O local onde está instalada hoje a cidade foi doada ao patrimônio de São João Batista pelo João Barbosa de Barros. Em 1901 chegou ao município de Manissobal, Elizeu Campos, paraibano de Misericórdia, e em 1906 casou com Ana de Carvalho Campos, filha de João Barbosa de Barros, indo morar no povoado existente na Fazenda Várzea do Tiro, retirando-se dali graças a uma ação de despejo impetrada pelo proprietário da Fazenda contra todos os habitantes do povoado. Na ocasião o Capitão Elizeu Campos convocou a todos para a próxima feira que seria realizada na Fazenda de seu sogro, sob a sombra de um frondoso Trapiá, hoje o cruzamento das Ruas: João Barbosa, Francisco Pires, Tiburtino de Carvalho e Capitão Elizeu Campos. Em 1915 foi construída a 1º casa de tijolo pelo Capitão Elizeu Campos, e elevada à categoria de vila. O nome Queixada foi dado a vila, em virtude da morte de um selvagem porco Queixada, a poucos metros da vila. Em 1918 em virtude de uma questão entre as famílias, Pereira e Carvalho o Capitão Elizeu Campos retirou-se para o município de Triunfo. Em 1932 ele voltou à vila e com auxílio de populares construiu a Igreja de São João Batista, tendo como vigário o padre Manoel Gomes. A paróquia foi criada a 9 de Junho de 1968. O município foi criado em 20 de novembro de 1958, pela lei estadual nº 3234. O atual município de Mirandiba, teve 3 denominações: 1º) Vila Queixada (devido ao porco selvagem morto na ocasião). 2º) São João dos Campos (João em homenagem ao doador e Campos ao fundador) 3º) Mirandiba (Nome indígena que significa Porco Queixada, nome dado pelo jornalista Mario Melo). Anualmente, no dia 11 de março Mirandiba comemora a sua emancipação política. Em meio ao sertão pernambucano está Mirandiba, que segundo poetas da região é uma cidade pequena de céu grande. É lá que vivem partes das raízes do forró pé-de-serra, que anima as festas pernambucanas e que ganhou o mundo no acordeão de Luís Gonzaga.
As belas paisagens sertanejas também atraem visitantes a Mirandiba. Um pôr do sol inesquecível pode ser apreciado na Pedra Comprida ou na Mangueira do Brejo. As festas juninas são tradição no município e não deixam de ser levadas pelo som do acordeão, zabumba e triângulo que soam seus acordes nos barracões de forró montados na cidade. É o verdadeiro São João de interior, com direito a comidas típicas, fogueiras e simpatias. A cidade também sedia todo ano uma etapa do Circuito Vaqueiro de Ouro, recebendo centenas de adeptos da atividade.
Mirandiba possui pontos turísticos,tais como:Balneários com Banhos de Piscina e Bica, comidas típicas e bebidas em geral. Temos o Balneário Tropical e o Chacal; A Mangueira do Brejo, no Sítio Brejo do Gama. A Maior Mangueira do Mundo;A Pedra Comprida, no Sítio Ajuntador. Grande Pedra em forma de cone com pinturas rupestres; A Pedra do Sino, na fazenda Barra dos Veados, com forte som ecoante ao ser tocada; A Furna de Lampião, próximo ao Distrito de Tupanaci. Conta a Lenda que o Cangaceiro Lampião ao passar por essas terras descansou com seu Bando na Furna; O Catolezeiro de Sete Copas. Catolezeiro que sofreu mutação genética e mostra Sete Copas, quando normalmente deveria mostrar apenas uma;O Casario de Tupanaci.
As casas mais antigas da região. Construídas pelas primeiras famílias que habitaram a região há mais de 200 anos.A Baraúna do Padre Cícero. Localizada no Povoado de Várzea do Tiro. Conta a Lenda que o Pe. Cícero em meados da década de 40, ao passar por essa região, descansou e celebrou uma missa na Baraúna;A tradicional Festa de Nossa Senhora de Lourdes na fazenda Preces dos Rodrigues; Sociedade Educativa Mirandibense (SEM), na qual todos os fins de semana promove eventos para a diversão dos jovens e adultos da cidade. Mirandiba está nos domíniods da bacia hidrográfica do Rio Pajeú e tem como principais tributários são os riachos da Queimada Redonda, dos Espraiados, Umbuzeiro, Barriguda, Maracanã, do Serote, do Tigre, do Padre, Verde, do Caldeirão, dos Picos, do Serrote Branco, do Serrote Verde, do Serrotinho, dos Picos, Terra Nova, do Meio, das Areias, da Caieira, do Caroá, da Barreira, da Cachoeira,das Preces dos Rodrigues, da Posse, do Aterro, da Umburana, Croata, do Boião, da Roça Velha e do Brejo, todos de regime intermitente. Conta ainda com os recursos hídricos do Açude Juá e as Lagoas do Pau Preto, da Favela, Escondida, Grande, do Caroá, da Pedra Branca, dos Pinhões, do Catolé, do Xerém e dos Veados.