JOSÉ CLAUDIO LOPES DOS SANTOS
MARIA HELENA FERREIRA PASTOR CRUZ








METODOLOGIAS UTILIZADAS POR PROFESSORES
DE BIOLOGIA E SEUS EFEITOS SOBRE OS ALUNOS, MACEIÓ-ALAGOAS.








UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
MACEIÓ, ESTADO DE ALAGOAS.
JANEIRO ? 2007
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS


Tabela 1 - Pontos fortes e fracos do método de contato utilizado...........................................12
Gráfico 1 - A disciplina Biologia seria melhor compreendida por você Se.............................19

Gráfico 2 ? A sua participação na aula é.................................................................................20

Gráfico 3 ? A sua relação com o professor é............................................................................21

Gráfico 4 - Determinados assuntos de Biologia seriam melhor compreendidos por você se..............................................................................................................................................22

Gráfico 5 - Na hora da aula o seu professor de Biologia é..................................................... 23

Gráfico 6 - Se o seu professor recebesse mais pelo que faz, a aula de Biologia.................... 24

Gráfico 7 ? Qual a forma de avaliação que você queria ter.................................................... 25

Gráfico 8 - A coordenação da escola está................................................................................ 26

Gráfico 9 - Os seus pais........................................................................................................... 27

Gráfico 10 - Seria melhor para você se................................................................................... 28

Gráfico 11 - Você gostaria de ter aula em............................................................................... 29

Gráfico 12 ? Quando o assunto não é entendido você............................................................ 30

Gráfico 13 - O seu interesse pela Biologia é........................................................................... 31
SUMÁRIO



LISTA DE TABELA E GRÁFICOS.................................................................02

SUMÁRIO.........................................................................................................03

RESUMO..........................................................................................................04

ABSTRACT......................................................................................................05


1. INTRODUÇÃO................................................................................................06

2. METODOLOGIA.............................................................................................11


2.1 PONTOS FORTES E FRACOS DO MÉTODO DE CONTATO UTILIZADO.........12

3. RESULTADOS................................................................................................13

QUESTIONÁRIO PROFESSOR...............................................................................13

QUESTIONÁRIO ALUNO......................................................................................19

4. DISCUSSÃO..................................................................................................32
5. CONCLUSÃO................................................................................................35

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................37






















RESUMO


. O presente trabalho investiga principalmente qual a melhor forma de ensinar Biologia, e, sendo assim, entrevistou tanto professores quanto alunos que, através de questionários formulados expressaram a realidade vivida no ensino. Neste estudo, foram utilizadas, para comparar os resultados, as tendências pedagógicas esquematizadas por José Carlos Libâneo. Assim o que mais se notou, é que a contextualização da Biologia faria com que o aluno desenvolvesse mais o seu aprendizado. E nessa busca de práticas motivadoras no ensino de Biologia, este trabalho abre um "leque" para que futuros professores não adotem velhos conceitos.

Palavras-chave: metodologia, contextualização, Biologia.












ABSTRACT

Methodologies used to Biology?s teachers and their effects to students


The present dissertation investigates which the best way to teach Biology, and, thus, interview teachers and students that, through of questionnaires expressed the reality of the teaching. In this study, was used, for compare with the results, the Pedagogies Trends organized by José Carlos Libâneo. Thus noticed, that the teaching of Biology in the social context have done the student developed more his learning. And in this search of motivates practices in the teaching of Biology, this dissertation open a "fan" to that futures teachers don?t adopt old methodologies.

Key-words: methodology, the social context, Biology.





















1. INTRODUÇÃO


A utilização de procedimentos didáticos que permitem que professores se manifestem em aula é indiscutível, mesmo que estes não utilizem procedimentos capazes de levar o aluno ao entendimento fácil do assunto questionado em sala de aula. De alguma forma estes profissionais da educação foram influenciados ao longo de suas vidas, quer seja por outros colegas de trabalho ou por especialistas em educação, através de livros, seminários, etc., quer seja pela sua experiência profissional, através de turmas heterogênias, realidades sócio-culturais distintas, etc. Apesar de existir várias metodologias de ensino, todas se fundamentam em um único objetivo: passar ao aluno a idéia de que através da escola ele poderá abrir horizontes e conquistar uma sociedade mais igualitária e menor discriminatória para todos (COSTA et al., 2003).
Sendo o objetivo principal do Ensino Médio o desenvolvimento de conhecimentos caracterizados na prática e contextualizados na vivência do aluno (LDB, 1996) levando, assim, estes as respostas de suas necessidades e ao entendimento e desenvolvimento de saberes que o mundo contemporâneo precisa contemplar, é indispensável o papel de metodologias fundamentadas em estratégias que propiciem a transformação educacional pretendida e que levem, realmente, os educandos ao conhecimento pleno do assunto pretendido e sua contextualização. Mas para alcançar essas pretensões é preciso que haja uma mobilização geral, onde a escola e a comunidade, não só o professor e o sistema escolar, se envolvam para construir a escola ideal (MENEZES, 1998)
Nesse contexto, é indispensável que os professores confrontem-se com desafios que os levem a reinventar sua escola enquanto local de trabalho e reinventar a si próprios enquanto pessoas e membros de uma profissão que é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. Sendo assim, professores de diferentes áreas devem se unir para contextualizar de maneira interdisciplinada diferentes termos e repassar novas metodologias, didáticas, estratégias, objetos didáticos, etc. para seus alunos, enfocando a sua disciplina e englobando as outras. Para ter êxito nessa introdução de novos objetivos, os professores devem assumir o papel de coadjuvantes e contribuir para a construção de novas competências sem esquecer, no entanto, que eles não são peças únicas nesta construção, à sociedade, o sistema escolar e os políticos são indispensáveis neste projeto (PERRENOUND et al., 2002).
Uma escola com metodologias coerentes com o mundo atual só é possível com a valorização do professor que é o responsável pela disseminação e propagação destas práticas escolares. E pensando nisso, é que a problemática da formação continuada de professores vem adquirindo no momento atual um grande destaque nesse cenário. O professor que se atualiza e que se engaja em conhecimentos eminentes, levará a sua escola a uma visão de mundo e a uma nova situação crítica, onde os alunos aprenderão a lidar com temas atuais e situações que antes eram tidas como tabu na escola (REALI e MIZUKAMI, 1996).
Observando a prática dos profissionais de educação, percebe-se que cada um deles segue uma linha própria na maneira de expor suas idéias aos alunos, e isso se deve, sobretudo, as suas concepções filosóficas, suas visões de mundo, suas opções políticas e seus conhecimentos científicos. E nessa busca do eu, (LUCKESI, 1994), diz:

"Ninguém vive o dia a dia sem um sentido; para o seu trabalho, para a sua relação com as pessoas, para o amor, para a amizade, para a ciência, para a educação, para a política etc. [...] Todos têm uma forma de compreender o mundo, especialistas e não-especialistas, escolarizados e não escolarizados, analfabetos e alfabetizados. Esta é uma necessidade "natural" do ser humano, pois que ninguém pode agir "no escuro", sem saber para onde vai e por que vai. Só se pode agir a partir de um esclarecimento do mundo e da realidade".

De acordo com esse conjunto de idéias e pressupostos surgem as tendências pedagógicas que orientam os educadores para a manutenção de estruturas sociais vigentes, ou para a transformação destas com o intuito de aperfeiçoá-las a realidade atual. Essas tendências podem ser agrupadas em liberais e progressistas. A tendência liberal defende a necessidade de adaptação dos indivíduos à sociedade de classe e é dividida em Tradicional, Renovadora Progressista ? Escola Nova, Renovada não Diretiva e Tecnicista. Já a Progressista segue uma proposta contrária a liberal, seu intuito é levar o aluno à necessidade de transformar a sociedade e é dividida em Libertadora, Libertária e Crítico-social dos conteúdos (LIBÂNEO, 1985).
Neste contexto de tendências temos também a tendência construtivista defendida por Piaget e que se fundamenta no modo como o ser humano constrói o seu conhecimento. A escola tem o papel de oferecer condições próprias à construção desse conhecimento. Tendência importante é também a Sócio-Interacionalista que se refere à postura pedagógica de Vygotsky que defende a interação entre o sujeito e o objeto do conhecimento (COSTA, 2003).
HORA (2002), em Ensino de Biologia: Tendências Contemporâneas debate a evolução da biologia desde seu início que surge ao mesmo tempo em que a espécie humana começa a se destacar entre os seres vivos. A autora debate principalmente a contextualização da Biologia como forma prática e que não requer grandes recursos financeiros. E comparando esse aspecto com o presente trabalho fica evidente que essa é a grande preocupação, principalmente por parte dos alunos que cobram dos professores essa forma de levar a biologia à vida prática do aluno para que este passe a identificá-la como um meio para descobrir a vida.

















2. METODOLOGIA


Visando mostrar a realidade no ensino da Biologia nas escolas públicas, foi realizada pesquisa com aplicação de questionários em escola da rede pública estadual, localizada na cidade de Maceió capital de Alagoas. A escola selecionada foi a Escola Estadual Anaias de Lima.
Foram entrevistados dois professores com graduação em Ciências Biológicas e trinta alunos destes profissionais, sendo quinze alunos de cada professor. O corpo docente e discente alvo deste estudo foram analisados através de questionários específicos para cada um, batizando estes de Questionário Professor e Questionário Aluno, respectivamente. O Questionário Professor conteve vinte e cinco questões, sendo formado por questões abertas e de múltipla escolha que, pediam para o professor justificar a sua resposta. O Questionário Aluno conteve vinte perguntas, sendo, também, formado por questões abertas e de múltipla escolha que pediram para ser justificadas.
Aos professores foi pedido que disponibilizassem um pouco do seu tempo de aula para que pudessem junto com seus alunos responderem os questionários e que fizessem isso com a maior atenção possível para que nenhuma informação pudesse faltar. Tanto professores quanto alunos foram informados que seus nomes, por questão de ética não seriam citados na pesquisa.
As respostas dos professores, por serem dois, foram mencionadas no trabalho individualmente, salvo se estas forem idênticas. Já as resposta dos alunos são dados transformados em porcentagem e expressas através de gráficos para que sejam mais bem entendidas.
A escola foi selecionada através da aceitação dos professores escolhidos para responder o questionário e estes consultaram seus alunos para uma possível recusa sobre o preenchimento do questionário aluno.
2.1 Pontos fortes e fracos do método de contato utilizado
Flexibilidade Excelente
Quantidade de dados que podem ser coletados Excelente
Controle das interferências do entrevistador Fraco
Controle sobre a amostra Razoável
Rapidez na coleta de dados Boa
Taxa de resposta Boa
Custo Baixo













Fonte: Informações retiradas do livro Princípios de Marketing dos autores Kotler & Armstron.










3. RESULTADOS


Questionário Professor

Aos professores entrevistados perguntou-se quais os seus métodos para despertar no aluno o interesse pelo tema da aula e os dois foram unânimes ao afirmar que material visual como retro-projetor e DVD ajuda ao aluno na fixação do tema e principalmente ao próprio professor a levar o aluno a informação contida no tema que pode estar associada ao dia-a-dia deste, situação esta que segundo estes professores fica impossível numa aula com quadro-negro e giz. Mas não responderam totalmente a questão, esqueceram de citar os métodos.
Quando apresentado aos professores recursos que eles poderiam usar em sala de aula como: quadro-negro, retro-projetor, leituras de texto, data-show e computador, um dos professores respondeu que além do quadro-negro e retro-projetor usava também o computador, mesmo esse componente eletrônico não estando disponível para todos os alunos, o outro professor apenas respondeu que usa o quadro-negro e o retro-projetor. Os dois professores, no entanto, mostraram-se desapontados em não poder usar tecnologias novas que dominam salas de aula de países desenvolvidos, mas acreditam que, com o pouco que dispõem, podem prender o aluno no tema dado em aula para que ele liberte o seu pensar.
Perguntado aos professores o que eles fazem antes de dar início a um novo assunto de Biologia, os dois concordaram que a melhor atitude é sondar os alunos a respeito desse novo assunto, a fim de identificar no aluno o seu conhecimento prévio e a sua possível experiência com o tema que será abordado. Mas os dois professores sugerem que antes de sondar os alunos é indispensável que haja uma revisão da aula passada, para que o aluno não a esqueça e tentar também associar o assunto anterior com o novo assunto.
Quando perguntado aos professores quais as suas atitudes ao ver que o aluno não entendeu o assunto dado, os professores mostraram discordância, enquanto um acredita que mudar a maneira de ensinar é a forma correta, pois segundo esse professor às vezes quando se muda apenas uma palavra o conteúdo fica mais simples de ser entendido pelo aluno, o outro professor volta a explicar o assunto, da mesma forma que vinha explicando e faz um desabafo, diz que "os alunos da rede estadual têm uma carência enorme de conhecimento e que isso vem de seus alicerces". Professor entrevistado.
Quando perguntado o nível da relação professor/aluno, um dos professores escolheu a opção regular, pois segundo ele, para os alunos, por melhor que o professor seja, por mais esforço que faça para que o aluno venha a compreender o que é dito em sala de aula, o professor sempre será um "chato" que quer tirar deles o direito de prosseguir os estudos, aplicando testes que tentam diminuir a capacidade do aluno, quando na verdade, afirma o professor " esses testes são uma cobrança do sistema de ensino, que visa a compreensão plena do assunto estudado pelo aluno". Professor entrevistado. O outro professor classifica essa relação como boa, pois segundo ele, "os alunos da rede estadual são carentes de conteúdo e de afetividade também e tentam sempre se aproximar do professor para buscar o que a vida familiar às vezes não os oferece". Professor entrevistado.
Quando perguntado aos professores qual o nível de satisfação em relação ao salário um dos professores acha que o salário é regular, segundo ele o salário pago é baixo em relação a grande responsabilidade que envolve um professor, que todo dia lida com adolescentes e adultos cada vez mais revoltados com a vida e que às vezes descontam essa revolta na sala de aula. No entanto, o outro professor escolheu a opção péssimo, ele até brincou, dizendo que é funcionário do estado, segundo esse professor a remuneração que os responsáveis pela propagação de conhecimentos adquiridos pela espécie humana ao longo dos tempos recebe, é irrisória visto que são profissionais com nível superior e uma paciência enorme, que além de dar aula ainda levam atividades do âmbito escolar para serem concluídas em casa.
Foi perguntado também se os salários fossem maiores, as metodologias de ensino seriam diferentes das apresentadas hoje, ambos os professores responderam que não, porque gostam do que fazem e que a satisfação faz com que a aula seja dada da melhor forma possível, independente do quanto ganhem por isso, mas os dois concordam que um salário melhor poderia ajudar o professor a investir na sua própria aula e melhorar o material de exposição que utiliza em sala de aula.
Quando perguntado sobre o papel que exerce na relação professor/ aluno, os dois professores disseram que são partes de um conjunto onde todas estas partes se completam e cada uma delas tem um pouco a ensinar e um pouco a aprender. Segundo os professores entrevistados, nessa relação é importantíssimo deixar o aluno expor-se para que este se torne parte do complexo que envolve o ser humano.
Querendo descobrir qual a melhor forma de avaliação que deve ser aplicada ao aluno, foi perguntado quais são as formas de avaliação que esses professores aplicam a seus alunos e todos avaliam os alunos de diversas formas, sendo a prova escrita a principal, pois segundo os professores é a maneira mais eficiente de fazer com que o aluno guarde consigo todo o assunto passado pelo professor. Um dos professores admite usar o método oral, pois segundo ele testa a capacidade do aluno em se comunicar e inovar as respostas.
Quando perguntado qual o nível da relação entre os professores de Biologia e os outros professores e quais disciplinas ajudam a contextualizar o ensino desta, os professores foram unânimes ao dizer que a relação com os outros professores é boa, que isso não influencia no ensino da Biologia. Em relação às disciplinas, um dos professores escolheu a Química, segundo este a Biologia está tão ligada à Química que fica impossível dar uma aula sem entrar no contexto desta disciplina. Já o outro professor acredita que todas as disciplinas ajudam no ensino da sua, porque segundo este quando você vai dar determinado assunto, é interessante contar um pouco da História, dizer onde aconteceu aquele fato, enfim cada disciplina ajudando a disciplina a se completar.
Perguntado como é a aula dos professores selecionados, um deles diz que sua aula é dinâmica, está sempre tentando adequá-la ao momento que vive com os alunos e que quando percebe que o assunto está complicado tenta mudar o jeito de transmiti-lo e que geralmente dar certo. O outro professor diz que sua aula é dinâmica e também moderna, segundo ele a aula precisa ser adequada para os dias de hoje, onde os alunos trazem muita informação e o professor tem que estar se adequando sempre, por isso que ele considera-se moderno.
Perguntando para os professores se a contextualização do ensino da Biologia facilita o aprendizado e perguntando também se as metodologias de ensino aplicadas em sala de aula são apropriadas aos dias de hoje os professores são extremamente favoráveis a contextualização do ensino, porque essa leva o aluno ao entendimento prático do tema da aula. Segundo os professores quando se associa o tema, mais os alunos transporta-o para suas vidas e aprende. Quanto às metodologias de ensino, os dois professores acreditam que suas metodologias são ideais à realidade vivida pelos membros do sistema de ensino aprendizagem.
Perguntando se os professores têm autonomia em sala de aula e se há uma relação entre eles e os pais dos alunos, ambos dizem que a escola nunca os interferem em sala de aula, eles são responsáveis pela transmissão de conteúdos determinados pela escola e que podem transmiti-los da sua forma. Quanto aos pais dos alunos, os dois professores dizem que são raras às vezes que aparece um pai para saber como o filho anda na escola, e que, quando esse pai aparece, é para repreendê-lo por alguma atitude que foi tomada junto ao seu filho. Os professores acreditam que esta questão poderia ser melhorada se houvesse um emprenho maior por parte da escola, tentando aproximar os pais do corpo docente, com o intuito de discutir quais os caminhos a traçar para facilitar o aprendizado dos alunos.
Quando perguntado se os professores já deram aulas práticas e onde deram, um dos entrevistados disse que já deu aula prática em reservas florestais e também em laboratórios científicos, para esse professor, quando se aplica esse tipo de metodologia de ensino os alunos aprendem com grande facilidade o assunto proposto. O outro professor diz não utilizar-se de nenhuma aula prática, pois não tem tempo disponível e nem seus alunos.
Quando perguntado se existiria uma forma de melhorar o ensino de Biologia, os dois professores concordaram que se houvessem um melhor incentivo por parte do governo as aulas de Biologia seriam muito mais agradáveis. Os professores cobram do governo um melhor salário e principalmente recursos para melhorar os materiais didáticos que são indispensáveis para qualquer prática de educação e cobraram também, que, uma vez disponibilizado estes recursos, haja uma manutenção dos mesmos para que não se perca o que se tem.
Questionando os professores se eles utilizam algum método para incentivar a união entre seus alunos, os dois responderam que o melhor método é pedir para que eles façam trabalhos em grupo, pois a partir daí a socialização de idéias começa a surgir e os alunos aprendem a ouvir novas opiniões que diferem das suas e que têm defensores capazes de fazer tudo para que as respeitem.
E para tentar facilitar um assunto que não seja muito fácil de ser compreendido os dois professores concordam que a melhor forma é enchê-lo de curiosidades, mostrarem ao aluno que aquele tema estar mais próximo da sua realidade que se possa imaginar. E, para esses professores, nada melhor do que sondar o aluno a respeito do assunto e tentar fazer com que ele próprio consiga associar o tema aos seus conhecimentos advindos da sua realidade cultural e social.




Questionário Aluno

Quando perguntado as alunos qual a melhor forma de compreender a disciplina Biologia, 76,2% destes alunos acreditam que um maior esforço próprio ajudaria nessa compreensão e 23,8% acreditam que se a Biologia fosse abordada de outra forma o seu entendimento seria mais fácil, e todos os alunos acham que o problema de uma não compreensão não seria por culpa do seu professor.
Gráfico 1: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quando se questiona a participação do aluno na aula, 56,6% dizem que sua participação é mais freqüente com perguntas ao professor, pois levar dúvidas para casa não é correto, alguns alunos pedem ao professor indicações de livros ou filmes que possam ajudá-los no entendimento do assunto dado em sala de aula. Para 25,9% ficar em silêncio é a melhor forma de entender o assunto, alguns acreditam que fazer perguntas tira a concentração do professor ou o deixa irritado com o aluno. Para 18,5% dos alunos entrevistados a participação na aula é atrapalhando o professor, principalmente conversando com os colegas, mas para alguns destes tirar dúvidas com o professor também é uma forma de atrapalhar a aula. E nenhum aluno acredita que pode participar da aula ajudando o professor.
Gráfico 2: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Na relação professor/aluno quando perguntado o nível dessa interação, 54,2% responderam que é ótima, se o professor cumpre o seu papel de ensinar, para esses alunos é suficiente para que tenham essa relação. 41,7% responderam boa, afirmando que admiram o professor pelo o que ele é. Para 4,2% a relação é regular, pois ambos não possuem afinidade e conversar somente o necessário é suficiente. Nenhum aluno citou a relação com nível péssimo.

Gráfico 3: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.
Alguns assuntos de Biologia seriam mais bem compreendidos para 44% dos alunos entrevistados, se fossem dados em aula prática, porque segundo eles é muito mais fácil prestar atenção nessa metodologia de ensino. Para outros 44% a forma que os assuntos estão sendo abordados está correta, pois o professor explica muito bem e para 12% a melhor forma de compreender o assunto é contextualizando-o, pois trazer o assunto para o cotidiano seria a maneira mais indicada.

Gráfico 4: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quando perguntado aos alunos como eles classificam o professor em sala de aula, para 91,3% dos entrevistados o professor é um verdadeiro amigo que está ali para trocar informação, pois os deixa comentar fatos que aconteceu nas suas vidas e que lembram o tema que o professor está explicando. Para 4,4% o professor é a pessoa que comanda o ambiente, pois para esses alunos por ele ter esse cargo tem que comandar mesmo. E para 4,3% o professor é apenas o responsável pelo aprendizado do aluno, dando aula com dedicação a estes.

Gráfico 5: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quando questionado o salário do professor, para 65,2% dos alunos entrevistados a aula seria igual se ele ganhasse mais do que ganha atualmente, porque esses alunos notam que o professor tem um esforço enorme ao dar a sua aula, e um salário maior não mudaria isso, mas para 34,8% o desempenho do professor seria maior se este fosse melhor recompensado, pois por ser um sobrevivente do sistema econômico merecia um melhor salário. Nenhum dos entrevistados respondeu que seria pior.

Gráfico 6: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quando perguntado qual forma de avaliação que o aluno gostaria de ter, 54% dos entrevistados afirmam que a prova escrita é mais eficiente, pois mostra se o aluno aprendeu ou não o assunto dado pelo professor. 40% dos alunos acreditam que a apresentação de seminários é melhor, porque faz com que o aluno perca a timidez de se expor, além de evitar a "cola", que é comum na forma de avaliação descrita. 4% dizem que serem avaliados através de freqüência as aulas seria mais interessante, pois nenhum aluno seria reprovado e 2% preferem a prova oral.

Gráfico 7: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quando perguntado ao aluno qual seria a sua nota como aluno de Biologia, foi obtida uma média de 7,5 tendo alguns afirmado que mereciam dez por freqüentar a aula e outros dando nota cinco por não serem participativos em sala de aula.
Quando questionada a participação da coordenação no que se refere ao universo escolar, para 63,6% dos entrevistados a coordenação está sempre atenta para resolver os problemas que surgem na escola, e geralmente consegue resolvê-los da melhor forma. 18,2% dizem desconhecer a coordenação da sua escola e que a direção é quem resolve tudo. 13,6% acreditam que a coordenação escolar só atrapalha, principalmente porque vive mudando o horário escolar. E para 4,5% quando a coordenação é solicitada para resolver qualquer problema esta nunca estar disposta a esta incumbência.

Gráfico 8: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quando perguntado se o aluno gosta da disciplina Biologia, 88% afirmam positivamente para a pergunta, porque a Biologia ajuda a entender melhor a vida e compreender as espécies que habitam a terra, e para 12% a Biologia não é interessante, porque é uma matéria difícil de ser estudada, alguns acham que a Biologia não os ajudam no entendimento dos seus questionamentos sobre a vida.
Os alunos foram questionados se prestariam vestibular para Biologia e para 66,7% essa possibilidade é nula, pois apesar da maioria gostar da matéria, o sonho de ter um curso superior vem de longo tempo e que esse curso não seria o de Ciências Biológicas. Mas para 33,3% essa possibilidade existe, porque a Biologia abre muitas portas para os seus profissionais.
Quando perguntado se as metodologias de ensino aplicadas pelo professor são adequadas para o ensino de Biologia nos dias de hoje, 90% dos alunos entrevistados acreditam que sim, pois vêem o esforço do professor em passar o assunto e sentem que ele domina o conteúdo aplicado. Mas para 10% os métodos não são ideais, porque falta principalmente estrutura para o professor dar a sua aula, contudo, não culparam o professor por essa desatualização das metodologias de ensino aplicadas.
Questionando os alunos qual o envolvimento dos seus pais nas questões escolares 47,6% destes alunos, dizem que os pais sempre procuram saber como anda a aula dos filhos e como estes se comportam na escola. Para 47,6% os pais não procuram saber o que aconteceu na escola, sendo o principal motivo apontado pelo aluno a confiança que o pai deposita no filho. E para 4,8% dos alunos, seus pais ficam aguardando que o professor os solicite para uma conversa sobre a vida escolar do filho.

Gráfico 9: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Investigando qual a importância da Biologia para o aluno, 91,3% dos entrevistados gostariam que aumentassem as aulas de Biologia para que o professor pudesse concluir os assuntos previstos para o curso. Para 4,4% seria mais viável que diminuíssem as aulas de Biologia, porque para estes alunos a matéria é muito complexa e quanto menos vista melhor. Já para 4,3% destes alunos seria mais interessante se essa matéria não existisse no currículo escolar, pois segundo estes alunos a Biologia não os leva a lugar algum.

Gráfico 10: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Perguntando onde seria mais interessante assistir uma aula de Biologia, 79,2% dos alunos responderam que laboratórios científicos é o lugar ideal para que eles fixem o assunto dado teoricamente pelo professor. Para 12,5% parques ecológicos expressam melhor a Biologia e faz com que os alunos se situem nas questões da natureza. E 8,3% escolheram reservas florestais, porque mostram o quanto o homem destruiu este planeta, e este "cantinho" protegido ajuda o aluno a respeitar o que resta de natural.

Gráfico 11: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Perguntando aos alunos se quando o assunto dado pelo professor não foi bem compreendido, 82,6% diz que é melhor pedir que o professor o repita, mesmo que atrapalhe a aula do professor, porque para estes alunos pior é continuar com dúvidas, 17,4% dos alunos pensam que não devem pedir que o professor explique novamente o assunto, porque vai atrasar a aula ou até mesmo o receio dos colegas rirem do seu não entendimento. Nenhum dos entrevistados citou que a aula fica chata quando não se entende o assunto.

Gráfico 12: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Discutindo o interesse do aluno em relação à Biologia, para 80,8% dos alunos entrevistados, a Biologia os ajudará a entender melhor a vida, mesmo que isso não seja tão fácil assim, como por exemplo, as teorias da evolução dos seres vivos, questionam os alunos. 15,4% já pensam que devem interessar-se pela Biologia apenas para passar de ano e que está muito bom assim. E para 3,8% a Biologia os ajudará a passar no vestibular que os tornarão futuros profissionais. Nenhum aluno mostrou desinteresse pela Biologia.

Gráfico 13: Os valores numéricos estão expressos em porcentagem.

Quanto a visão dos alunos à demonstração de interesse pelos seus colegas sobre o estudo da Biologia, a maioria respondeu que os seus colegas se interessam pela aula e que inclusive levam até insetos ou outros animais para acrescentar o ensino do professor.
Quando perguntado se com as informações adquiridas ao longo do curso com o professor, é possível competir com alunos de escolas particulares num vestibular, 93% acreditam que sim, que se houver um empenho maior em estudar também em casa o aluno da escola pública consegue passar no vestibular. Mas para 7% destes alunos fica impossível competir com estes alunos, porque apesar do professor dominar o assunto, a falta de aula é freqüente na escola pública e isso faz com que os alunos não consigam ver todo o conteúdo que o vestibular exige.




4. DISCUSSÃO

Com os resultados da pesquisa fica claro que tanto professores quanto alunos acreditam que a forma utilizada na escola de ensinar/aprender não é a ideal, mas ao mesmo tempo, ambos concordam que com o empenho maior da sociedade em atingir o ensino de qualidade com a formação contínua dos educadores e, com alunos questionadores conscientes do seu papel, vem-se, ao longo dos últimos anos, melhorando cada vez mais esse contexto.
A pesquisa nos revela que o professor atual está mais preocupado com o aluno, tentando direcionar todos os passos, realizados em sala de aula, em direção ao aluno. Em contrapartida, a pesquisa mostra um aluno cada vez mais consciente do seu papel na escola e mostra também que o aluno faz uma autocrítica, revela que um maior empenho seu ajudaria muito a mudar a realidade da escola.
Segundo ALVES (2000), o maior compromisso do professor com seu aluno é o despertar para a alegria de aprender, e na pesquisa realizada fica claro que os professores têm consciência dessa missão, tanto que ao reclamarem do salário que ganham, em nenhum momento é dito que a aula seria melhor se houvesse um maior estímulo salarial.
Analisando a metodologia de ensino utilizada, a pesquisa deixa claro que a forma tradicional ainda tem um domínio sobre a nossa educação. O professor, mesmo sem ser totalmente vertical em sala de aula, traz para o aluno conhecimentos elaborados universalmente pela humanidade e "deposita-os", conforme Paulo Freire, na mente do aluno, para quando for aplicada a prova, geralmente segundo a pesquisa, escrita, o aluno saiba respondê-la. Mas quando perguntado ao aluno qual a melhor forma de avaliação, a maioria respondeu prova escrita, então a mente do aluno também tem que ser mudada.
Mas em alguns momentos os professores pesquisados mostraram-se seguidores de outras tendências pedagógicas, como, por exemplo, a defendida por José Carlos Libâneo. A tendência crítico-social dos conteúdos que visam à correspondência entre os conteúdos escolares com os interesses de vida do aluno. E na pesquisa é visto que o professor tenta o tempo todo expor ao aluno o tema da aula para que ele venha encher o assunto de curiosidades e torná-lo fácil.
Quando falado em melhorar o ensino/aprendizagem da Biologia, tanto professores quanto alunos cobram maior investimento do poder público, principalmente em verbas para a realização de aulas práticas em parques ecológicos e florestas, porque assim segundo os entrevistados a Biologia se torna "limpa", voltando ao seu verdadeiro ideal que é mostrar a vida como ela é fazer com que o aluno enxergue as perguntas e tente descobrir as respostas.
Para a maioria dos alunos entrevistados, as metodologias de ensino utilizadas pelos professores no ensino da Biologia são adequadas para os dias de hoje porque, segundo esses alunos só em ver o esforço e empenho do professor em dar determinado assunto e fazer com que o aluno aprenda, já é digno de não se questionar qualquer atitude do professor, e nesse sentido, Paulo Freire, com a sua tendência libertadora, cobra um ensino onde o aluno acorde para o mundo e tire suas conclusões e indignações, tente enxergar o que não está certo ou o que precisa ser melhorado.
Segundo PERRENOUD (1997), os professores dominam dez competências reconhecidas como prioritárias na formação da sua formação continua. São elas: organizar e dirigir situações de aprendizagem, administrar a progressão da aprendizagem, conhecer e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação, envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho, trabalhos em equipe, participar da escola, informar e envolvê-los, utilizar novas tecnologias enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão e administrar sua própria formação continua. E comparando essa competência com as apresentadas na pesquisa, vemos que em todas há uma preocupação do professor em melhorá-la, informar e envolver os pais, por exemplo, é um grande dilema dos professores, pois, segundo eles, os pais quando os procuram, procuram apenas para fazer criticas a determinadas atitudes dos professores junto ao seu filho e, na verdade, o que os professores cobram é que esses pais os procurem para dar sugestões de como melhorar o ensino e a aprendizagem da Biologia.
Mas na pesquisa o que fica claro é que um incentivo maior do governo na escola faria com que o ensino da Biologia e de outras disciplinas atingisse o tão esperado auge, onde professores e alunos estariam mais contentes e conscientizados de que o rumo de um país, de um povo, depende exclusivamente de uma educação sábia, preparadora de críticos responsáveis e preocupados com esse novo rumo.













5. CONCLUSÃO


Ao término da pesquisa, foi possível perceber que tanto os alunos, quanto os professores acreditam que uma educação melhor, uma educação voltada para a prática social está próxima de ser concretizada. O profissional de educação se sente hoje motivado, mesmo sem grandes recursos metodológicos, para dar uma aula mais contextualizada, visto que o aluno mostra um maior interesse em aprender quando este recurso é utilizado.
Para os alunos, a Biologia se tornaria fascinante se fosse dada em aula prática, porque fica muito mais fácil de ser percebida, e nessa cobrança, fica claro que não há um planejamento por parte do poder público em planejar a verba direcionada à educação, para que os seus alunos possam vislumbrar os mistérios da vida in vivo.
Os professores mostram não ter uma única prática metodológica de ensino, mas várias e quem ganha com isso é o aluno, pois aquele professor antigo, que era o dono do saber parece ter ficado para trás, pois o professor contemporâneo mostra-se com falhas, mas com muitas qualidades que se refletem no processo de ensino/aprendizagem.
Professores que entendem melhor as aflições dos alunos tornam-se mais humanos e é isso que a pesquisa mostra, os alunos estão à procura de amigos, amigos que dão conselhos e que repreendem também quando na hora certa. E essa relação torna-se cada vez mais comum nas escolas sugerindo que a relação professor/aluno está chegando ao seu auge.
Para que haja melhoria no ensino da Biologia, é indispensável capacitação dos nossos professores, capacitá-los para que eles consigam principalmente contextualizar mais a Biologia, pois é uma prática que não exige grandes recursos. Alagoas é riquíssimo em biodiversidade, e se esses professores tiverem um preparo, eles poderão aproximar até a sociedade a vida escolar, para que se debatam formas de resolver problemas que atinjam a sociedade e a própria escola.
O educador do século que se inicia, precisa estar sempre se renovando a fim de adequar-se as situações novas que exigem um professor capaz de discuti-las e levá-las aos seus alunos para que eles possam tirar suas próprias conclusões e contestá-las quando não satisfaçam seus ideais. O professor de Biologia tem que fazer desta, uma arma política, formando cidadãos conscientes dos seus direitos e deveres, mas sempre capazes de contestá-los quando não os convier.















6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


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