Medir os objetos, as distâncias, o tempo, entre outras coisas sempre representou um desafio para a humanidade. E o homem, usando de todo o seu talento, conseguiu estabelecer medições de quase tudo o que o cerca. O que ainda não pode medir, espera um dia fazê-lo, embora algumas coisas talvez nunca mais venhaa ser medida.A idéia desse artigo écomparar várias situações que envolvam o educando.

A matemática sempre foi considerada uma matéria difícil e a maioria dos alunos não tem nenhum entusiasmo por ela. Boa parte desses alunos tem na matemática um empecilho para o prosseguimento de seus estudos, normalmente o grande índice de repetência é voltado para esta disciplina. Temos, como educadoresdesafios importantes: mudar, aperfeiçoar e reconstituir. A estes desafios devemos voltar nossos esforços no sentido de contribuir com a construção de um novo mundo,estabelecer relações entre nossas idéias, situações práticas e teorias e ao mesmo tempo, procurarnovas técnicas que possamser utilizadasno processo de ensino-aprendizagem para os conteúdos da matemática.

As experiências do dia-a-dia, tem mostrado que o conceito de medida não é bem compreendido pela maioria dos indivíduos, fato este que se tem observado no cotidiano com os alunos das mais variadas classes sociais, é necessário que as atividades sejam desenvolvidas e que o professor as oriente no sentido de usar instrumentos de medição, como: régua, litros, fita métrica, etc., formando conceitos reais e procurando resolver problemas originados da própria vida diária, além de repassar novas técnicas para o ensino-aprendizagem,é proporcionar o conhecimento real, concreto, tendo como baseo dia-a-dia do aluno, que apesar de conhecer o conteúdo na prática, "na escola da vida é dez e é zero na escola". E com esse aluno que se pretende trocar experiências e desmistificar a idéia de que a sala de aula é o ponto de encontro de alunos totalmente ignorantes com o professor totalmente sábio.

A criança ao observar o tamanho dos objetos, na exploração do espaço, a criançavai, através de comparações, classificando-os em pequenos e grandes, compridos e curto, etc. Ao mesmo tempo, ela observadistâncias e percebe o que está perto e o que está longe. Pouco a pouco vai sentindo a necessidade de medir ecomeçar a fazê-lo usando partesde seu corpo (palmo, pé, polegada, etc.) como uma unidade de medida, representandocomprimento, até ser apresentadaa unidade padrão. Como o metro, o litro, o quilogramas são unidadesde medidaspadrão, os alunos devem conhecê-la observando a relação com seus múltiplos, o ensino de sistemas de medidas, deve ser reformulado, recorrendo aos materiais concretos, as situações vividas pelos alunos, para que assim os educandos consigam assimilar a teoria com a prática e realmente entenderem o processo, "Medir talvez seja a mais importante aplicação do número que uma pessoa possa encontrar". (ADLER,1965, p. 65). É importante lembrar que a matemática foi inventada e vem sendo desenvolvida pelo homem em função de necessidades sociais.

Para obter medidas exatas, o homem inventou instrumentos de medida, como relógios, balanças, trenas, termômetros. A medida com instrumentos consiste e comparar o objeto ou acontecimento com as unidades marcadas no instrumento. Por exemplo, uma régua colocada ao lado de um lápis indica o número de centímetros e frações de centímetro do comprimento do lápis, os povos antigos mediam o comprimento comparando o comprimento de um objeto, que consideravam padrão, como uma vara, com o comprimento do objeto que queriam medir. Diversas civilizações antigas desenvolveram sistemas de medida baseados em unidades que representavam o comprimento de determinadas partes do corpo humano,a medida da área é obtida pelo comprimento e pela largura, as medidas de volume são expressas em unidades cúbicas, a unidade legal de volume é o metro cúbico.

Piaget nunca se preocupa em formular uma pedagogia: dedicou a vida a investigar o processo da inteligência, o construtivismo estimula o aluno para a descoberta do conhecimento, evita informações prontas e acabadas. O professor deve criar situações interessantes para transmitir os conhecimentos, fugindo da prática tradicional. Ele requer atenção individual ao aluno, valorizando todo o seu trabalho e o professor é o motivador do aluno, as vantagens são que o construtivismo forma pessoas participativas e cooperativas, formar gente com mentalidade aberta, senso crítico, atitude inquisitiva e espírito de participação na comunidade.

De forma prática, no seu dia-a-dia o aluno já mediu a sua altura, o comprimento de uma corda, a quantidade de água que cabe em um balde, etc. Se olhar em volta verá que quase todas as coisas que o homem faz são medidas de alguma forma: uma cerca é medida em metros (m); no supermercado o feijão, a erva-mate, a farinha e a carne são medidos em quilogramas (Kg) oleite em litros (l); a velocidade dos carros é medida em quilômetros por hora (Km/h); o tempo é medido em horas, minutos e segundos; e assim por diante. É neste contexto que aparecem as experiências cotidianas do aluno, que devem ser utilizados em sala de aula no decorrer das explicações e do trabalho concreto, por exemplo: proponha a seguinte brincadeira: vocês são habitantes de um país que ainda não conhece o metro. Você é um vendedor de tecido e seu colega o comprador. O palmo é a unidade de medida de comprimento do tecido e custa 10 moedas de bronze. Façam de conta que o tecido é uma classe. Meçam o "tecido" cada um com seu palmo e calculem o preço. Se o palmo do vendedor fosse menor do que o do comprador, você acha que seria vantajoso para o vendedor usar o palmo.