Metodologia do ensino da história para uma turma de 4º Série da rede pública: utilizando tecnologias de informação e de comunicação (TIC).

 

Fábio Teixeira dos Santos.

 Prof. Thiago D. Stadler, Me.

 

RESUMO

 O presente artigo pretende analisar e abordar uma metodologia mais contundente para o ensino de História em turma de 4º série do ensino fundamental, com a utilização de alguns instrumentos facilitadores desse processo, como jornal e televisão. Com objetivo geral de analisar a metodologia aplicada para o ensino de história e verificando os seus fundamentos metodológicos no processo ensino aprendizagem dos alunos. Cabe, portanto, a nós professores e demais agentes educacionais lutar para mudar a visão muitas vezes tradicional do ensino da história, procurando trabalhar com a coordenação e direção num plano curricular mais flexível, para que possamos desenvolver formas variadas na aplicação dos conteúdos históricos, utilizando também as tecnologias de informação e de comunicação (TIC), no ensino da história.

Palavras-chaves: Ensino de história nas séries iniciais, tecnologias de informação e de comunicação (TIC).

 

 

 

 

 

 

 

Introdução

Há tempo que nós entendemos e temos visto a disciplina de história como uma estratégia desenvolvida pela espécie humana ao longo do tempo para compreender, entender e conviver com a realidade do passado, presente e futuro, naturalmente dentro de cada um dos contextos citados anteriormente. O que mais chamou atenção para fazer esse artigo, com esse tema é porque sou professor Pedagogo e quase todos eles têm necessidade de buscar e compreender uma forma mais simples e contundente para o ensino da disciplina nas séries iniciais.

Então, através desse artigo vamos procurar explorar alguns  recursos tecnológicos (TIC) disponível na escola, com a intensão de melhor aplicação da disciplina e entendimento dela tanto para o docente , quanto para o discente.

 As discussões acerca da temática Currículo e Conteúdos no Ensino de História Regional, desenvolvidos nas séries iniciais, justificam-se pela forma fragmentada em que são apresentados nas escolas.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais é destacado que o papel do ensino de História está vinculado à produção da identidade. A história ensinada no Brasil cumpre o papel privilegiado no estabelecimento do chamado caráter nacional. Os PCNs (1ª a 5ªsérie) – conhecimentos Históricos e Geográficos garantem a intenção da manutenção da disciplina escolar.

“A opção de se introduzir o ensino de História desde os primeiros ciclos do ensino fundamental explicita uma necessidade presente na sociedade brasileira e acompanha o movimento existente em algumas propostas curriculares elaboradas pelos estados. (...) A demanda pela História deve ser entendida como uma questão da sociedade brasileira, ao conquistar a cidadania, assume seu direito de lugar e voz, e busca no conhecimento de sua História o espaço de construção de sua identidade.” (BRASIL, 1997, p.4-5)

A citação destacada acima mostra como deveria ser trabalhado o ensino da história no primeiro ciclo. Enfatiza a construção da sua identidade dentro do contexto social. Diante disso, o papel do docente é estar preparado para entender e participar dos debates teórico-metodológicos que estão por trás de aparentes propostas curriculares e discursos oficiais encontrados nos livros didáticos e/ou nas manifestações culturais presentes nos espaços regionais.

Os PCNs que ajudam nos referenciais Curriculares apresentam diretrizes para que os docentes orientem-se em suas práticas na sala de aula.

Esse artigo pretende mostra como o professor(a) da 4º série do ensino fundamental, precisa atuar para trabalhar com o ensino da História, principalmente por se tratar dos últimos anos do aluno no 1º ciclo.

Desenvolvimento

 

1. Ensino de história nas séries iniciais: práticas e problematizações

Pretendemos discutir neste artigo alguns aspectos do ensino de história nas séries iniciais e da mesma forma relatar e refletir sobre o uso da metodologia aplicada pelo os professores da 4º série do ensino fundamental.

Nas séries iniciais a preocupação de apresentar a história como algo vivo, capaz de transmitir um entusiasmo, despertar paixão e colaborar para a compreensão das coisas a sua volta. No entanto muitas vezes esta área é vista como algo afastado, marcada por datas comemorativas, de forma que os alunos não percebam que eles fazem parte da história, que também são sujeitos ativos que vivem e relatam suas experiências. Que ouvem e reelaboram as experiências dos outros acontecimentos históricos e do dia-a-dia de pessoas antigas, de forma dinâmica e não apenas teóricas como consta nos livros didáticos.

Como podemos observar nos relatos abaixo, não há passagens que lembrem ou citem que as professoras têm trabalhado o ensino da historia de forma atraente, divertida e nem utilizando alguma metodologia para fugir dos métodos tradicionais.

“Nas séries iniciais (1ª à 5ª), recordo-me de ter estudado na disciplina história temas como, datas comemorativas.” (26 anos)

“Os conteúdos eram compactos, sempre as mesmas coisas e na mesma ordem: os índios, a chegada dos portugueses ao Brasil, a exploração...” (26 anos)

“Também tínhamos os questionários das datas comemorativas do ano.” (25 anos)

“No período em que cursei as séries iniciais a disciplina Estudos Sociais, agregava os conteúdos de história e geografa...” (26 anos)

O professor precisa buscar forma mais eficaz para trabalhar o ensino da história nessa etapa do processo ensino aprendizagem dos alunos. Pois, alguns anos atrás o docente ficava preso no método tradicional que impossibilitava sair do “decorar as datas comemorativas entre outras onde que deveria seguir na introdução da disciplina”.

A docência nas séries iniciais do Ensino Fundamental apresenta-se como um desafio para o aluno de graduação, especialmente o discente do Curso de Pedagogia. Até porque, a faculdade não apresenta um aprofundamento nessa disciplina, que só é possível compreender melhor quando se está em sala de aula atuando como professor pedagogo.

O professor pedagogo, quando começa atuar precisa buscar referências metodológicas, que fale mais sobres às disciplinas específicas que ele vai lecionar nas séries inicias.

O docente precisa participar mais das discursão em torno dos debates metodológicos, a fim de contribuir com sua visão critica positiva, na elaboração de propostas mais contundente e eficaz, que visa um melhor aproveitamento no ensino das disciplinas e dos conteúdos. Principalmente na elaboração dos livros didáticos, que muitas vezes, vem só com aparência e a desculpa de que está trabalhando as propostas curriculares e acaba não inserindo conteúdos relevantes que é possível observar e ver no cotidiano dos nossos alunos.

Saber, que no processo de ensino nessa etapa, muitas vezes o conhecimento do dia a dia parece distante da sala de aula, especialmente os conteúdos sócios-históricos. Desta forma, temos que procurar alguns mecanismos, para mostrar maneiras mais atrativas e mais atualizadas para a elaboração dos planos de aulas, aproveitando bem as TIC, disponíveis na escola.

2. O ensino de História

Através desse curso de pós-graduação “Metodologia do ensino da História” foi possível observar que seu ensino no Brasil tem sofrido grandes transformações nos últimos anos.

Segundo Moreira e Vasconcelos (2007, p.35):

“Há algumas décadas, a História ensinada nas escolas se resumia, de um modo geral, a uma lista de acontecimentos políticos. Aos alunos cabia a memorização de nomes, datas, locais e algumas palavras-chaves indicando a natureza do evento estudado. Numa avaliação escolar era importante, por exemplo, que os alunos soubessem dizer ou escrever que Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil às margens do Rio Ipiranga em 7 de setembro de 1822 Questão do tipo ‘o que a Independência significou no contexto social, político e econômico da época’? ou ‘Como esse processo foi vivenciado no cotidiano das pessoas daquele tempo?’ dificilmente eram cogitadas.”

Esse modelo de Historia ensinada é conhecido como tradicional, e foi imposto pelos os primeiros docentes (Jesuítas), ou seja, no período colonial no Brasil. No período da história tradicional o ensino tinha a ênfase de memorização dos conteúdos ensinados nas escolas. Os educadores da época não trabalhavam e nem incentivavam a criatividade do aluno. Dessa forma, o bom discente era aquele que reproduzia as respostas prontas e acabadas que as professoras aplicavam nos questionários. Moreira e Vasconcelos (2007) diz: “Para muitas pessoas, a idéia de que a História deve ser entendida e não simplesmente decorada ainda causa muita confusão.” (p 36)

 Ou seja, os educadores das séries iniciais precisam reforçar a importância de entender, compreender e ter uma visão crítica do ensino da História na sala de aula, não caindo no método tradicional, que abordava simplesmente a reprodução e sim ressuscitar uma referência bem conhecida  de BURKE (1991) “Escola dos Annales: corrente historiográfica surgida na França nos anos de 1930”, que teve um marco importante na busca de novas teorias e novas metodologias, onde a história buscava resgatar o cotidiano, política, economia e as práticas culturais dos sujeitos do passado. Essa forma de ensinar história teve uma grande influência no currículo da época e até hoje serve de práticas pedagógicas para trabalhar com a disciplina na escola.

Baseado nessa concepção acima é possível observar que o ensino de História não se reduz a simples transmissão de conhecimentos ou conteúdos Históricos, ele está fundamentado na construção do conhecimento histórico, o aluno deve estabelecer relações entre o passado estudado e sua realidade, entender que este conhecimento é resultado de pesquisas historiográficas sendo estas construções humanas. Para isso o docente deve dominar o conjunto teórico metodológico específico da disciplina História, ter a clareza das estratégias cognitivas de produção do conhecimento histórico.

Nessa concepção o professor é visto com facilitador e um mediador do processo ensino aprendizagem, enfatizando o papel do aluno na construção do conhecimento, buscando trabalhar sempre com uma visão mais clara do que é o ensino da historia e não simplesmente mera transmissão dos conteúdos aleatórios sem conseguir chamar atenção dos alunos para importância da disciplina e dos conteúdos históricos.

Moreira e Vasconcelos (2007, p.36), ajudam a compreender melhor a questão da repetição e a memorização dos conteúdos históricos:

“A mera repetição e memorização de informações isoladas, como nomes e datas, tem dado lugar a um processo mais complexo e ao mesmo tempo, mais dinâmico. Contemporaneamente, os currículos foram estruturados para que o educando saiba estabelecer relação entre diferentes fatos ou estruturas de modo a formar uma visão de conjunto da realidade histórica. Em outras palavras, o aluno deixa de ser visto como um ser passivo, reprodutor de conhecimento que recebe de modo pronto e acabado, e passa a ser entendido como agente na construção do saber”.

Pelo que é possível observar que o ensino da história está em um processo de mudança e nós acreditamos, baseado em Vasconcelos, que está sendo positivo toda essa restruturação metodológica.

3. Como utilizar a TIC no 1o ciclo do ensino fundamental: o exemplo do jornal e da televisão.  

O que chama atenção para uso das TICs no 1º ciclo, inclusive na turma de 4º série é que hoje vivemos em mundo quase todo globalizado, onde as tecnologias cada vez mais fazem parte do nosso cotidiano. Nós educadores precisamos estar pronto ou procurar capacitar para trabalhar com ela nas escolas. Pois, elas podem tornar uma grande ferramenta nesse processo ensino aprendizagem das disciplinas, em especial o ensino da história.

Hoje no século XXI, a maioria das escolas no Brasil possui algum tipo de tecnologias de informação e de comunicação (TIC). Como por exemplo: televisão, jornal e revista. Mas, a realidade que deparamos hoje é que a maioria dos professores busca justificativa para dizer que não é possível inserir as TICs nos planos de aulas. Em uma conversa informal com a professora de história da escola onde trabalho acerca do uso das TICs, ela pode relatar as seguintes informações: a falta de formação impede uma entrada regular das TICs nas aulas. Contudo, apesar da validade dos argumentos, nenhum deve condicionar verdadeiramente a integração da tecnologia nas práticas letivas.

Minerva (2010) diz:

“Essa integração implica a utilização habitual e regular da TIC pelos alunos e alunas, numa dinâmica de trabalho activa e real. É, pois, imprescindível desenvolver frequentemente trabalhos de projeto que encaminhem as crianças para aprendizagens reais e significativas, estimulando o raciocínio e a capacidade de aplicar o conhecimento adquirido a novas situações.”

A formação necessária ao “docente tecnológico”, que utiliza com regularidade as TICs é, sobretudo, de caráter pedagógico, mais do que de caráter técnico. O docente, recorrendo às ferramentas mais básicas, pode levar a cabo projetos importante para o desenvolvimento de competências nas suas aulas.

Um ponto negativo que não podemos deixar de cita-los é o uso da TICs nas escolas, refere ao uso da informática, porque a maioria dela não tem computadores suficientes para os professores trabalharem com todos alunos da turma e muito menos internet banda larga que facilitam na buscas de informações rápidas e digitais. Por isso, o nossos governantes precisam melhorar a estrutura tecnológicas de comunicações nas escolas públicas do nosso país. Pois, o acesso a esses instrumentos, tanto para escola quanto para os docentes e os discentes, é muito importante.

 

3.2- : O uso do jornal no ensino da História.

 

O jornal é um dos meios de comunicações mais antigo do mundo, e acessível em quase todas as cidades do Brasil e do mundo. Segundo Dalla costa (2011,p 123):

“o jornal impresso tem algumas características peculiares que podem ajudar no ensino da história em sala de aula. Por ser diário, acompanhar detalhes do cotidiano do país, do estado, da região, da cidade ou de determinados personagens em destaque que nenhum outro meio de comunicação registra com tantos pormenores. Além disso, por ser impresso, fica disponível mesmo muito tempo depois dos fatos terem acontecido.”

Dependendo do conteúdo que o docente vai trabalhar com a turma é possível fazer cópias de jornais ou até mesmo promover uma visita na biblioteca da cidade ou na sede do jornal que guardam normalmente arquivos referentes à época estudada. Atualmente, com ajuda das novas tecnologias os grandes fatos históricos estão sendo digitalizado, o que acabam ficando mais fácil ter acesso a esses materiais.

  • Antes que o professor começar a trabalhar na sala com o jornal, precisa levar em conta a utilização do material jornalístico na aula e procurando entender e compreender melhor a notícia que estão sendo vinculadas nele.
  • O primeiro passo é saber quem produz as notícias, porque a impressa no Brasil tem liberdade de produzir o que ela bem entender e nem sempre os fatos são verdadeiros e na maioria deles é somente para vender notícias e obter lucros.
  • Após, todas essas informações acima é sempre bom analisar antes o material, que vai ser trabalhado com os alunos. Lembrando, esse é mais uma ferramenta disponível para trabalhar o ensino da História em uma turma de 4º série. 

Dalla Costa (2011 p 123) diz:

“a. faça uma seleção de materiais jornalísticos relacionados ao conteúdo estudado em sala de aula e cópias dessas para entregar aos alunos”;

“b. leia os jornais com os alunos.”

“c. compare, com os estudantes, o conteúdo do jornal como do livro didático”;

“d. proponha a realização de um plenário, no qual os grupos de alunos podem discutir os conteúdos e apresentar os resultados dessa discussão”;

“e. após as apresentações, faça uma conclusão a respeito, sempre comparando os conteúdos do jornal e do livro.”

Entretanto, a citação acima você pode trabalhar com todo ensino fundamental, claro que precisar simplificar de uma forma mais contundente para cada faixa etária.

3.2- O uso da televisão no ensino da História.

 

A televisão é outra ferramenta que todos os lares brasileiros têm na sua residência e que tem uma grande influência tanto no meio social como no educacional. O professor precisa tirar proveito desse instrumento de comunicação para aplicação dos conteúdos nas aulas.

Comunicação é falarmos uns com os outros, a televisão, é divulgar informação, “é o nosso penteado, é a crítica literária: a lista é interminável” (Fiske, 2002: 13). Para Moscovici (1954) “comunicar é transmitir e influenciar.”

Dalla Costa (2011, p 64) diz:

 

“O poder e a influência da televisão só podem ser revertidos em conhecimento escolar na medida em que o uso da TV em sala de aula, seja consequência de um conjunto de atividades e reflexões partilhadas”. 

  A televisão é muitas vezes um instrumento que os professores utilizar para enrolar, ou seja, não dar aula e sim preencher o tempo das aulas com os alunos. Mas, sim um importante instrumento que pode ser utilizado nas aulas de histórias.

  • O primeiro passo é sempre antes de começar utilizá-las, faça um planejamento com antes, selecionando os programas adequados para cada faixa etária dos seus alunos, isso vai permitir um melhor aproveitamento nos conteúdos e na aprendizagem deles.
  • Dallas (2011) também informar que a partir do planejamento, o próximo passo é executá-lo e a última etapa, faça uma auto avaliação para que nos próximos planos de aulas possa ajustar e melhorar a didática.
  • Em relação à 4º serie do ensino fundamental, a televisão será uma ferramenta indispensável para introdução do ensino da História.
  •  Primeiro você pode começar falando da história da televisão e depois qual foi o ano que ela chegou no Brasil ? Quais foram às primeiras emissoras no país, então nos educadores nesse 1º ciclo temos um leque de opções para utilizar na sala de aula.

Dalla Costa (2011, p 68) diz:

“Assim, quando você se propõe trabalhar com uma nova fonte, em uma nova experiência didático-pedagógica, é necessário que se prepare buscando diferentes referências bibliográficas, fazendo outras pesquisas na internet, para entender em que estágio se encontra a discursão de determinada área. Nesse nosso caso específico, é preciso saber que o estudo sobre a televisão faz parte de uma área mais abrangente, que é o estudo da comunicação de massa”.

Interessa ainda afirmar que, o uso da televisão só por si não se considera vantajoso se não enquadrarmos esse uso num contexto pedagógico e didático. Entretanto, o uso de todas as tecnologias de informação e de comunicação (TIC) é mais uma ferramenta didática que o professor pedagogo ou professor de História tem disponível. Mas, que por si só não é suficiente para ensinar ou ajudar na introdução do ensino da História e o docente precisa buscar sempre capacitar e utilizar referências teóricas para melhor trabalhar na sala de aula.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Conclusão

Ao iniciar esse estudo objetivou-se analisar a Metodologia do ensino da história para uma turma de 4º Série da rede pública: utilizando tecnologias de informação e de comunicação (TIC).

Os livros e textos que utilizei durante a elaboração deste artigo, deixaram-nos deslumbrados: não tanto pelo que desconhecíamos, mas principalmente por tudo quanto aprendemos. Cada pormenor levava-nos a outro, cada linha a outras linhas e cada palavra a outras vertentes do assunto ou mesmo a outros assuntos. Cada vez mais aguçava interessava-nos em entender melhor novas metodologias que estavam sendo informado pelos autores e pode observar que a análise e a leitura são de extrema importância para enriquecer a metodologia do educador.

Aprendemos que para chegarmos a uma metodologia mais contundente e eficaz no ensino da História para uma turma 4º série, precisamos é preciso conhecer as ferramentas disponíveis na escola e nos capacitar, para melhor utilizá-las nas aulas. No caso das tecnologias de informação e de comunicação (TIC), ela pode torno um excelente aliando no processo ensino aprendizagem da disciplina.

 Está pesquisa contribuiu para reforçar a análise acerca da metodologia e as ferramentas TICs, que para chegar ao ensino mais eficaz da História em uma turma de 4º série, preciso que o docente tenha em mente, que por si só não é suficiente para ensinar ou ajudar na introdução do ensino da História e que ele precisa buscar sempre capacitar e utilizar referência teórica para melhor trabalhar na sala de aula.

Foi possível observar as diferenças entre o ensino tradicional e da nova metodologia que abordamos durante a construção desse artigo. A diferença entre elas é bem visível, o tradicional com mencionamos nos capítulos anteriores, o professor adota uma postura tradicional, quando o importante não é adquirir o conhecimento e sim a memorização de nomes, datas, fatos e lugares e também quando o docente descarta outros procedimentos metodológicos e se coloca com o único detentor do saber.

Enquanto, a proposta do uso das TICs acaba reforçando a tese o ensino da história pode ser trabalhada de uma forma mais atrativas, eficaz e contundente, onde não só o docente é o detentor do saber, mas o discente também faz parte desse processo ensino aprendizagem da disciplina.   

Bibliografia

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CAINELLI, Marlene. Educação Histórica: perspectiva de aprendizagem da história no ensino fundamental. In. Educar em Revista. Curitiba: Ed. UFPR; p.57-73.2006.

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Fiske, John (2002). Introdução ao Estudo da Comunicação. Ed. Porto: Asa.

Freitas, Eduardo; Casanova José Luís & Alves, Nuno de Almeida (1997).

MINERVA, Revista. Ensino e Aprendizagem com TIC – balanço da formação. Texto disponível< http://www.cfae-minerva.edu.pt/pdf/2010/revista.pdf> .acesso em 11 janeiro.2011.

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VASCONCELOS, J. A. ; MOREIRA. Metodologia do ensino da História e Geografia: Didática e Avaliação no Ensino de História. Curitiba: Editora do IPBEX, 2007 v 36 p.

BURKE, Peter. A Escola dos Annales: 1929-1989. São Paulo: Edit. Univ. Estadual Paulista, 1991.