terapia coadjuvante no tratamento de pacientes internados, beneficiando dessa forma a recuperação dos enfermos e a possível diminuição do uso de psicotrópicos no tratamento de quadros ansiolíticos e psicossomáticos.

5 ? BIBLIOGRAFIA

RUDD, E. & WROBEL V. B. Caminhos da Musicoterapia. São Paulo, SP, 1990.
GALLAGHER, L. M. , HUSTON, M.J.,NELSON, K.A.,WALSH, D. & STEELE A. L. Music Therapy in palliative medicine. Cleveland, USA, 2000.