MISTICISMO CRISTÃO


Não abro mão de minhas experiências com Deus não importa o que digam os teólogos.
Foi dessa forma Mística - Sobrenatural que Ele se revelou a mim pela primeira vez.

Eu não sabia que Jesus era Deus. Eu não sabia que Ele, o VERBO havia se feito carne e habitado entre nós.
Eu não sabia que Ele me havia comprado pelo preço de seu sangue e me retirado das mãos do deus desse mundo e me transferido assim do Reino das Trevas para o Reino de Sua esplendorosa Luz.

Não! Eu não O conhecia. DELE eu nunca tinha ouvido falar. Desse Jesus, não!

O Jesus que eu conhecia era aquele pendurado na cruz, morto, inativo, precisando da ajuda de sua poderosa mãe ou então, era um ser muito evoluído a quem deveríamos seguir os exemplos.

O melhor Jesus, o que eu mais gostava era o Mestre ascencionado do Sétimo Raio, ou ainda Samanda, seu novo nome, pois agora ele seria comandante de uma nave espacial.

Podem falar o que quiserem os teólogos. Eles podem combater, criticar, condenar, mas não abro mão de minha experiência.

Pois como explicar, se não de forma sobrenatural, que uma pessoa, como eu, enterrada no esoterismo e no Ocultismo até o último fio de cabelo ainda por cima também espírita dos 15 aos 45, poder de uma hora para outra, instantaneamente, após ter recebido Sua visitação através das palavras de Gen. 3, ganhar uma nova luz e em fração de segundos ganhar um novo entendimento?

Eu não fui convencida a seguir Jesus após algum estudo Bíblico. Não fui convencida após uma pregação ou extensos estudos Teológicos.

Não! Não foi de forma intelectual, foi de forma espiritual. Um discernimento espiritual dado pelo próprio Deus. Foi instantaneamente.

Não! Eu tive uma experiência mística com Jesus e dela não abro mão. Foi um toque da Luz de Deus em meu espírito. Uma iluminação instantânea que de maneira muito forte fez-se LUZ em meu espírito dando-me entendimento.

Não tenho como explicar, pois eu não estava buscando isso, simplesmente aconteceu.

Todas as crenças anteriores, instantaneamente caíram por terra. Tornaram-se mentirosas.
Como foi isso possível?

Não havia ninguém em casa. Eu estava sozinha. Ninguém nunca havia me falado sobre o Plano de Salvação. Eu não conhecia nenhum crente e nem sabia em profundidade o que isso significava.

Meu mundo, minha vida, não importa em que país estivesse e já estive em muitos, era no meio de pessoas cultas, inteligentes, estudiosas, conhecedoras de mistérios, pertencentes a grandes fraternidades e sociedades secretas como a Ordem Rosacruz e a Sociedade Teosófica.

Aos 21 anos eu já estava dando minha primeira palestra na Sociedade Teosófica, cujo tema era: Parapsicologia Clínica.

Se vocês soubessem o significado disso, como só hoje eu sei, não se oporiam a minha experiência.

Alegam os teólogos que Deus não faz acepção de pessoa e que Ele não escolheria uns para terem com Ele uma experiência e com outros não.

Como você explica, então, a experiência de Paulo que além de ver a LUZ, ouviu a voz e ficou cego?
Atos 9:3-5
Aconteceu isso com vários outros? Seria ele o único convertido e os outros? Não?
Não! Nada disso. Essa foi a experiência de Paulo, não tendo os outros nada a ver com isso. Cada um vive a sua experiência de conversão segundo a vontade de Deus. Cair do cavalo e ver a luz, não é regra geral de conversão.

O que você tem a dizer da experiência de Pedro ao ver o lençol com os animais?
Atos 10:11-12

E da luta de Jacó com o anjo até ter seu nome mudado? Disse ter visto Deus face a face, dizendo com isso ter tido com ele uma experiência.
Gen.32: 24-30

Quantos tiveram a mesma experiência?

Como você explica, então, a experiência das 150 pessoas reunidas num mesmo lugar, relatado em Atos 2, quando todos após serem tocados pelo Espírito de Deus se encheram de intrepidez e falaram de Jesus ?Deus, o Messias?

Você não sabe o que diz. O Reino das Trevas é poderoso demais para que dele possamos sair num estalar de dedos. Você não sai dele se não for pela vontade de Deus. Não depende de sua vontade. Seu livre arbítrio. É o próprio Deus quem o alcança.

Se alguém no passado tivesse me dito:
Leila, Esoterismo, Ocultismo, Espiritismo, são conhecimentos pertencentes aos demônios, os anjos caídos, você precisa aceitar Jesus, eu teria rido. Acharia o maior absurdo.

Da mesma forma que Deus Jeová quis fazer-se conhecer e se apresentar ao povo do Egito como o Deus Criador tendo com isso que enfrentar aos 10 deuses dessa Terra, o mesmo Deus teve que fazer isso comigo.
Ele enfrentou o Reino das Trevas e com braços fortes me arrancou de lá.

Existe Um Deus Verdadeiro

Certo dia, no auge do meu sofrimento, caí prostrada no chão da sala de casa. Caí de joelhos, sem saber ao certo o que fazia. Eu fui levada a isso por uma força invisível. Eu deveria vergar-me. Deveria estar assim, inclinada. Fui forçada a isso.

A minha alma sofrida já não suportava mais tanto sofrimento. Não conseguia explicar a razão de tantos fracassos. Eles geravam em mim reações emocionais extremamente dolorosas. Nada dava certo. Tudo o que eu tentava fazer desfazia-se em pedaços.

Eu precisava extravasar essa dor. De joelhos eu orei pela primeira vez para um Deus que eu não conhecia. Repito: eu fui levada a isso. Não tinha consciência do que eu fazia.

Deus, para os esotéricos, místicos e espiritualistas não passa de uma grande Emanação Energética, a Energia Cósmica, Universal que se manifesta na natureza com a qual devemos entrar em sintonia através de mantras, cristais, meditação, comunhão com a natureza, respiração (Pranayana) e outras práticas.

Não é necessário para isso se ficar de joelhos, mas nessa atitude submissa em que eu estava, reverente, em que eu me encontrava, eu obedecia ao meu instrutor invisível, de forma inconsciente.

Eu não conhecia o Deus verdadeiro, o Deus Bíblico, um ser espiritual, uma pessoa que se importa e se interessa por mim. Ele não é uma energia. Assim, inconscientemente, eu queria este outro Deus.

Dentro de mim, de repente, nascia uma firme convicção, uma certeza que me fazia crer que deveria haver um Deus verdadeiro.

Comecei a clamar por Ele do fundo do meu coração. Eu lhe disse:

"Oh! Deus! Seria tão bom se o Senhor existisse!.
Se o Senhor existisse, eu me faria criança, estenderia as minhas mãos, pediria a sua ajuda, para que o Senhor as segurasse e eu pudesse seguí-lo, porque eu não estou sabendo cuidar de mim.
Como gostaria de sentir a sua existência em minha vida! Como gostaria de fato e de verdade de tê-lo como meu pai amoroso e protetor!
Estou cansada meu Deus, muito cansada...
Não sei mais o que fazer. Nem para onde ir. Se o Senhor existisse, eu me faria criança, estenderia minhas mãos para que o Senhor, como pai zeloso, pudesse me guiar, porque eu não estou sabendo cuidar de mim.".

Chorei muito. Um choro diferente. Suspiros e gemidos lastimosos saiam de meus lábios. Profundos sentimentos liberados de minha alma traziam-me a sensação de limpeza e purificação.

Mágoas, ressentimentos, medos, inseguranças foram varridos de meu coração dando lugar ao sentimento de conforto e proteção. Era o trabalho misericordioso de Deus na minha alma, após o clamor. Ele passou a se manifestar para mim e eu nem sabia.
A partir deste dia algo novo começou a existir em mim e eu continuava a ignorar o que me acontecia.

Eventos inesperados viriam a mudar dramaticamente a trajetória da minha existência. O processo já havia começado. O início de um longo Caminho.

Após ter buscado em todos os deuses, santos, mestres e pais-de-santo, mesmo sem saber, eu havia me dirigido neste dia, pela primeira vez, ao verdadeiro Deus. E...

"Ele se inclinou para mim
e ouviu o meu clamor. Tirou-me de um tremedal de lama e pôs os meus pés firmes sobre a rocha." Salmo 40

A partir deste dia Ele passou a cercar-me de todas as formas e eu não entendia. Apenas pressentia a sua presença. O deus das crenças populares, dos folclores, das crendices, dos filósofos, das superstições, dos misticismos, nada é, diante do Deus Verdadeiro.

O Deus verdadeiro é o Deus bíblico. Ele é o Deus Criador. O Deus Bíblico manifestava-se na minha vida e eu ainda não tinha olhos para ver.
O primeiro recado d?Ele veio através de um cartão de visitas que recebi de um rapaz muito bonito que saiu de um automóvel displicentemente estacionado em plena Avenida principal da cidade. Embora pequena, a cidade tem uma população significativa de 500 mil habitantes.

Ele parou ali, em plena avenida, em Lugar proibido. Ninguém pára em Avenida principal. Ele parou.

Ninguém larga o carro lá sozinho. Ele largou. Saiu do automóvel e dirigiu-se a mim com passos firmes. Pensei que estivesse perdido, querendo alguma informação.
Perguntou-me se poderia dar-me o cartão de seu advogado. Mesmo estranhando tal pedido eu disse que sim. Depois que ele partiu eu li:



Li e fiz o que qualquer pessoa que, como eu, possuidora de uma biblioteca com 1.000 livros, faria: rasguei o cartão e joguei fora.

Portadora de tantos conhecimentos eu sempre achara as pessoas evangélicas um "povinho de mente muito estreita", preconceituosa.

Surpreendia-me saber que se negavam a conhecer e de fato não desejavam nem de longe saber sobre o que é dito a respeito das artes mágicas.
Desconhecem, por exemplo, o poder do cristal magnetizado, o poder da mente, o poder da pirâmide. Não querem nem ouvir falar sobre os seres extraterrestres, sobre os mantras, kundaline, ou chacras, dizendo ser estes conhecimentos pertencentes aos demônios.
Quanta ignorância! Eu dizia para mim mesma. Eu não podia levar aquilo a sério. Assim, joguei aquele cartão fora, ignorando a importância de sua mensagem.

"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que Nele crê, não pereça, mas tenha vida eterna". João 3:16

Eu não sabia que o verdadeiro Deus já estava em meu encalço, manifestando-se na minha vida. Eu havia clamado por Ele e agora Ele vinha em meu socorro, mas eu não entendia.

Deus penetrava em meu interior, tirando-me do cativeiro. Com sua luz, livrava-me das trevas onde eu jazia confinada, e eu ainda não percebia. Eu não sabia que Ele havia me escolhido, separado, elegido e predestinado a ser de fato sua filha. (Efésios 1:7-11)

Do mesmo jeito que no passado Ele havia feito com o povo de Israel, Ele queria fazer agora o mesmo comigo. Deus queria fazer comigo uma aliança. Ele queria igualmente ser o meu Deus e ter comigo uma intimidade, ser meu amigo.
Só mais tarde eu fiquei sabendo de Sua intenção, quando os meus olhos espirituais se abriram após ter lido um dia Gen. 3. A verdade era uma só: Ele havia me escolhido.
"Não foste vós que me escolheste",
Eu que escolhi a vós". João 15:16

Jesus Cristo, o advogado das causas perdidas, havia me escolhido. Eu demorei a entender o que isso significava, pois eu não O conhecia. Sem o conhecimento Bíblico, estamos fadados a engolir qualquer coisa que venham de outras fontes, como filosofias e sinais de augúrios gerados pela mente humana. O SENHOR me resgatou.

Sim. Sou mística. Tive uma experiência com Deus. Foi dessa forma que Ele a mim se manifestou. Eu o busco nas madrugadas e ouço sua voz e recebo seus ensinamentos.
O que é ser místico, para mim?
Atualmente as pessoas chamam de misticismo cristão, determinadas práticas retiradas do espiritismo, da parapsicologia ou da magia copiadas de Escolas de mistérios como: visualização, mentalização, pensamento positivo, rosa ungida,etc. e adotadas em algumas igrejas evangélicas.
NÃO! NÃO! NÃO!

Não é a isso que me refiro. Existe um engano aqui.
Uma coisa é a comunhão com a VIDEIRA (joão 15), outra são as práticas de magia trazidas para dentro da igreja.
Falo de uma experiência íntima como a de Paulo, que te enche de consolo e poder. Enche-te de misericórdia pela humanidade. Enche-te de compreensão e amor.

O místico cristão é aquela pessoa marcada profundamente pela graça de Deus, com dons e talentos, tendo tido com ele uma experiência e colocados a serviço do próximo.

Foi nessa época da minha vida, sem nenhum conhecimento bíblico, que eu ganhei, mesmo sem essa intensão, o maior número de pessoas para o Reino de Deus.
Eu era como a mulher Samaritana. Ela tinha experimentado Jesus e saiu correndo para falar a todos que o havia encontrado. Ela havia encontrado o Messias, o Salvador.

Eu encontrava os antigos amigos esotéricos na rua e começava a falar o que tinha ocorrido comigo e eles começavam a chorar, sem que eu ao menos tivesse terminado o relato.

Saía de mim algo poderoso que também os tocava.
Não foram argumentos teológicos, pois eu os desconhecia.

Uma vez encontrei-me aqui em Juiz de Fora com um rapaz que me conhecia de longa data como uma das líderes do movimento Nova Era no Rio de Janeiro.

Ele soube de minha conversão e ligou as 6:00 da manhã querendo que eu confirmasse se era de fato verdade o que tinha ouvido a meu respeito. Eu disse que sim e ele bateu o telefone na minha cara.
Nunca mais nos falamos.

Mas nesse dia após 4 anos, nos vimos na rua.Ele se dirigiu a mim, cumprimentou-me e eu perguntei: Vamos lá em casa para eu lhe mostrar os produtos Naturais da SUNSHINE, você conhece?

Ele, (seu nome é SATIAN), começou com um papo esotérico, o de sempre, enquanto subíamos o elevador:
Porque a conjunção de júpiter e saturno...
Por que a chama violeta...
Porque o Mestre Saint Germain...
Por que os seres da Constelação de Capela...

Fiquei tentada a interrompê-lo, mas em meu coração, Deus falou: Não diga nada.

Sentamos-nos no sofá da sala enquanto ele tagarelava deixando-me louca para combater suas heresias. A língua coçava, mas eu obedecia a ordem divina.

Ele falou uma eternidade e eu só ouvia. De repente um milagre. Do nada, ele mudou seu discurso, dizendo:
O pior é que nada disso é importante. Essa coisa de zodíaco, mestres, cores de nada valem diante da grandeza do Deus Criador.

E começou a falar exaltando ao Senhor, dizendo tudo o que eu planejara dizer, sem poder.

O que era aquilo?
O que Deus estava me mostrando?

Mostrava que através de mim, sem que eu precisasse abrir a boca, ele estava ministrando ao rapaz.
Aprendi que sou a Luz do mundo e o sal da terra mesmo calada, em silencio, pois Deus age através de mim.

Sua esposa, mais tarde, eu soube, foi alcançada vindo a aceitar Jesus como Salvador. Ele, não sei, por que nunca mais os vi.

Podemos perceber pela pregação de um teólogo que não teve experiência com Deus e compara-lo com a pregação de uma mulher ou homem de fato convertidos, cheios do Espírito, moradores de periferia, sem estudo algum.

Nossa! Isso me fez lembrar o testemunho de um ex-padre aqui da cidade.

Na década de 70, ele conta que estava todo cabeludão, de moto, num posto de gasolina, quando passou, segundo ele, um irmãozinho de Bíblia debaixo do braço, vestindo terno apertadinho.

Ele, sem saber por que, segue a um ímpeto e convida:
OH! Irmão. Passe lá na Igreja Nossa Senhora...domingo que vou deixa-lo falar.

No domingo, esse padre todo paramentado preparava-se para a missa quando viu o irmãozinho entrar pela porta adentro. Entrou em pânico.
Meu Deus! Disse ele. E agora?

Não teve outro jeito senão deixa-lo falar.

Que palavras maravilhosas! Quanto amor por Jesus! Que diferença comparado aos seus monótonos sermões de sempre!

A igreja estava impactada com as palavras do humilde irmãozinho. E quando ele fez o apelo, diz o padre que só não foi o primeiro a chegar lá na frente porque muitos chegaram primeiro. Na verdade a igreja inteira.

Na semana seguinte, todos estavam, inclusive o padre, na igreja do irmãozinho. Foram tocados pela unção de Deus.

Esse é um grande mistério. Porque Jesus escolheu como seus seguidores os homens humildes, iletrados ao invés dos doutores do Santo Sinédrio?

O padre se transformou em pastor. Seu testemunho é maravilhoso e a obra que Deus faz através dele é tremenda, junto a jovens marginais que fogem do Rio de Janeiro para Juiz de fora.

Fogem da polícia e buscam nele proteção. Em chegando ali naquele núcleo cristão, Deus faz a obra, pois a conversão é completa.

O místico é aquele que teve com Deus uma experiência espiritual e busca com Ele uma intimidade, um acolhimento e percebe sua manifestação nos mínimos detalhes.

Algumas pessoas conhecem o presidente LULA de ouvir falar, outras, pessoalmente.

Da mesma forma, alguns conhecem Jesus de ouvir falar, outros o conhecem por terem tido com ele uma experiência.

Jô 42:5
"Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito,
Mas agora os meus olhos te viram."

Jô 42:1-6 É o ponto culminante e a chave de todo o livro.
Em Jô 41:5, Jô tinha decidido calar-se diante da grandeza e ciência de Deus. Parou de repetir sua Teologia.
Faz a confissão de fé, que nasce de sua própria experiência.
Ultrapassando toda uma teologia que o impedia de chegar a Deus ("Eu te conhecia só de ouvir falar"),
ele pode finalmente descobrir que esse Deus vivo esta presente e em comunhão com ele, dentro da experiência que ele esta vivendo ("Agora meus olhos te vêem").

Algumas pessoas têm com ele uma experiência instantânea. Outras passarão por uma conversão gradativa, aonde a LUZ, que é Jesus, vai sendo revelada aos poucos, iluminando os recônditos do coração, queimando as impurezas... Libertando, pois foi para isso que Ele se manifestou, para libertar os cativos de Satanás.

Eu não renuncio a estas experiências por nada neste mundo, por mais que as condenem os teólogos. Os doutores da lei, não puderam enxergar Jesus.

Leila Oliveira
J.F., 23 de outubro de 2010