Conforme palestra ministrada por Lênio Streck no dia 22/04/2013, com tema O que é fazer teoria Critica e como é o Direito da Contemporaneidade. Um dos primeiros pontos destacados foi sobre a literatura brasileira com destaque da frase de Lênio “quem conta o Brasil é a literatura”, infensa que reclamamos sobre a violência, mas antes de fazer políticas de inclusão, criamos uma republica velha, também nos passa a historia de Brás Cubas e a historia do Canário de Machado de Assis.

Com o ponto alto na palestra seria a ênfase de que vivemos em tempos de Homer Simpson, tempos de ignorância, que existe um distanciamento colocando isso no exemplo de amigos do facebook, temos a necessidade de colar a imagem à coisa, que não existe mais para nós a “barra”, vivemos em tempos de esquizofrenia, mudamos palavras e temos uma angustia de dar nomes as coisas, onde sabendo a palavra entendemos a coisa, não temos, mas a metáfora, pois há uma necessidade de explicá-la, sendo assim não a mais a metáfora. O Direito é uma mistura de psicose e esquizofrenia. E assim é nossa posição em certos momentos “A Culpa é do mundo e os defeitos são dos outros”

E falado também sobre o nascimento do direito, onde usa o exemplo da guerra, que na antiga Grécia era honra e no momento em que surge um tribunal para fazer justiça nasce assim o direito. Sendo assim que toda a complexidade da sociedade esta na lei.

Separação dos fatos e do direito, a colocação de como é possível a separação, onde eu dou a palavra o sentido, que a uma colagem de texto e norma, que não há norma sem texto é não ha texto sem norma, surge assim uma antítese sobre o assunto. O interprete precisa superar a relação sujeito e objeto.

É falado sobre os critérios para o direito fundamental á qual a responde esta na Constituição, usando assim o exemplo das decisões pessoais do juiz, se essa decisão não vai estar de acordo com o meu pensamento e nem com a Constituição, sendo colocada a seguinte colocação para que estude direito se são os tribunais que colocam como deve ser o direito. Com ênfase de que os doutrinadores têm que voltar a doutrinar que assim o direito vai estar blindado dos predadores internos e externos.

A autoridade dentro do direito antes era delegado, hoje numa perspectiva pós-moderna podemos chamar uma crise a situação em que o juiz é a boca da lei, que esta falando com autoridade.

Sendo assim “O direito não é simples é um fenômeno complexo”

Para finalizar foi aberto para perguntas.

Uma palestra rica, exemplificativa, que nos passou uma visão mais critica e a mudanças que nos levou os tempos contemporâneos.