MULHER: O PROCESSO DE FORMAÇÃO DE UM GRUPO, SOB A ORIENTAÇÃO DA ENFERMAGEM.

 Elizabeth Lima de Souza1

 Resumo

 A convivência em grupo tem por intuito motivar e instigar a participação, a troca de experiência e o aprender contínuo. Conciliado a esta ideia, o enfermeiro do ESF (Estratégia Saúde da Família) tem papel primordial em orientar sua área ou micro área de abrangência e fazer valer a prática real da educação em saúde na comunidade. Optar por um público alvo não é tarefa fácil, mas ao observar que a mulher, dona de casa, é de certa forma mais carente desta atenção o planejamento de aplicação flui melhor e deixa claro que haverá um maior retorno participativo por parte destas. O enfermeiro precisa inovar e buscar meios de por em práticas suas atribuições, mas para isso precisa manter um compromisso e analisar a real necessidade de se aplicar em um grupo tudo aquilo que aprendeu no decorrer de sua vida acadêmica. Estudos confirmam que Grupos Focais garantem maior participação ativa já que direcionam o tema a ser abordado e são flexíveis para com os envolvidos no sentido de direcionar um caminho ou um meio de, por exemplo, resolver determinado problema. Sabe-se que na prática há uma escassez por essa temática, evidenciando assim sua importância. Este estudo tem por objetivo direcionar o enfermeiro para a implementação de um grupo, no papel de facilitador, e ampliar sua visão direcionada a mulheres da meia idade, que tiveram suas vivências e algo a ser compartilhado, que tem seus problemas, suas famílias e muitas vezes não sabem como agir diante das situações, que não sabem em quem confiar e se sentiriam seguras em um grupo acolhedor, além do que organizado por um enfermeiro capacitado, pronto para ajudar.

 PALAVRAS CHAVES: Enfermeiro, Grupos focais, Educação em saúde, Mulher.

 1 Graduanda do Curso de Enfermagem, Faculdade Terra Nordeste – FATENE, Caucaia/CE.