Nascemos com uma grande capacidade para a inovação. Quando crianças, desejamos experimentar de tudo: pegar, lamber, morder, caminhar, tocar, quebrar e muito mais. Não há nada de ruim nessas atitudes. São consideradas os sinais da descoberta do mundo por uma criança! Todos ficam felizes! Essas atitudes nos mostram que uma criança é saudável e que está com 100% de suas capacidades. 

Naquela idade, a consciência do medo não existe, mas com o passar dos anos, a criança aprende a ter medo, e talvez, um dos principais medos que começa a ser aprendido nessa etapa da vida seja o “medo de errar”. Direta ou indiretamente, com palavras ou atitudes elas recebem estimulo suficiente para colocar em “standby” sua criatividade por causa das palavras e atitudes ensinadas pelas pessoas que mais os amam: pais, parentes e professores. O tempo passa e as crianças crescem, e mesmo quando muitos anos depois nossos próprios pais, amigos, ou professores tentam nos convencer de que “errar é humano”, a influência das atitudes e das palavras ensinadas na infância permanecem. Por conta disso, desenvolvem uma resistência natural à inovação.

Uma coisa é certa: todos nascem inteligentes. Esta inteligência permite o desenvolvimento da capacidade criativa através do estudo e da curiosidade. É a criatividade que gera a inovação, e esta é mostrada quando melhoramos um processo já existente ou quando criamos um novo processo, sistema ou produto.

A inovação não esta limitada à engenharia de produção ou ao desenvolvimento de um novo produto. Também não esta limitada aos matemáticos com suas fórmulas trigonométricas gigantescas ou aos filósofos, com suas diferentes dimensões de pensamento sobre algum assunto. Desde o nascimento somos inteligentes, e desde o momento em que nos reconhecemos como seres pensantes e inteligentes, todos somos inovadores em potencial. Como se fosse uma plantinha que precisa de cuidado diligente, a inovação em potencial precisa ser regada constantemente para ser acordada e desenvolvida.

Pensando neste potencial, a pergunta que se levanta naturalmente é porque então são tão poucas as pessoas que são consideradas inovadoras? A diferença entre umas e outras não esta no potencial, mas na atitude com que cada pessoa valoriza e desenvolve seu próprio potencial. É essa atitude que permite a geração de ideias, o aprendizado de novos conhecimentos e a transformação de um sonhador em um realizador. São os realizadores (aqueles que fazem acontecer) considerados inovadores quando colocam em prática uma ideia inovadora e apresentam resultados incríveis para a organização em suas áreas de atuação.

Medo de inovar? É um estado que pode ser mudado. Comece agora!