MAPEAMENTO DAS REFERÊNCIAS CULTURAIS IMATERIAIS POR MEIO DA FOTOGRAFIA: UM PENSAMENTO SOBRE A TRAJETÓRIA DO ARQUIVO PESSOAL INCORPORADO AO ACERVO MUSEAL.

Roberta Rodrigues de Sousa Góes¹

Resumo²

 

Este Projeto tem por objetivo mapear as Referências Culturais de caráter Imaterial contidas no acervo pessoal fotográfico musealizado, trazendo como pano de fundo, documentos relativos à Expedição Roncador Xingu, Marcha para o Oeste e outras expedições relacionadas ao desbravamento dos Sertões. Propõe-se a focar na investigação etnográfica e na utilização do método de Inventário Nacional de Referências Culturais – INRC proposto pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artísco Nacional. Tal metodologia de pesquisa tem como objetivo, produzir conhecimento sobre os domínios da vida social na proposta de conferir sentidos e valores que constituem referências de identidade para determinado grupo social. Destaca-se ainda, a importância da antropologia na pesquisa em documentação e preservação das práticas culturais no campo dos acervos museais, nas abordagens aplicadas aos estudos indigenistas que por fim, se adéquam a uma lógica peculiar, dinâmica e processual, fundadas na tradição e manifestadas partir dos indivíduos.

 

Palavras-chave: museu, patrimônio imaterial, acervo pessoal, fotografia.

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Abstract

This Project aims to map the Intangible Cultural References character contained in the personal archive photographic musealized, bringing as a backdrop, documents relating to Roncador Xingu Expedition, March to the West and other mailings related to the clearing of the Barrens. It is proposed to focus on ethnographic research and the use of the method of the National Inventory of Cultural References - INRC proposed by IPHAN. Such research methodology aims to produce knowledge about the domains of social life in the proposal to confer meanings and values ​​that constitute identity references to particular social group. We also emphasize the importance of research in anthropology at the documentation and preservation of cultural practices in the field of museological collections, the approaches applied to indigenous studies that ultimately suit a peculiar logic, and procedural dynamics, grounded in tradition and expressed from the individuals.

Keywords: museum, intangible heritage, personal archives, photography

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A política de Patrimônio cultural brasileiro desde 1988 estabelece que o patrimônio nacional, compõe-se, de bens de natureza material e imaterial, abarcando uma preocupação com base no conceito antropológico de cultura e nas idéias de dinâmica e referencia cultural. Sendo, que a noção de bem cultural de natureza imaterial que se refere àquelas criações culturais fundamentadas na tradição, que fora, implementadas às políticas de salvaguarda somente em 1997, estimulando a criação o Decreto nº 3551, de quatro de agosto de 2000, fundando o programa Nacional do patrimônio Imaterial e o sistema de Registro de bens culturais de natureza imaterial pelo Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional - IPHAN.

O objetivo principal do projeto é destacar e levantar as referências culturais captadas nas imagens feitas por Jesco Puttkamer, com a intenção de observar a relação histórica do movimento Progressista e Militar, como a seriedade de dirigir o olhar para as representações que configuram e remetem uma “identidade”. Identidade de uma região e/ou lugar; pessoas, objetos, saberes crenças e hábitos. Focando-se em averiguar a real proporção de categorias patrimoniais existentes no acervo — celebrações, formas de expressão, modos de fazer, lugares e saberes — observaremos a relação que as referências culturais têm com os lugares e a freqüência de suas ocorrências, a fim de contribuir para avaliar as transformações e preservar as referências culturais, sendo estas, manifestadas tradicionalmente por meio de suas expressões e construções sócio-culturais nos quais se enquadram os grupos indígenas.

Em sua história, Jesco Puttkamer nascido em 1919, em Macaé no Estado do Rio de Janeiro, formou-se em química pela Universidade de Breslau, período em que viveu como prisioneiro da Segunda Guerra Mundial na Alemanha. A fotografia surgiu em sua vida transversalmente a partir do convite para documentar os campos dos deslocados e registrar os acontecimentos no Tribunal de Nuremberg, feito pelo governo militar da Bavária. Fugitivo, Jesco contou com a ajuda norte-americana e se integrou ao programa de repatriamento de brasileiros. No Brasil, recebeu o convite para fazer parte da assessoria de assuntos de imigração e Colonização no Estado de Goiás. Assim ajudando o movimento da Marcha para o Oeste, Operação Bananal e sua relação com a ação indigenista brasileira e na Fundação Brasil Central, no qual, se relacionou com os percussores da ação, os irmãos Villas Bôas, Francisco Meireles dentre outros, participando também das frentes de atração aos índios Txukahamãe, Txicão, Suruí, Cinta-Larga, Urueuwauwaue dentre outras comunidades (a serem averiguados).

O lugar de documentarista ocupado por Puttkamer é relevante para a finalidade deste projeto que, ter em vista, o levantamento e mapeamento sistematizado dos elementos simbólicos por meio das fotografias, já que, o acervo em particular, guarda e/ou seleciona fotos que possivelmente possa aferir as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas reconhecidas como parte integrante do patrimônio cultural dos grupos e/ou comunidades.

 Também motivará uma possível analise – contrapondo-os a outros acervos fotográficos já inventariados e catalogados, por meio, do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA), que se encontra hoje no Departamento de Geografia e História da Pontifícia Universidade Católica de Goiás, ou se, em mesma proporção trata-se de outro acervo em particular que aglomeram fotos de autoria de Jesco Puttkamer, mantendo intacta sua relação com o acervo pessoal Acary Passos de Oliveira.

Nesse cenário, busca-se, ainda, destacar a atuação do antropólogo no campo da etnografia em arquivo, bem como a relação que existe entre o campo tradicional e os novos campos de atuação, contribuindo para uma maior valorização social em relação aos Patrimônios Imateriais que é um aporte à construção de um imaginário social e também, na tentativa de acrescentar consideravelmente outro projeto de pesquisa adotada com pano de fundo para a realização do projeto proposto.

Tal projeto, cujo nome ­refere-se à- Imagens e Relatos de um Sertão Desconhecido encontra-se em andamento, e reúnem professores do curso de museologia, bolsista das áreas de Ciências Sociais, de museologia e coordenadores do setor de antropologia, museologia, laboratório e reservas técnicas etnográficas. Está vinculado a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG) e financiado pela Fundação de Apoio a Pesquisa (FUNAPE) e será realizará no Museu Antropológico (MA- UFG). No intuito de proporcionar tratamento e acondicionamento a todos os documentos que constituem o acervo que fora doado pelos familiares do Professor Acary de Passos Oliveira, já falecido. Contendo produtos bibliográficos, iconográficos, jornais, revistas e diários de campo; na proposta de organizar-los, catalogar-los e disponibilizar-los através de um sistema de software desenvolvido para o Museu Antropológico com o intuito de sistematizar os dados referentes aos acervos etnográficos e arqueológicos.

Justifica-se então, uma vez que permitirá observar, sistematizar e gerenciar dados relevantes sobre as Referências Culturais, contidas no acervo iconográfico, contemplando um universo social e territorial que consentirá a manutenção e sua reprodução, promovendo a documentação, a pesquisa e o re-conhecimento da diversidade étnica e cultural.  Com tudo, o que contribui para o objeto a ser estudado é a idéia de não haver um mapeamento registrado no Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional – IPHAN, na perspectiva de Patrimônio Imaterial, que aglomera tais categorias.

Ora, é esse fluxo de sentidos que trazem às imagens, que é capaz de veicular aspectos singulares das reminiscências dos sujeitos, pelas ações de rememorar vivências passadas e experimentar a tensão entre esquecimentos e lembranças, a partir do contato com a materialidade iconográfica.

 A intenção desse estudo é indagar sobre a real importância da preservação da memória, de fatos, pessoas ou ideias. E que, o conjunto de atribuições seja realmente, memoráveis e compreendidas, por viés do caráter coletivo. Neste contexto, o mapeamento de tais categorias vem-se a rematar em favor das reconstruções e rememorações históricas nacionais e regionais que favorecem a tanto a pesquisa documental, quanto a memória e a identidade.

Como referencial teórico e metodológico, abarcaremos os temas que, trazem com sigo, aspectos da historicidade reveladora da dinâmica do tempo, um apanhado geral das teorias museológicas voltadas para as questões de conservação, acondicionamento e disponibilização dos acervos, noções sobre patrimônios culturais, etnografia, as vertentes antropológicas no campo dos arquivos e os documentos bibliográficos tomando como eixos epistemológicos e transversais que se relacionam em parte, com os documentos, sendo eles, anotações, descrições e relatos referentes ao percurso gerador do arquivo; as contribuições sobre as categorias referentes aos Patrimônios Imateriais por víeis iconográficos e como referencial teórico-metodológico, a técnica INRC – proposto pelo IPHAN por meio de tabelas e sistematizações do patrimônio cultural imaterial que aglomeram informações com: referências, tipos, descrições técnicas, assunto, descritores e resumo; sistematização e reconhecimento de autoria.

No Brasil, a institucionalização do patrimônio cultural tem como marco a década de 1930, quando o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) foi estabelecido. Nesse momento, o tombamento permaneceu com instrumento legal e oficial de preservação que se restringe ao plano dos bens materiais. No mesmo andamento, Mário de Andrade elaborou em 1936, um modelo que ampliava o campo patrimonial que se desvinculava as formas “corpóreas” proporcionando a abrangência também, referente a produções culturais populares.

Apenas na década de 1970, inicia-se a introdução do conhecimento das “referências culturais” no campo do patrimônio cultural. Ao que se compreende hoje, sobre a ideia de patrimônio cultural imaterial brasileiro de acordo com o Instituto de Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) diante da Lei 3.551, de 4/08/00, destaca-se categoricamente, os saberes, ofícios, festas, rituais, expressões lúdicas e artísticas, que, integrados a vida social configuram-se como sistemas constitutivos das categorias identitárias. Como, VIANNA, Letícia C. R., (outu –dez.,2001 – p. 96 e 97), afirma que:

Nos artigos 215 e 216 da referida Constituição, o conceito de Patrimônio Cultural que abarcam tanto obras arquitetônicas, urbanísticas e artísticas de grande valor (patrimônio material) quanto, manifestações de natureza “imaterial”, relacionadas à cultura no sentido antropológico: visões de mundo, memórias, relações sociais e simbólicas, saberes e práticas; experiências diferenciadas nos grupos humanos, chaves das identidades sociais afirmadas ao longo do secular processo de globalização.

Pensando no objeto da pesquisa, as imagens ou as fotografias se encontram em um espaço tido como “espetacular” no que se refere à rememoração social nos diferentes âmbitos. Com essa reflexão, pretende-se fundamentar as associações entre passado e o acervo tido como documento, ou seja, fazendo com que as representações conectem-se a memória. Partindo desse desígnio vimos à importância de trazer a público o olhar e tudo que foi vivido pelos “agentes constituintes”, que de certa forma, foram possibilidades associadas a situações específicas, em um tempo marcado pelo (des) envolvimento, de nossa história social, política e econômica através das grandes expedições. Focadas no atributo progresso e no desbravamento de novas terras e de novas riquezas; da influência militar e da nova República, proporcionando então, produções de grande potencial empírico aos objetos de pesquisa relacionados aos estudos indigenistas e às próprias comunidades indígenas.

Em relação à metodologia, parte-se primeiramente da elaboração, buscando todas as questões importantes de serem pensadas como: o Patrimônio cultural brasileiro; a concepção de memória; a ligação entre a história dos saberes e dos comportamentos; dos métodos etnográficos aplicados ao campo do estudo dos arquivos; das representações simbólicas e da arte de fotografar; do imaginário e sem deixar de lado, a ideia de tempo e espaço que estará presente nesse caminho que traçamos, tomando por viés a trajetória linguística através das representações iconográficas. Além disso, aplicaremos a metodologia de inventário e mapeamento do patrimônio imaterial, proposta pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN. Pesquisando também, o acervo do Museu Antropológico, do Instituto Goiano de Pré-História e Antropologia (IGPA) e o Núcleo, Centro Cultural Jesco Puttkamer. Na intenção de contribuir para o maior conhecimento do acervo, propondo dados favoráveis para a preservação dos patrimônios culturais dos povos indígenas, seguindo o modelo constitucional junto ao Ministério da Cultura que articula, fomenta e apóia a promoção no sentido de reconhecer, registrar, disponibilizar as informações e elaborar políticas públicas de valorização e de apoio à diversidade cultural. VIANNA, (outu – dez. 2001 – p. 96 e 97), coloca que:

Que de acordo com o decreto, 3.551, de 4/8/00, o registro de bens culturais de natureza imaterial, caberá ao conselho constitutivo do (IPHAN) o registro nos quatro livros até agora estabelecidos: o Livro de Saberes e Modos de Expressão, o Livro das Celebrações, o Livro das Formas de Expressão e o Livro dos Lugares. Núcleos de trabalho instituídos em diferentes instâncias e parcerias serão organizados para instruir os registros – que já têm uma metodologia de inventário básica a ser aplicada e aperfeiçoar a partir da experiência do Inventário Nacional de Referências Culturais.

Com tudo, no que diz respeito aos construtos históricos sobre preservação da memória, no mundo ocidental, o patrimônio durante muito tempo foi adjunto das coisas ditas “corpóreas”, logo, ao que diz respeito à preservação, são práticas construídas voltadas a proteção, seleção, conservação e salvaguarda.  Só após a Segunda Guerra Mundial, que os deslumbramentos dos processos e práticas culturais começam a serem vistas como bens patrimoniais em si.

Partindo daí, pretendo então, como objetivo traçado, me impelir por meio desse contato com o acervo fotográfico, vislumbrar os momento históricos e referenciais em relação às sociedades indígenas, na possibilidade de entender o que foi perceptível no momento e a visão do sujeito; o que de fato pretendiam registrar com documento etnográfico e se foi de fato colocado, como uma organização estratégica que partiu primeiramente de um desbravamento das terras da região central, ou se o momento proporcionou a ele a condição de apreender fatos memoráveis e simbólicos sobre as populações/grupos indígenas. AMONT, Jacques (“L’Image”, 1990, p. 81) afirma:

Em todos os seus modos de relação com o real e suas funções, a imagem procede, no conjunto, da esfera do simbólico (domínio da produção socializado, utilizável em virtude das convenções que regem as relações interindividuais).

Os registros e inventários são instrumentos que se encontram à disposição do Estado e da sociedade, são encarregados de sistematizar, identificar e reconhecer os bens que constituem o patrimônio imaterial brasileiro cuja, preservação escape a esfera de tombamento. Assim, propiciando caminhos e estímulos para a sociedade brasileira e seus diversos segmentos, estabelecerem comunicação com o Estado no sentido de encaminharem as demandas sobre suas referências culturais.

Sabendo que, ao trabalhar com os arquivos fotográficos estaremos lidando com a memória. Memória essa, que permite aos novos “expectadores”, uma viagem na história do outro por meio da ciência e da criação artística sobre o olhar do outro.

Acredita-se que darão suportes conceituais tanto para a realização da pesquisa como para reflexões sobre os dados coletados, com os riscos e a precariedade de quem experimenta uma nova ferramenta.

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