A interferência do homem no Meio Ambiente de forma impensada, inconseqüente, poderá levar ao comprometimento de toda uma geração que está por vir. Isso levando em consideração todos os problemas ambientais os quais estamos vivenciando ao redor do mundo.

Por conseqüência, temas como "preservação do Meio Ambiente" e "desenvolvimento sustentável" estão cada vez mais sendo difundidos no nosso meio, de maneira a influenciar a população a repensar a forma de lidar com a natureza e com os seus recursos naturais, sob pena de chegarmos ao seu limite, uma vez que a sua grande maioria não são passíveis de renovação.

Diante disso, é fundamental que se busque um equilíbrio entre a utilização consciente e a utilização desnecessária desses recursos, realidade que somente será alcançada através da implantação e difusão de uma educação ambiental efetiva, que abranja todas as classes da população de forma eficiente, de maneira a provocar a alteração comportamental.

Até lá, haverá um longo caminho até alcançarmos uma sociedade modelo, ambientalmente correta, já que isso implicaria, antes de tudo, uma mudança de paradigma, sendo certo que, para tanto, seria necessário compreender que preservando o meio em que vivemos estamos preservando a nossa vida e a das futuras gerações.

Outro ponto a ser destacado é que toda mudança de comportamento envolve a resolução de conflitos de interesse, já que, no modelo de sociedade capitalista em que vivemos, muita gente acaba por se beneficiar financeiramente de fontes "sujas" de recursos.

Logo, para que haja uma mudança nesse cenário, é preciso criar incentivos, não só sociais, mas econômicos, para que as empresas se voltem para a utilização de fontes renováveis e passem a adotar políticas de redução da poluição como um todo, como por exemplo, a criação de taxas, multas e impostos, ou, até mesmo, pela criação de subsídios que induzam a sua adequação às políticas de produção ambientalmente corretas. Só assim evoluiremos efetivamente para a fase do desenvolvimento sustentável.