CIENTÍFICO NA GEOGRAFIA Por: Prof. Francisco Carlos INTRODUÇÃO Nossa base de pesquisa é o livro Geografia e Filosofia: Contribuição para o ensino do pensamento geográfico de Eliseu Savério Sposito no capítulo 1, que trata a questão do método científico como ferramenta de transformação a absorção de conceitos nos mais variados ramos da nossa sociedade. Começaremos nossa dissertação com relação aos métodos utilizados pela ciência, para estabelecer parâmetros como forma de delimitar e produzir conceitos, de forma a ter clareza na sistematização que segue a busca pela informação de forma correta e cordata. MÉTODO CIENTÍFICO A definição do termo é a raiz para o entendimento do conceito científico, método segundo JAPIASSU& MARCONDES: Entretanto, a definição de Chauí tem um cunho mais célere em direção à definição de método como: Muito embora, numa visão simples do termo, poderíamos defini-lo como: os meios e normas utilizadas para se confirmar e avançar na pesquisa e desenvolvimento e confirmação de conceitos científicos. Segundo a sistematização do autor, o mesmo nos apresenta alguns métodos científicos diferentes entre si: AXIOMÁTICO, HIPOTÉTICO-DEDUTIVO, INDUTIVO, DIALÉTICO, DE ANÁLISE-SINTESE E HERMNEUTICO. O método hipotético-dedutivo, esta calcado em suposições que serão dissecadas de forma sistemática, para confirmar ou não uma teoria. Nesta visão a supremacia do objeto sobre o sujeito, ou seja, o objeto de análise é para o pesquisador, mais importante que o sujeito. O método fenomenológico-hermenêutico esta diretamente relacionado com a reflexão filosófica, ou seja, precisa ser apreendido ou interpretado. O foco deste método esta no sujeito, pois este apreende o objeto e o descreve, a partir de sua compreensão. O método dialético é o método que privilegia a razão, em detrimento do senso comum, então uma interação entre o sujeito e o objeto. Existem basicamente pela ótica da filosofia três posturas diferentes em relação à leitura e interpretação de textos ou para qualquer reflexão epistemológica. RADICAL Segundo no diz JAPIASSU & MARCONDES é necessário chegar à origem sem ficar preso, sem ter limites outros que não o aprofundamento para compreensão do todo. CRÍTICA Esta forma de leitura e interpretação esta diretamente relacionada à razão, pois prima pela busca racional dos termos e conceitos envolvidos, não baseados em especulações vãs, mas sim ancoradas em fatos sistemáticos. TOTALIZANTE Quer apontar diretamente ao contexto, onde tal informação é constituída. CONCLUSÃO Enfim, as formas de buscarmos conhecer os conceitos geográficos e históricos, têm apelo de cunho filosófico, que precisam estar contextualizados dentro deste tripé que discutimos, que irão dar coesão e lógica à argumentação. BIBLIOGRAFIA SPOSITO, Eliseu Savério Geografia e filosofia: contribuição para o ensino do pensamento geográfico / Eliseu Savério Sposito. – São Paulo: Editora UNESP, 2004.