Em janeiro de 2016, o papa Francisco concedeu uma entrevista falando sobre o amor e religião. Em determinado momento, assim declarou:
"A maior parte dos habitantes do planeta se declara crente. Isto deveria provocar um diálogo entre as religiões. Muitos pensam diferente, sentem diferente, buscam Deus e encontram a Deus de maneira diferente. Nesta multidão, neste leque de religiões, há uma só certeza: todos somos filhos de Deus".
Defendeu, portanto, um diálogo mundial e declarou de forma veemente que nossa existência depende do amor.
O pontifexmaximus não errou. As 5 maiores religiões do mundo tem o "amor" em comum e podem ter o mesmo "deus". O judaísmo, cristianismo e islamismo acreditam no mesmo 'deus único' e são descendentes de Abraão (Isac e Ismael). O islã prega:
"O amor é uma das mais penetrantes bênçãos que o Misericordiosíssimo concedeu à humanidade. Ela existe em cada um como semente. A semente germina sob circunstâncias favoráveis e, crescendo como árvore, floresce numa flor e, finalmente amadurece, como uma fruta, para unificar o começo com o fim."
Muitos budistas acreditam que Jesus Cristo foi um bodhisattva que desceu à Terra para ajudar a humanidade, e até uma reencarnação de Buda, como Gautama.
O que o Mestre Jesus relata sobre a "vida eterna", não poderia ser entendida como uma possibilidade de vida futura? Em quase todo o Antigo Testamento, nota-se a ausência da possibilidade sobre uma vida futura onde o mundo é a "terra dos vivos". O Novo Testamento é baseado na grande obra de Jesus.
Os livros apócrifos relatam algumas citações sobre uma vida após esta em que vivemos. O "Reino dos Céus" pode ser entendido como a conquista da vida eterna ou a "plenitude de todas as vidas", como acreditavam os messiânicos.
A tristeza e o pesar contidos no Antigo Testamento, quanto a brevidade desta vida, estão ausentes em Jesus. Ele se refere muitas vezes a vida eterna chegando a ser criticado por esta menção. Alguns reencarnacionistas acreditam que Jesus poderia ser uma encarnação de Buda, continuando seus ensinamentos elevados dos princípios religiosos.
Na concepção indiana, o filho de Deus Criador chama-se Krishna, a mesma raiz de Cristo. Krishna é a oitava encarnação de Deus que manifestou-se como Buda. Curioso notar a semelhança das histórias entre os dois avatares:

-a perseguição do rei com o nascimento da criança divina;
- o nascimento da mãe virgem
-as profecias e parábolas
-multiplicação de alimentos e a cura dos doentes
- tentação do demônio e a demonstração da sua origem divina, muitas vezes ocorrida de modo bastante sofredor, para que as pessoas aceitassem suas características sobre-humanas.
O hinduísmo, semelhante ao cristianismo acreditam na divina trindade, com Shiva, "o amor", Brahma, "o Criador", e  Vishnu, "o preservador", na busca da paz e da nirvana espiritual.
A Bíblia, a Torá, o Corão e os livros da Bhagavad-Gita e teorias do sânscrito são iguais na defesa do amor e da paz!
E praticamente toda a dissidência destas religiões pregam tais virtudes:

Amarás o teu próximo como a ti mesmo. (Judaísmo)

Eu vos dou novo mandamento: amai-vos uns aos outros como eu vos amei... Assim sereis reconhecidos como meus discípulos, se tiverdes o mesmo amor uns pelos outros. (Cristianismo)

Um homem adquire uma boa regra de conduta quando vê o próximo como a si mesmo. (Hinduísmo)

Só é feliz o homem pleno de amor por todas as coisas do mundo e que pratica a virtude em benefício dos outros. (Budismo)

Procura estar em harmonia com todos; sê amigo dos teus irmãos. (Confucionismo)

Ninguém é crente se não tiver amor ao próximo e se não amar seu irmão tal como ele é. (Islamismo)

Trata os outros como esperas ser tratado. (Siquismo)

Um homem deve pensar em tratar todas as criaturas como ele próprio gostaria de ser tratado. (Jainismo)

Considera o ganho do próximo como sendo o teu próprio ganho; e considera a perda do próximo como sendo a tua própria perda, como se estivesse no lugar dele. (Taoísmo)

Não atribuas a outra alma o que não atribuirias a ti. (Bahaísmo)

Lembre-se, portanto, de fazer sempre o bem e buscar a harmonia.
Só o amor constrói!