Mulher Objeto, Violência de Gênero!
Publicado em 30 de junho de 2010 por Eduardo Dalla Costa
Parece algo simples uma empresa colocar mulheres bonitas com corpos esculturais, dentro de roupas que fazem ressaltar ainda mais seus atributos femininos, nos quais a classe masculina se deleita.
Isso não teria nada de mais, se não fosse o apelativo, algo que notadamente denigre a imagem da mulher, tornando-a apenas um corpo, sem pensamentos, sem vontades e nem inteligência. Utilizam dessa forma de propaganda para vender roupas, ou alguma academia de ginástica, não, para vender pneus, carros, som automotivo, coisas do gênero e digo mais, estas pessoas que ali se prestam a este papel, o fazem por necessidade, sendo apenas o chamariz para que vendedores, do sexo masculino é claro, efetuem a venda e recebam a comissão por isso, não que essas moças não recebam pela exposição, mas o grande montante não vão para elas.
Se isto não fosse um problema sério de gênero, não seria, quase que na sua totalidade, os homens quem criam, projetam, constroem e vendem, servindo a mulher apenas como propaganda, como um outdoor inerte, como disse antes, a mulher é o chamariz, senão, vejamos, por que utilizar nos eventos mulheres bonitas nos estandes vestidas com roupas provocantes, que ficam ali sorrindo e distribuindo panfletos, quando lá dentro quem vende, explica, ensina é muita vez o homem.
Muito me entristece quando vejo parlamentares com pensamentos deturpados, sendo que deveriam eles mesmos tomar a frente para coibir este tipo de situação. Mas antes de ser parlamentar, são homens e em sendo homens, são quase que em sua maioria, machistas e o são de tal forma que não se satisfazem em o sê-lo somente pra si, precisam expor o que sentem, mostrando assim o quão macho é e com isso são exemplos para outros se portem da forma iníqua que se portam.
O mais triste e difícil de combater é o machismo feminino, que são as mulheres que deixaram arraigar em seu ser o machismo, fazendo a divisão do que DEVE a mulher fazer e o que PODE, se quiser, o homem fazer.
Lembro de uma história contada pela Dra Lindinalva em uma de suas inúmeras palestras sobre Violência de Gênero,que diz o seguinte: em uma família existiam duas crianças uma menina e um menino, os quais adoravam música, o pai deu um violão para o filho homem, para que ele pudesse pegar a estraga e ganhar o mundo sem depender de ninguém, com seu violão nas costa foi-se e para a menina deu-se um piano,grande bonito, Pesado, para que ela pudesse ficar sempre ali, sem sair do lugar, pois lugar de mulher é em casa e do homem o mundo.
Muitos acharão que estou maluco, exagerando, mas se prestarem a atenção são nessas coisinhas bobas, não tão bobas, simples, não tão simples, que começam os grandes problemas, esses sim são grandes, e é a sentença de MORTE para milhares de mulheres em todo o mundo.
Querem um exemplo, que para muitos não foi nada, um do jogador de futebol que certa vez disse que qualquer um bate em mulher, como se isso fosse normal e que em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher.
Creio eu que este cidadão está completamente errado em sua afirmação, se formos pensar da forma egoística deste jogador, deveremos deixar crimes e mais crimes acontecerem e ficarmos calados, como se nada tivesse acontecendo, é isso?
Posso dizer com firmeza que a grande maioria dos crimes ocorridos hoje em nossa sociedade, todos, podem ter nascido de uma violência de gênero, doméstica, que de tal forma maculou a mente da criança, por ter sofrido a violência ou até mesmo somente presenciado, e com isso veio a praticar algum delito, crime, alguma transgressão.
Logo não devemos ficar inertes às brincadeiras, que talvez não tenha o cunho de brincadeira, inconscientemente; devemos sim, falar, denunciar, e não deixar que essas barbaridades aconteçam.
Vamos ter um lar saudável, com todos os membros felizes e com igualdade de gênero, utopia, não, vontade de um mundo melhor.
Desejo a todos que até aqui chegaram, sejam homens ou mulheres, que tenham uma alma feminina, pois só assim o mundo se encherá de encantos e alegrias.
Eduardo Dalla Costa Rodrigues
@eduardo_dalla
Isso não teria nada de mais, se não fosse o apelativo, algo que notadamente denigre a imagem da mulher, tornando-a apenas um corpo, sem pensamentos, sem vontades e nem inteligência. Utilizam dessa forma de propaganda para vender roupas, ou alguma academia de ginástica, não, para vender pneus, carros, som automotivo, coisas do gênero e digo mais, estas pessoas que ali se prestam a este papel, o fazem por necessidade, sendo apenas o chamariz para que vendedores, do sexo masculino é claro, efetuem a venda e recebam a comissão por isso, não que essas moças não recebam pela exposição, mas o grande montante não vão para elas.
Se isto não fosse um problema sério de gênero, não seria, quase que na sua totalidade, os homens quem criam, projetam, constroem e vendem, servindo a mulher apenas como propaganda, como um outdoor inerte, como disse antes, a mulher é o chamariz, senão, vejamos, por que utilizar nos eventos mulheres bonitas nos estandes vestidas com roupas provocantes, que ficam ali sorrindo e distribuindo panfletos, quando lá dentro quem vende, explica, ensina é muita vez o homem.
Muito me entristece quando vejo parlamentares com pensamentos deturpados, sendo que deveriam eles mesmos tomar a frente para coibir este tipo de situação. Mas antes de ser parlamentar, são homens e em sendo homens, são quase que em sua maioria, machistas e o são de tal forma que não se satisfazem em o sê-lo somente pra si, precisam expor o que sentem, mostrando assim o quão macho é e com isso são exemplos para outros se portem da forma iníqua que se portam.
O mais triste e difícil de combater é o machismo feminino, que são as mulheres que deixaram arraigar em seu ser o machismo, fazendo a divisão do que DEVE a mulher fazer e o que PODE, se quiser, o homem fazer.
Lembro de uma história contada pela Dra Lindinalva em uma de suas inúmeras palestras sobre Violência de Gênero,que diz o seguinte: em uma família existiam duas crianças uma menina e um menino, os quais adoravam música, o pai deu um violão para o filho homem, para que ele pudesse pegar a estraga e ganhar o mundo sem depender de ninguém, com seu violão nas costa foi-se e para a menina deu-se um piano,grande bonito, Pesado, para que ela pudesse ficar sempre ali, sem sair do lugar, pois lugar de mulher é em casa e do homem o mundo.
Muitos acharão que estou maluco, exagerando, mas se prestarem a atenção são nessas coisinhas bobas, não tão bobas, simples, não tão simples, que começam os grandes problemas, esses sim são grandes, e é a sentença de MORTE para milhares de mulheres em todo o mundo.
Querem um exemplo, que para muitos não foi nada, um do jogador de futebol que certa vez disse que qualquer um bate em mulher, como se isso fosse normal e que em briga de marido e mulher ninguém deve meter a colher.
Creio eu que este cidadão está completamente errado em sua afirmação, se formos pensar da forma egoística deste jogador, deveremos deixar crimes e mais crimes acontecerem e ficarmos calados, como se nada tivesse acontecendo, é isso?
Posso dizer com firmeza que a grande maioria dos crimes ocorridos hoje em nossa sociedade, todos, podem ter nascido de uma violência de gênero, doméstica, que de tal forma maculou a mente da criança, por ter sofrido a violência ou até mesmo somente presenciado, e com isso veio a praticar algum delito, crime, alguma transgressão.
Logo não devemos ficar inertes às brincadeiras, que talvez não tenha o cunho de brincadeira, inconscientemente; devemos sim, falar, denunciar, e não deixar que essas barbaridades aconteçam.
Vamos ter um lar saudável, com todos os membros felizes e com igualdade de gênero, utopia, não, vontade de um mundo melhor.
Desejo a todos que até aqui chegaram, sejam homens ou mulheres, que tenham uma alma feminina, pois só assim o mundo se encherá de encantos e alegrias.
Eduardo Dalla Costa Rodrigues
@eduardo_dalla