A presente monografia buscou abordar os impactos ambientais decorrentes do assoreamento, sofridos pela “Lagoa da Pampulha”, localizada no município de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, a qual inicialmente servia de ponto de encontro de banhistas, desportistas, famílias e turistas das mais diversas nacionalidades, por fazer parte do complexo arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer. E hoje, se tornou em alguns pontos um verdadeiro esgoto a céu aberto. O mau cheiro é tanto que causa um desconforto para as pessoas que passam em determinados trechos da lagoa, isso, sem falar na poluição visual.

            As consequências socioambientais detectadas na Lagoa da Pampulha, se deram pela ocupação desordenada de sua bacia hidrográfica, que se iniciou tão logo a sua reinauguração na década de 1950, agravando-se ainda, a partir dos nos anos 80, ocasionando o assoreamento da lagoa. E ainda, pelo fato do Poder Público tratar a situação com descaso e, não investir em saneamento básico, pela falta de uma política de educação ambiental eficiente em torno do problema, quando da sua gênese, acarretando um agravamento desmedido e de difícil reparação, conhecido por assoreamento.

           Justifica-se este estudo, pois nos últimos anos a Lagoa da Pampulha tem sofrido uma redução significativa em seu espelho d’água. Além de ter sua característica modificada, devido ao assoreamento, bem como a contaminação da água, comprometendo todo ecossistema. 

           Trata-se de uma pesquisa do tipo descritiva, para a qual foi realizada uma pesquisa de campo com entrevistas e visitas técnicas as Organizações não Governamentais (ONGs) imbuídas no trabalho de recuperação da lagoa, em artigos técnicos, artigos publicados na internet, jornais e revistas onde se estabelece um ponto central, concentrando a preocupação em recuperação da barragem da Pampulha. Pois, apesar de se tratar de um assunto bastante preocupante e vivenciado também em outros estados, não existe doutrina disponível específica acerca deste tema.