Depois de muito tempo divorciado, passei a observar e anotar certos comportamentos que via nas mulheres com quem me relacionei. Dessas anotações, duas em particular me chamaram a atenção:

1)      Tentam invadir um espaço que não lhes foi dado,  e;

2)      Mostram ser o que não são.

E claro que tais deduções só foram possíveis, na medida em que a experiência foi se acumulando nesses ombros e os anos se passando.  A partir daí, deduzi que elas, particularmente, conseguem se moldar mais  facilmente as situações que lhe são impostas, muito mais rapidamente que nós, homens. Além do mais, percebem quando o barco esta a deriva e tratam logo de arrumar um jeito de cair fora da situação de dificuldade. Não tenho relatos de nenhuma que se submeteu a procurar os buracos que estavam fazendo o barco afundar. E isso esta baseado apenas em experiências pessoais.

É claro que toda regra tem exceção, que há mulheres que arregaçaram  as mangas e foram ao trabalho, disputar em pé de igualdade com os homens altos cargos, alem de continuarem sendo excepcionais mães, porem, quando entra em jogo questões sentimentais e que dizem respeito aos alicerces de um lar, são capazes de agir premeditadamente, fingindo sentimentos e se fazendo de vitimas, conforme o caso. A própria lei as protege dessa forma.

Não pretendo discorrer caso a caso, apenas desmistificar alguns mitos de "fragilidade", e traçar um paralelo com os dias atuais.

Não muito distante, quando um casal se unia em sagrado matrimonio e dali resultava filhos, quase que na maioria dos casos a mulher parava de trabalhar e o homem passava então, a ser o único mantenedor do lar. Com o passar dos tempos, passaram a cobrar uma posição de destaque das mulheres na sociedade. Em resumo, que deixassem de ser meras donas de casa (como se isso fosse algum demérito), educadoras de filhos, para lutarem por igualdade.

É bem verdade,  que em muitos casos, a mulher se destaca com mais qualidade no desenvolvimento das atividades profissionais, porem, criou-se uma competição desenfreada pelo poder de arrecadação.

De uma sociedade machista, vemos hoje uma sociedade dividida. Valores se perderam ha muito tempo, famílias se separaram e se isolaram, ou seja, aquilo que antes unia a família, berço sagrado de qualquer sociedade, hoje a vem destruindo gradativamente.

Conversando com mulheres entre 50 e 65 anos, especialmente mães e amigas próximas, pude perceber que, de uma maneira geral, elas acusam os pais atuais de estarem abandonando seus filhos nas escolas, que não os esclarecem sobre questões de sexo e drogas e que são eles os responsáveis pelos casos de "gravidez indesejada" entre outros problemas.

Ora, sobre o que então,  estamos falando:

1)      Os casos de gravidez são recentes?

2)      Os jovens se afastaram da religião ontem?

3)      Nossos pais, que hoje se encontram com 60, 70 anos, não visitam mais os parentes por quais motivos?

Hoje tenho pouco mais de 40 e não me lembro de em nenhum momento, em minha infância, ser chamado para conversar sobre o que seria certo e errado. Aprendi com o tempo e com os exemplos que via em casa, amigos de rua, familiares.  Contudo,  tracei uma linha de ação para não me meter em confusão e fui bem sucedido.

Então o problema não é a falta de religiosidade, péssimos exemplos em novelas, programas apelativos entre outros, que até podem contribuir. O problema esta apenas na colocação de limites. A ausência da figura materna ou paterna em casa traz ao jovem a sensação de que pode fazer tudo e quando ele coloca na sua cabeça a idéia, á noite, quando os pais chegarem, já estará decidido.

Temos tanta tecnologia hoje e não nos falamos de verdade. Pura ironia.

Nesse ponto, a existência de uma mãe em casa serve, alem de todas as benesses conhecidas, como fator bloqueador e inibidor, sem acarretar transtornos de qualquer espécie.

Espero que o nobre leitor possa refletir sobre essas considerações.