As crenças a respeito do que acontece após a morte são muito divergentes. O desconhecimento da origem da vida, certamente, contribui muito para isto. Algumas pessoas acreditam que a morte encerra a vida permanentemente. Outras acham que a morte precede o recomeço de uma nova vida. Outras creem que a morte propicia a evolução da vida. Entretanto, muito poucas pessoas acreditam que a morte possa provocar a involução da vida. Talvez seja assim, porque esta última crença requer um conhecimento muito profundo da realidade.

A melhor maneira de demonstrar a viabilidade da involução da vida é através de uma analogia entre o universo e o “origami”.  O origami  é a arte tradicional japonesa de representar seres e objetos através de dobraduras de papel. O universo pode ser visto como um conjunto de “origamis” (seres) superpostos que se integram perfeitamente uns aos outros. As existências (vidas) de todos esses seres estão condicionadas ao funcionamento de processos naturais. Quando a morte interrompe o funcionamento destes processos ocorre a involução, pois a decomposição de um ser equivale à desmontagem de um origami. Em suma, os fatos corroboram com a crença de que a morte está a serviço da involução da vida.

Para provar definitivamente que a vida pode involuir é preciso demonstrar que todas as vidas do universo se originam de uma única vida. Em outras palavras, é preciso demonstrar que o universo inteiro, do micro ao macrocosmo, é criado e mantido por algo vivo que pode atuar como agente da materialização e pré-matéria-prima simultaneamente. A expressão pré-matéria-prima foi utilizada porque neste caso o insumo tem que ser imaterial. Em suma, para provar que a vida pode involuir seria preciso descobrir de que “papel” os “seres” (origamis) são feitos e qual é o seu dobrador, ou seja, qual é a fonte de todas as coisas.

A principal razão para supor que a morte propicia que a vida regrida a uma condição anterior é a seguinte: Um “ser” somente pode transformar-se em um “não ser”, isto é, deixar de ser. Para algumas pessoas este “não ser” é algo que não existe, isto é, um “nada”. Contudo, esta visão contraria a lógica, pois “Na natureza nada se cria! Nada se perde! Tudo se transforma!” Em outras palavras, um ser não pode se originar do “nada” nem vice-versa. Todo ser tem que se originar de outro ser. Platão pensava parecido com isso, pois para ele o “não ser” era apenas outro tipo de “ser” e não o “nada”. Obviamente, este outro tipo de “ser” precisaria bem diferente dos seres que conhecemos. Para mais informações sobre o “não ser” clique aqui.

Descobrir se a morte propicia o fim, o recomeço, a evolução ou a involução da vida parece uma utopia, pois requer os seguintes conhecimentos que são muito difíceis de obter: Primeiramente, é preciso identificar a fonte de todas as coisas; Depois, é imprescindível descobrir como esta fonte consegue criar todos os seres do universo sobre si mesma. Você pode até não acreditar, mas já existe uma visão 100% lógica do mundo que consegue mostrar tudo isso e muito mais. Esta visão está minuciosamente descrita na Teoria do Big Brain. Para saber mais dela, leia o artigo “Uma visão surpreendente do universo”.  Para conhecer outras reflexões sobre a morte clique aqui.