RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE O SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS E DESCUMPRIMENTO DE DISPOSITIVIOS LEGAIS E REGULAMENTARES, ELABORADO EM CONEXÃO COM A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.

 Aos Administradores da

Empresa MODELO S.A.

Porto Alegre – RS

Prezados Senhores:

 1.- Examinando as demonstrações financeiras da empresa Modelo S.A., referente ao exercício findo em 2000x2, de acordo com as normas brasileiras de auditoria e emitimos relatório sobre essas demonstrações financeiras datado de 30 de junho de 2000x2.

 2.- Em nossa auditoria, selecionamos e executamos procedimentos de auditoria para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações apresentadas nas demonstrações financeira. Dentre esses procedimentos obtivemos entendimento da empresa e do seu ambiente o que inclui o controle interno da empresa Modelo S.A., para a identificação e avaliações dos riscos de distorção relevantes nas demonstrações financeiras, independentemente se causado por fraude ou erro. Na avaliação, segundo as normas de auditoria o auditor considera os controles internos relevantes para elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da empresa, estas atividades não tem o objetivo de expressar opinião sobre a eficácia dos controles internos.

 3.- Ante o exposto, anexamos ao presente relatório as descrições dos aspectos relevantes do controle interno, sumariadas ao anexo “A”. As demonstrações financeiras foram elaboradas diretamente sob a responsabilidade da diretoria da empresa.

 4.- A administração da empresa é responsável pelos controles internos por ela determinados como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante independentemente se causado por fraude ou erro. No cumprimento dessa responsabilidade, a administração faz estimativas e toma decisões para determinar os custos e os correspondentes benefícios esperados com a implantação dos procedimentos de controle interno.

 5.- Como resultado dos nossos procedimentos, foram identificados as seguintes deficiências significativas de controle interno, como sejam:

 a) A composição física do caixa, encontramos um cheque emitido na data de 01/01/2000x2, pelo tesoureiro Sr. João da Silva, compondo o saldo do caixa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais).

            Isso faz com que, o saldo do caixa não demonstre a real situação patrimonial da empresa Modelo S/A.;

 b) Na ficha razão – BANCOS, os históricos dos lançamentos estão incompletos;

             Assim, dificultado a conferência entre os registros e os fatos ocorridos na empresa.

 c) Existência física em estoque (10 unidades), difere do controle de estoque (11 unidades), que difere por sua vez do saldo contábil;

             Portanto este controle de estoque está totalmente fragilizado,

 d) Falta identificação do processo de compra com fornecedor xyz;

 e) Não cumprimento da exclusividade de fornecedor;

 f) Falta resposta da circularização do fornecedor 123;

 g) Contabilização da depreciação estão errados.

 6.- Os nossos comentários referem-se aos controles internos em vigor quando da execução de nossos trabalhos de auditoria, que foram concluídos em 30 de junho de 2000x2. Não efetuamos nenhum procedimento de auditoria posteriormente a referida data.

             Não foram consideradas eventuais modificações por ventura ocorridas após essa data.

 

Porto Alegre, 30 de junho de 2000x2.

Andréa & Bittencourt – Auditores Independentes

CRC/RS n° 18.789

Andréa Bittencourt

Responsável Técnica

CRC/RS n° 19.467

 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRÇÕES CONTABÉIS.

 EMPRESA MODELO S.A.

             Examinando as demonstrações financeiras da empresa Modelo S.A., compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 200x2 e as respectivas demonstrações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para exercício findo naquela data; assim como resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

 Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

             A administração da empresa Modelo S.A. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis aplicáveis as pequenas e médias empresas (NBC 19.41), com a faculdade conferida pela Resolução CFC n° 1.319/10, descrita na nota explicativa n° 01 às demonstrações financeiras, e pelos controles internos que ela determinou como necessárias para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorções relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

 Responsabilidade dos auditores independentes

             Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigência éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

             Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgação apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeira, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras da empresa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da empresa Modelo S.A. Uma auditoria inclui, também, a avaliaçõa de adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

             Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

             Como resultado dos nossos procedimentos, foram identificados as seguintes deficiências significativas de controle interno, como sejam:

 a) A composição física do caixa, encontramos um cheque emitido na data de 01/01/2000x2, pelo tesoureiro Sr. João da Silva, compondo o saldo do caixa no valor de R$ 300,00 (trezentos reais).

b) Na ficha razão – BANCOS, os históricos dos lançamentos estão incompletos;

c) Existência física em estoque (10 unidades), difere do controle de estoque (11 unidades), que difere por sua vez do saldo contábil;

d) Falta identificação do processo de compra com fornecedor xyz;

e) Não cumprimento da exclusividade de fornecedor;

f) Falta resposta da circularização do fornecedor 123;

g) Contabilização da depreciação estão errados.

             Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas não apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da empresa Modelo S.A. em 30 de junho de 2000x2, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo as práticas contábeis aplicáveis as pequenas e médias empresas (NBC T 19.410), com a faculdade conferida pela Resolução CFC n° 1.319/10, que permitiu a alocação dos ajustes retrospectivos às informações, correspondentes ao exercício findo em 30 de junho de 2000x2, apresentadas para fins de comparação, conforme descritos na nota explicativa n° 01 as demonstrações financeiras.

 

Porto Alegre, 30 de junho de 2000x2.

Andréa & Bittencourt – Auditores Independentes

CRC/RS n° 18.789

Andréa Bittencourt

Responsável Técnica

CRC/RS n° 19.467

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