Conflito Tunísia-turco sobre a presidência coloca Marrocos em uma situação constrangedora após a ascensão dos islamistas

Após a renúncia de Yussif EL Amarani,  do grupo da União para o Mediterrâneo para se juntar ao governo de Benkirane Abdelilah, como Ministre encarregado da Gestão dos Assuntos exteriores, prevê-se tal mandato de Marrocos termina neste final do mês pelo grupo  Euro-Mediterrâneo e regiões conhecidas por «Erlam». O Marrocos expressou o privilégio de presidir este grupo ao ser eleito como Presidente da sua região, Taza Al Hoceima.

Taounate Mohammed Boudra é Presidente deste grupo. Mas Marrocos deve perder essa posição conforme o direito interno e  sua estrutura, funcinando em paralelo com a União Europeia para o Mediterrâneo, isso dá a cada país um único mandato sem dirieto a  renová-lo.

 Marrocos parece que vai se encontrar numa situação desconfortável, já que muitas publicações indicam principalmente o jornal “Al Massa” sublinhando  « num momento em que as autoridades marroquinas, representadadas pelo Ministro do Interior e Ministro dos Negócios Estrangeiros, pensavam em apoiar o candidato da Tunísia para assumir a Presidência do Grupo, pareceu um novo dado a ascenção do Governo islâmico, onde  Saad Eddin Al Otmani assumiu o Ministro dos Negócios Estrangeiros. Pois Marrocos se encontra numa situação difícil porque a Turquia por sua vez se prepara para apresentar o seu candidato para o cargo de Presidente deste Grupo, parecendo do que o Partido Justiça e Desenvolvimento marroquino mantem fortes s laços com o partido no poder em Turquia  o que torna a situação ainda mais complicada».
 

As mesmas fontes de informações «Al Massa» disseram que «Marrocos busca a posição da Secretaria do Grupo Euro-Mediterrâneo através de todos os meios,  procurando garantir sua posição de liderança neste Grupo, bem como para cortar o caminho face aos representantes da Argélia, que por sua vez procuram uma posição avançada dentro da estrutura do Grupo».

Estas mesmas fontes acrescentaram que «Marrocos deve estudar como chegar a posição de Vice-Presidente do Grupo euro- mediterrâneo considerado como uma forma de defender sua diplomacia capaz de projetar Marrocos em matéria de democracia e direitos humanos, especialmente Marrocos abrigou recentemente duas reuniões dodito Grupo organizadas em Agadir e Rabat, respectivamente, na presença de altos responsáveis e delgados dos países do euro-mediterrâneo» .

 No mesmo sentido, espera-se abrigar a cidade italiana `Pari`no final deste mês, uma reunião para eleger o Presidente da Parceria Euro-Mediterrânea. Esta reunião conta com  a presença de ministros e responsáveis  representantes de mais de quarenta países signatários.

 Emfim o que se espera deste cargo cujo candidato do país eleito possa defender sua estratégia e um programa do grupo, com tudo trata de defender uma posição estratégica,  orientada com uma série de vantagens e interesses em termos socioeconômicos e políticos.  Enquanto isso continua as negociações e os contatos entre os países candidatos para um novo mandato.

 Lahcen EL MOUTAQI

Universtário-pesquisador