Durante a semana que passou, assistimos boquiabertos a mais uma tragédia dentro de uma escola, desta vez, um estudante de 14 anos atirou dentro de sua sala de aula, no oitavo ano, após sacar de uma pistola, que pegou da mãe em casa. Esta barbaridade ocorreu no Colégio Goyases, escola particular de ensino infantil e fundamental, localizada no Conjunto Riviera, bairro de classe média, em Goiânia. Dois estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos. Além deste horrível episódio, nesta semana, também foi desvendado as duas mortes cruéis, dentro de um furgão, de crianças de três anos de idade, em São Paulo, capital.  

O último artigo que escrevi, referia-se ao caso de Janaúba (MG), onde outro ‘doente’ ateou fogo em si e em várias crianças dentro de uma creche. Meu Deus! Para onde caminhamos com tantas tragédias premeditadas?

Sabiamente o pai de um dos estudantes mortos, na tragédia de Goiânia, ao fazer críticas ao acontecimento, afirmou que isto ocorreu pelo fato da ‘sociedade perder seus valores’. Este pai tocou em uma das feridas abertas de nosso mundo, estas três tragédias citadas, comprovam a afirmação deste pai, pois quando se banalizam os valores, o ser humano se individualiza e o ‘outro’ passa a não ter valor! Meu Deus: aonde chegamos!

É preciso discutir com seriedade como estamos vivendo em sociedade e perceber que algo não esta certo! É fundamental dialogar com os filhos! Para onde iremos com tanta violência! Não consigo entender as motivações de tamanha disseminação de ódio, intolerância e crueldade presente na vida em sociedade. Como afirmado no artigo anterior, quando nos distanciamos de Deus ou damos espaço para o maligno, os absurdos e as tragédias acontecem.

O episódio da escola particular de Goiânia, apontado como fruto de bullyng, assim como o caso de Janaúba e do assassinato das duas crianças, bem como de outros casos que não ganham repercussão nacional, devem nos tirar do comodismo e não podem ser entendidos como atos ‘normais’. Que Deus nos ajude a deixarmos a acomodação de lado, que as famílias se reconciliem; o diálogo e a tolerância sejam uma constante para se viver num mundo de paz, amor, conciliação, entendimento, perdão, reconstrução e esperança.

Trabalho em escola e vejo a intolerância presente entre os jovens. A falta de respeito toma conta dos ambientes escolares; neles encontramos pais que apoiam as atitudes erradas dos filhos, e afirmam ser a escola a causadora da deturpação do filho (a).  Obviamente que os educandários não são perfeitos e os pais tem a obrigação de acompanhar seus filhos, percebendo a conduta de seu comportamento. Quem ama cuida e se disponibiliza a ajudar no crescimento e na formação de filho.

Meu Deus, até quando teremos tragédias que nos entristece e denigre a imagem do ser humano. Que em sua imensa misericórdia, Deus cuide de nossos filhos (as) que estudam e vivem  em sociedade. Cuida deles, meu Deus e converte os perversos que não querem seguir o caminho do bem!