Como mudanças são difíceis, quanto mais eu quero mudar, mas eu me vejo da mesma forma ou até mesmo pior, eu sei que isso é bom querer ser uma pessoa melhor a cada dia, mas isso dificulta a minha caminhada, me torno punidora de mim mesma, quando não consigo cumpri as regras impostas por mim, ou seja eu coloco um fardo pesado sobre mim, busco uma perfeição que não existe, e, me frustro por isso. Não busco por padrão de beleza, e nem tenho necessidade de ganhar muito dinheiro. O que eu valorizo mesmo são minhas condutas meu caminhar por esse mundo em que eu vivo, não me permito ser feliz, se isso inclui a infelicidade de alguém, vivo baseada no que, os outros vão pensar a respeito de algum comportamento que eu venha ter, que não se enquadra no padrão que eu já formei na minha mente, e, automaticamente na mente dos que me rodeiam. Tenho que aprender que ser humano é cometer falhas, erros, é as vezes magoar e ser magoada. É decepcionar as pessoas em minha volta, e, saber que da mesma forma que eu amo e aceito as pessoas como elas são, eu também devo me aceitar, tenho que entender que a vida é isso: É chorar é sorrir, cair, levantar, brigar se reconciliar, e que somos seres imperfeitos em busca da perfeição, e, que se, eu, não me aceitar do jeito que eu sou, ninguém me aceitará. E que eu preciso de mudança, mas no limite, nada exagerado, e que eu preciso me amar e preciso me compreender, ou seja, eu preciso me conhecer, me aprofundar dentro do meu interior, e, ter consciência de que existe algumas cadeias invisíveis que me prende, que me algema, que me sufoca, e  pouco a pouco, conseguir vencer, pois quando eu conheço minhas fragilidades e meus medos, começa a ficar mais fácil de encara-los, e supera um a  um, agora se eu virar as costas para eles, tentar fingir que eles não existem, provavelmente eles me dominarão, e me farão prisioneira de mim mesma. Ou, seja, me tornarei carcereiro e prisioneiro ao mesmo tempo, podemos viver em cadeias e sermos livres, e podemos viver livres no corpo mais presos na alma. Por isso eu preciso querer ter a alma livre e feliz, e isso não depende de psicólogo ou psiquiatra, ou de antidepressivo, mas, depende de algo chamado eu quero, vencer a mim mesma, todos os dias é uma luta diária, conosco mesmo entre o “bem e o mal”, e vencerá quem estiver mais preparado.