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1 Coríntios 2:16b  ... Nós, porém, temos a mente de Cristo.  

  

Ao dizer que tinha a mente de Cristo, Paulo estava afirmando que pensava como Cristo pensa, que aprovava o que Cristo aprova, que reprovava aquilo que Cristo reprova, e que enfim, todo o seu padrão de julgamento estava conforme o que se encontra revelado na Palavra de Deus.

Agora, isto não é algo que se aprende a ter por simples leitura do texto bíblico, mas por revelação de Deus ao nosso espírito, enquanto Ele realiza com a nossa cooperação, o trabalho progressivo de renovação da nossa mente, pela nossa consagração a Ele, ao qual Paulo se refere em Rom 12.

Quando afirmou que já não vivia ele, Paulo, mas que Cristo vivia nele, em Gál 2.20, o apóstolo disse a mesma coisa com outras palavras.

No contexto imediato da citação do nosso texto de I Cor 2.16, Paulo se refere a uma sabedoria terrena, que ele não havia exposto entre os crentes, mas que havia exposto a sabedoria de Deus em mistério, a qual havia sido ocultada até que Cristo viesse e a derramasse na igreja pelo trabalho do Espírito Santo.

Mas Paulo não pôde receber da parte dos crentes coríntios uma recepção adequada da sabedoria divina que Ele havia pregado, porque eles não haviam feito progresso em renovarem suas mentes, e permaneciam sendo como bebês espirituais que não tinham se desenvolvido, e assim, não possuíam uma mente espiritual o suficientemente desenvolvida para poderem compreender qual era o caráter, e os atributos de Deus, especialmente os relativos ao seu amor, que não pode ser compreendido pelos parâmetros humanos atribuídos ao que seja o amor, e de igual modo os relativos à Sua justiça, juízo e misericórdia, que não podem também ser compreendidos segundo os mesmos parâmetros.

Importa portanto que todo crente cresça espiritualmente, de modo a adquirir a mente de Cristo, com a qual poderá discernir adequadamente todas as coisas, e viver por pensamentos, atitudes e ações, de modo agradável a Deus.   

 

Pr Silvio Dutra