RESUMO

 As subestações elétricas, ou SE, são parte importante no sistema elétrico, pois são nelas que começam e/ou terminam as linhas e ainda convertem os níveis de tensão para os ideais, técnica e economicamente, através do uso de transformadores (SOUZA, 2007, p.09).

Apesar de sua importância, no Brasil as SE não receberam grandes investimentos até meados da década de noventa. A partir daí, as concessionárias começaram a investir intensamente na melhoria e automação de suas subestações, com objetivo de aumentar a confiabilidade do sistema, reduzir custos operacionais, melhorar a qualidade das previsões de investimentos e melhorar os índices de qualidade.

Este trabalho visa uma abordagem qualitativa sobre o novo Manual de Controle Patrimonial do Setor Elétrico (MCPSE), buscando um maior aperfeiçoamento com a gestão de ativos de uma concessionária de energia elétrica. Tal aperfeiçoamento que consiste em fazer que os equipamentos instalados nas subestações possam compor os ativos imobilizados da concessionária de acordo com o manual.

Este trabalho teve como objetivo principal apresentar o novo manual e como ele contribui para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. Os procedimentos metodológicos necessários para elaboração deste estudo pautaram na utilização de artigos, livros e publicações da internet a fim de compor o referencial teórico da pesquisa. Para um melhor entendimento sobre MCPSE, foi elaborado um estudo de caso dos impactos e uma análise do processo de gestão dos ativos de uma subestação de 138Kv, dentro de uma concessionária de energia de grande porte. Os principais resultados esperados neste trabalho são a transparência na imobilização dos ativos de uma subestação de 138kV de acordo com o MCPSE, e apresentar  os benefícios que este manual trouxe para concessionária e para a sociedade.

Diante destes resultados, a conclusão do estudo aponta uma gestão de ativos clara, de acordo com o modelo regulatório, que só poderá ser alçando a partir da clareza e a transparência das informações fornecidas pelas concessionárias, o que por sua vez depende do fortalecimento da cultura correta das informações dos ativos imobilizados, aonde lhe permita ter autonomia e legitimidade.

Palavras Chave: MCPSE, Gestão de Ativos, Unidade de Cadastro