DEBATE II – Metodologia para aplicar a poesia de José Paulo Paes

Ozinei dos Santos Chaves                        4PED1/11N

Como essa metodologia é voltada a crianças do 2o ano numa idade aproximadamente entre 7 e 8 anos e que nessa fase marca a passagem do pensamento lúdico, onde a realidade vem por meio de sensações e impressões para início do pensamento mágico, sentido de aventura, do risco e da coragem.

Nessa linha de raciocínio Nely Coelho diz que as metodologias precisam conectar: o plano maravilhoso e o plano das relações humanas da vida real. Levando em consideração a ideia de Zumthor, a performance está relacionada, em seu conceito mais aceito e conhecido; ao tempo presente/ relacionado à interatividade, a relação com o receptor e a voz dando sentido ao texto.

Analisando a poesia de José Paulo Paes observa-se uma linguagem bastante simples e fácil de compreender. Agora, aplicar essa poesia nessa faixa etária seria por sequência, sendo assim: o professor ler a poesia em voz alta, com entonação de voz a um ritmo poético de forma expressiva; após ter feito essa leitura, o ideal seria que o professor solicitasse que os alunos falassem em poucas palavras, tudo que pensaram a respeito do que ouviram;

Seria o ideal que trabalhasse essa poesia de forma mais lúdica, mais dinâmica e criativa, instigando o imaginário, a fantasia e a criatividade. Tendo em vista que, por exemplo: a bola, o papagaio e o pião contidos na poesia fazem parte do cotidiano dos alunos. Seria interessante trazer esses objetos para sala de aula e relacionar com texto. Não se esquecendo de trabalhar com uma linguagem bem simples, bem cuidada e agradável. Dessa maneira, o professor poderia fazer algumas indagações a respeito do que vivenciaram ou imaginaram com a poesia.

Outra sugestão seria de criar uma temática que girassem em torno do próprio nome dos alunos ou poderia criar esse poema em torno de seres imaginários povoando a imaginação, estimulando a curiosidade; divertindo ludicamente, educando e instruindo os alunos.

Quando falo em primar à imaginação, concluo este debate com a ideia de Carvalho.

À criança é criativa e precisa de matéria-prima sadia, e com beleza, para organizar seu “mundo mágico”, seu universo possível, onde ela é a dona absoluta: constrói e destrói. Constrói e cria, realizando tudo o que ela deseja. A imaginação bem motivada é uma fonte de libertação, com riqueza. É uma forma de conquista de liberdade, que produzida bons frutos, com a terra agreste, que se aduba e enriquece, produz frutos sozanados. (CARVALHO; 1989, P.21)