A existência dos grêmios estudantis é um instrumento político-cidadão de grande importância para que a juventude se organize e faça ouvir seus apelos, seus reclames das políticas públicas negadas. Em muitos municípios brasileiros, a juventude nem sequer é reconhecida formalmente em perspectiva de uma secretaria específica e dotação orçamentária específica. O que deixa a juventude a mercê de esmolas de patrocínios baratos nas mãos de políticos que, ao mesmo tempo em que renegam, os “acolhem”. É necessário que o Grêmio registre em documento escrito seus princípios básicos. Esse documento chama-se Estatuto. É ele que garante a organização e autonomia do Grêmio Estudantil, pois determina os objetivos e finalidades da entidade, a estrutura administrativa, o processo eleitoral, os direitos e deveres de seus membros, as esferas de decisão etc.