Da sua posição como membro do Conselho de Segurança, Marrocos continua suas negociações com outros Estados-Membros, especialmente no sentido dos membros permanentes que buscam  empurrar em esta direção para obter um apoio da iniciativa árabe para resolver da crise na Síria.

Entre os corredores do Conselho das Nações Unidas muitos delegados participantes geram uma conversa sobre a necessidade de por um fim ao derramento do sangue e uma iminente intervenção que ameaça por uma guerra em Oriente Medio.

 Foi , portanto, nesta quarta-feira, que assistimos  as discussões intensificados  na Assembléia da ONU, sem uma solução no horizonte. Na margem deste encontro o Ministro delegado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Yussef Al Amrani, teve conversações com muitos diplomatas participantes da reunião dedicada à crise em Síria.

 Para ele, a situação como esse demonstra aos políticos a necessidade de agir rapidamente e ser eficaz para encontrar uma solução defintiva as crises dos estados.

Discussões iniciadas pelo diplómata com o secretário de Estado adjunto encarregado do Oriente Médio, Jeffrey Feltman, teve como objetivo discutir formas de alcançar um «consenso» no Conselho perante a complicada  situação da Síria.

O dipolámta dos EUA disse após a reunião que Marrocos apresentou um projecto de resolução convidando os Estados-Membros a "apoiar o plano árabe para a Síria", observando que "os Estados Unidos aceitou este plano."

O diplomáta marroquino, Yussef Al Amrani, continuou dizendo que suas conversas com os diplomatas envolvidos na reunião, como das Relações Exteriores da britânia, William Hague e do secretário de Estado alemão dos Assuntos  Estrangeiros, Michael link.

Essas reuniões focaram sobre a nova iniciativa árabe que visa resolver a crise na Síria, bem como o projecto de resolução apresentado por Marrocos chama para «pôr fim ao derramamento de sangue e da violência» no país.

O projeto de Marrocos leva uma mensagem  clára para o Conselho de Segurança da ONU instando-o para apoiar a iniciativa árabe, através da implementação de uma abordagem política para acabar com a violência na Síria.

«Esperamos sinceramente que o Conselho responde a este pedido árabe, para que a Síria possa encontrar sua segurança nacional e estabilidade regional», diz Yussef Al Amrani, durante uma sessão da reunião aberta do Conselho de Segurança, destacando a importância  «de abordagem da iniciativa árabe baseada na proteção e não em uso de força, base do diálogo entre as diferentes sensibilidades da Síria pelo restabelecimento da ordem e paz conforme os critérios cláros e realistas adoptados  pela Liga Árabe em reunião realizada em 22 de Janeiro em Cairo ».

O projecto de resolução, que recebeu o apoio dos membros do Conselho de Segurança (Colômbia, França, Alemanha, Portugal, Reino Unido e Estados Unidos), tem o apoio de vários países árabes. Ele foi « feito conforme a decisão do Conselho da Liga dos Estados Árabes com base nas responsabilidades que assume  Marrocos diante dos membro do Conselho de Segurança», acrescenta o diplomáta dizendo  que «ele visa apoiar principalmente  o Conselho de Segurança com o plano aprovado pela Liga Árabe preocuapado no sentido de uma solução política contra a crise na Síria.”

Tal projecto de resolução apresentado por Marrocos e compartilhado com vários países árabes conformados com todas as medidas tomadas pela Liga dos Estados Árabes, sob a nova iniciativa da crise síria.

Além do chefe da diplomacia americana, Hillary Clinton, a reunião contou com o francês, Alain Juppé, do Reino Unido, William Hague, do Guatemala,  Harold, do Português, Paulo  Portas, do Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros alemão,  Michael Lenik, bem como dos embaixadores dos Estados-Membros, onde o diplomáta lembrou que Marrocos foi mantido até o final na semana passada com  os observadores da liga em Síria, apesar das dificuldades e dos obstáculos que ameaçam suas vidas para  executar e implementar essa missão humanitária.

" nós aplaudimos os esforços feitos pelos membros da missão que trabalham  em circunstâncias difíceis, compreendemos totalmente os motivos e as razões que levaram  alguns países a retirar-se seus observadores", diz o diplomata marroquino, acrescentando que «a decisão da Liga Árabe para acabar o trabalho da Missão de Observadores é justificada pela deterioração da situação em sério e pela falta de uma ação coercitiva contra os responsáveis e a imcapacidade de instuarar a segurança, elevando o número de mortos »

O discurso do diplomáta de Marrocos no Conselho de Segurança  contém também uma referência a sublinhar. O trabalho da missão foi uma oportunidade que poderia ser aproveitada para criar uma atmosfera de calma necessária para iniciar uma nova página livre e sem violência.  mas a avaliação da Liga Árabe, durante a sua reunião ministerial em 22 de Janeiro 2012, concluiu a falta  de mecanismos de conciliação e de implementação de ordem por parte das autoridades apesar de seus compromissos, alimentando uma guerra cívil numa região muito instável.

 Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador-universitário