RESENHA CIENTIFICA I

                         

     

 

 

“Manual de Linguística – pensando e elaborando cuidadosamente para alunos de letras, linguística e áreas afins. (Editora Contexto, 250 paginas) de Mario Eduardo Martelotta, doutor em Linguística, a obra apresenta princípios e conceitos básicos de varias correntes da linguística moderna.

 

CUNHA, Angélica Furtado; COSTA, Marcos Antônio MARTELOTTA, Mário Eduardo.

 

O livro tem como objetivo apresentar meios mais eficazes de se entender esta ciência a “linguística”, que é desconhecida para a maioria dos estudantes brasileiros que ingressam em uma universidade, além de apresentar discussões acerca da natureza da linguagem que ajudará bastante na compreensão deste universo bastante complexo, mas, essencial para nossa vida social e o nosso convívio com outros povos, outras culturas.

 Nele são abordados os aspectos mais importantes da linguística acerca do histórico desenvolvimento dessa ciência bem como o desenvolvimento daquilo que se estuda: a linguagem e língua, os fenômenos da linguagem, a lingüística como estudo cientifico, a lingüística e a sua relação com outras ciências, linguística e semiologia e é claro que não poderíamos esquecer a ciência que é considerada mais histórica pelo fato de se estudar também documentos históricos e estuda também o histórico da escrita, filologia.

Alguns autores identificam a lingüística como a Linguística Histórica.

 

A lingüística é a disciplina que estuda cientificamente a linguagem, mas existem outros ramos do conhecimento que independentemente de tais formas diferentes de se analisar, também se interessam pelo estudo da linguagem. Dentre esses conhecimentos a lingüística apresenta temas como linguagem e fala ambos de sentidos variados. O termo linguagem apresenta mais de um sentido, ele é mais comumente usado para referir-se a qualquer processo de comunicação, como a linguagem dos animais, a linguagem corporal, a linguagem das artes, a linguagem das sinalizações a linguagem escrita entre outras.

 

 

Os que se dedicam à lingüística, os lingüistas sempre estabelecem diferente relação entre os conceitos de linguagem e língua, tendo por linguagem como uma capacidade que apenas os seres humanos possuem de se comunicar por meio de línguas.  A linguística divide-se em vários assuntos acerca da linguagem e língua, há uma variedade de conceitos, por se tratar de um conteúdo bastante complexo e que requer dedicação da parte de quem o estuda e analisa, um estudo de vasta abordagem a fim de nos levar a uma compreensão maior, tudo é observado e estudado detalhadamente. Ainda existem técnicas de se aprender sobre as diferentes escolas e suas maneiras de compreender o fenômeno da linguagem, e cita ainda características como: uma técnica articulatória complexa, uma base neurobiológica composta de centros nervosos que são utilizados na comunicação verbal.

Poderíamos dizer que os lingüistas são bastante objetivos e minuciosos quando se trata de fazer com que entendamos este universo de palavras cuja ordem de cada fonema, de cada nome, cada função seja colocada em seus respectivos lugares e de acordo com o seu papel na fala, nos textos e nas outras formas na qual a linguagem se encontra, afinal ela esta presente o tempo todo.

 

 A linguística como estudo cientifico deve-se, portanto a observância de certos requisitos que caracterizam as ciências de um modo geral. Primeiramente a lingüística tem um objeto de estudo próprio, a capacidade da linguagem, que é observada apartir dos enunciados falados e escritos ditos anteriormente. Em segundo lugar tende a ser empírica (baseia suas descobertas em métodos rígidos de observação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

       

 

 

                                      RESENHA CIENTIFICA II

                

        

“Conceitos de Gramática, Manual de Linguística (editora Contexto) de MARTELOTTA, Mário Eduardo”

  

[...] os enunciados lingüísticos resultam da combinação de unidades menores. Na construção desses enunciados os falantes unem morfemas para formar vocábulos, para formar frases e frases para formar unidades ainda maiores, que compõe o discurso. O que veremos a partir daqui é, como se dá a combinação, os falantes combinam os elementos na frase de modo como bem entendem, ou existem restrições impostas pelas línguas, se existe restrição, qual a sua natureza?

 

                 (MARTELOTTA. Mário Eduardo, Conceitos de Gramática, Manual de Linguística, p. 43)

 

A intenção do autor ao abordar tais questões é fazer com que através de análise sobre o funcionamento das línguas, o leitor adquira um conceito sobre as mais diversas formas de apresentação da linguagem. Para começar devemos levar em conta eu os falantes não combinam os elementos de modo como querem, já que sua língua apresenta restrições quanto à esse processo. Quando pretendemos, por exemplo, utilizar a desinência [s] para designar o plural de um vocábulo em português, sabemos eu devemos encaixá-la no final desse vocábulo e não no inicio ou no meio (casa/ casas) Restrição de Combinação desse tipo existem todos os níveis gramaticais e se aplicam a todos os elementos.  

Vejamos alguns exemplos:

 

a)      O aluno entregou o trabalho.

b)      O trabalho o aluno entregou.

c)      ? entregou o aluno o trabalho.

d)     * Aluno o entregou trabalho o.

A primeira é a estrutura mais comum do português contemporâneo e apresenta a ordenação sujeito-verbo-objeto e seus sintagmas nominais exibem a estrutura artigo-substantivo. A segunda é uma inversão e pode ser entendida em muita das vezes como uma motivação discursiva. Na terceira já é menos ainda comum, é estranha e nota-se imediatamente que é agramatical. Na ultima está totalmente fora da regra gramatical, não é possível em nossa língua, não podemos em momento algum colocar os artigos depois dos substantivos (aluno o, trabalho o). 

 

Com esses exemplos ele nos mostra como que deve ser usado o vocábulo, a posição de cada sintagma é importante para a formação da frase e o seu sentido, notamos que os falantes realmente não combinam unidades de qualquer modo, eles seguem tendências (normas) de colocação eu parecem estar associadas ao conhecimento geral de sua própria língua, isso lhes permite formular e compreender frases em contextos específicos de comunicação. Com a evolução dos estudos lingüísticos, essas interpretações foram sendo aperfeiçoadas, abandonadas e até mesmo retomadas em função de novas descobertas cientificas. O conjunto dessas interpretações e descrições acerca do funcionamento da língua recebe o nome de gramática.

Conceito de Gramática, Gramática Tradicional, Gramática historia- comparativa Gramática Estrutural Gramática Gerativa e Gramática Cognitiva - Funcional, são pontos importantes em que a Gramática se divide, pois cada uma delas cuida de aspectos diferentes da linguagem.

 

A Gramática Tradicional também chamada de gramática normativa ou gramática escolar é aquela que estudamos na escola desde pequenos.

A gramática tradicional, utilizada como modelo teórico para a abordagem e o ensino da nossa língua nas escolas tem origem em uma tradição de estudos de base filosófica que se iniciou na Grécia.

  

Cada um desses aspectos gramaticais exerce um papel importante acerca dos estudos da linguagem.

 

A Gramática histórica – comparativa, o nome já diz, ela analisa aspectos lingüísticos históricos para fazer a comparação, o descobrimento da origem de outra palavra, outras línguas, de onde vieram, assim pode se fazer o estudo e analise desde a raiz da palavra até o seu desenvolvimento.

A gramática estrutural tem a tendência de analisar as línguas. A partir de uma frase ela faz a análise sintática, então ela se preocupa em destacar minuciosamente os termos, os sintagmas e seu valor semântico dentro de uma oração, estruturalismo quer dizer da algo que estuda a estrutura de alguma coisa, e a gramática estrutural tem o papel de estudar a estrutura das palavras, frases, orações. Analisa a função das palavras nas frases e as classifica. A gramática estrutural se desenvolveu na primeira metade do século XX sob a influencia das idéias de Ferdinand Saussure.  

Saussure propunha que a langue constitui um sistema lingüístico de base social que é utilizada como meio de comunicação pelos membros de uma determinada comunidade, portanto para ele a langue constitui um fenômeno coletivo, sendo compartilhada e produzida socialmente. Isso significa que a língua é exterior ao individuo, isso nos leva ao conceito de parole, que se refere ao uso individual do sistema. Em outras palavras os falantes ao se comunicarem adaptam a restrições presentes no sistema de sua língua.

Na concepção saussuriana o estudo lingüístico deve deixar de lado os aspectos interativos associados  ao ato concreto da comunicação entre os indivíduos, restringindo-se a observar o conhecimento compartilhado  que os interlocutores possuem e sem o qual a comunicação entre eles seria impossível:o sistema lingüístico.

A questão era saber qual a natureza dos elementos formadores dos sistemas e como eles se agrupam para lhe dar uma estrutura peculiar. Ao analisar uma língua, o estruturalista busca constatar que elementos constituem o sistema daquela língua, assim como observar como eles se organizam dentro desse sistema e como eles se unem para formar unidades maiores.

Enquanto a gramática gerativa analisa a estrutura gramatical das línguas vendo-a como reflexo de modelo formal de linguagem preexistente às línguas naturais e faz desse modelo o próprio objeto de estudo da lingüística. A gramática cognitivo-funcional alarga o escopo dos estudos lingüísticos para alem dos fenômenos estruturais, e eu, portanto, seu ponto de vista é distinto. Esse tipo de gramática analisa a estrutura gramatical, assim como as gramáticas estrutural e gerativa, mas também analisa a situação  de comunicação inteira: o propósito do evento da fala,seus participantes e seu contexto discursivo. Segundo essa concepção, portanto, a situação comunicativa motiva estrutura gramatical, o que significa que uma abordagem estrutural ou formal não é apenas limitada a dados artificiais, mas inadequada como analise estrutural.

 

 

 

 

 

           

                             RESENHA CIENTIFICA III

                     

                  

“ABORDAGENS LINGUÍSTICAS – Estruturalismo – COSTA, Marcos Antonio; Gerativismo – KENEDY, Eduardo; e Sociolinguística – CESARIO, Maria Moura e VOTRE, Sebastião. Manual de lingüística, de Mario Eduardo Martelotta.

O estruturalismo, portanto, compreende que a língua, uma vez formada por elementos coesos, interrelacionados , que funcionam apartir de um conjunto de regras, constitui uma organização, um sistema, uma estrutura. Essa organização dos elementos se estrutura seguindo leis internas, ou seja, estabelecidas dentro do próprio sistema.

O desenvolvimento da lingüística estrutural representa um dos acontecimentos mais significativos do pensamento cientifico do século XX. Não poderíamos compreender os incontestáveis progressos verificados no quadro das ciências humanas sem compreendermos a elaboração do conceito da estrutura desenvolvido a partir das investigações do fenômeno da linguagem.

Entendemos por Saussure, o precursor o estruturalismo de que a língua é um sistema, ou um conjunto que obedecem a certos princípios para funcionar, entendendo por estruturalismo a tendência de analisar as línguas, de modo bem especial toda a estrutura da fala, dos textos entre outros.

Uma vez compreendido que a língua representa um conjunto de elementos, uma estrutura, cabe-nos conhecer a natureza desses elementos, o signo linguístico é, portanto, uma unidade que compõe o sistema lingüístico, o qual se divide em duas partes totalmente inseparáveis: um significante e um significado. Assim sendo as faces que compõem os signos lingüísticos são ambas psíquicas e estão ligadas, em nosso cérebro, por um vinculo de associação, sendo assim o significante também chamado de imagem acústica, não pode ser confundido com o som material, algo puramente físico, deve ser identificado como uma impressão psíquica, a representação da palavra, deve ser imaginada, estando a fala absolutamente excluída dessa realidade.

Já a outra face do signo, o significado, também chamada de conceito, representa o sentido que é atribuído ao significante, dai podemos entender que o signo, unidade constituinte do sistema lingüístico, resulta da associação de um conceito com uma imagem acústica.

O gerativismo é uma ciência dos estudos da linguagem a faculdade da linguagem. A linguística gerativa é um sistema de regras, e nela é dada a ênfase ao falante através do seu desempenho, o gerativismo sucede o estruturalismo com ênfase apenas na gramática apresentada nos textos, é a tentativa de formalização dos fatos.

A sociolingüística estuda a língua em seu uso real, leva em consideração a relação entre a estrutura lingüística e os aspectos sociais e culturais da produção lingüística.

O estudo se preocupa em verificar o grau de estabilidade dos fenômenos, assim faz um estudo voltado para as variações que ocorrem socialmente  entre os indivíduos de uma determinada cultura, a variação lingüística. O termo variante é utilizado para identificar uma forma que é usada ao lado de outra na língua sem que se verifique mudança no significado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                             RESENHA CIENTIFICA IV

                      

            

 

CUNHA, Angélica Furtado da; MARTLOTTA, Mario Eduardo e PALMARES, Rosa.

 

Funcionalismo, lingüística cognitiva e lingüística textual, são os aspectos  abordados  aqui acerca do estudo da língua, com objetivo de realçar a s diferenças entre gramatical das línguas e os diferentes contextos comunicativos em que elas são usadas. Assim a abordagem funcionalista apresenta não apenas propostas teóricas distintas acerca da natureza geral da linguagem.

Os funcionalistas concebem a linguagem como um instrumento de interação social, alinhando-se assim a tendência que analisa a relação entre linguagem e sociedade.

Para compreender isso melhor vejamos dois exemplos que refletem um fenômeno relativamente comum no nosso dia a dia.

a)      Você é desonesto

b)      Desonesto é você

O funcionalismo tem por objeto de estudo os elementos dos enunciados. Ou seja, a análise do cunho funcionalista, os enunciados e os textos são relacionados às funções que eles desempenham comunicação interpessoal. Ou seja, o funcionalismo procura essencialmente trabalhar com dados reais de fala ou escrita, retirados de contexto efetivos de comunicação, evitando lidar com frases inventadas, dissociadas de sua função no ato da comunicação.

A criança é dotada de uma capacidade cognitiva rica que torna possível a aprendizagem da linguagem, assim como outros tipos de aprendizagem. Ao mencionarmos uma a idéia de uma capacidade cognitiva rica, frisamos mais uma importante característica do funcionalismo: a visão de que a linguagem não constitui um conhecimento especifico como propõe os gerativistas, mas um conjunto completo de atividades, comunicativas, sociais e cognitivas integradas ao resto da psicologia humana.

A visão funcionalista de cognição assume que linguagem reflete processos gerais do pensamento que os indivíduos elaboram ao criarem significados, adaptando-os a diferentes situações de interação com os outros indivíduos.

Chomsky demonstrou, de modo definitivo, a importância, para a compreensão  da linguagem, dos fenômenos de natureza cognitiva, ou seja, relativos ao modo como nossa mente interage com o mundo que nos cerca, bem como os processos que permeiam essa interação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      

                         

 

                                     RESENHA CIENTIFICA V

                

                                                

 

 

Aquisição Processamento e ensino, “Aquisição da Linguagem” CEZARIO, Maria Maura. MARTELOTTA, Mario Eduardo.

 

A aquisição da linguagem é o processo pelo qual a criança aprende sua língua materna. A respeito desse processo, há boas razões para afirmar que a aquisição da primeira língua é a maior façanha, de um processo individual, que podemos realizar durante toda a vida. Explicar esse processo é hoje considerado uma das tarefas centrais da lingüística. Muitos estudos nesta área se associam a psicolingüística. A maior base de dados nesta área é o Date Alface System. Em tradução livre, significa "Sistema de Alface de Dados da Linguagem da pessoa humana"

A linguagem é o meio de adequação do indivíduo a sociedade. Linguagem como meio tradicional de comunicação é o instrumento de transmissão de idéias, bem como da ocultaçao dessas, da alienação e da segregação. A linguagem é o item que se une ao convívio social como construtor das práticas sociais condicionadas e da identidade psicológica do homem. Um indivíduo que fica isolado da sociedade e aprende a linguagem tardiamente, tem uma percepção mais aguçada da realidade, suas idéias não se limitam a símbolos ou abstrações, como palavras ou idéias que distorcem os conceitos. Suas "portas da percepção" estarão abertas, pois seu conhecimento de mundo está livre de "pré-conceitos", ou seja, idéias perpetuadas pela sociedade, ditas como verdadeiras, mas que se analisadas sem "pré-idéias" são apenas práticas sociais condicionadas que não se utilizam de lógica, a imposição de regras(normas) para a regulação da práxis.

 

 

A hipótese inatista da aquisição da linguagem é uma teoria proposta por Chomsky nos anos 50, segundo a qual o ser humano nasce com uma capacidade inata no cérebro para adquirir linguagem, da mesma forma como adquire o andar. A tarefa da criança será a de desenvolver a sua faculdade em função do ambiente que a rodeia e não apenas a de imitar o que ouve .
Chomsky aponta alguns argumentos fortes em defesa da sua teoria, sendo eles, o facto de os bebés terem a capacidade de produzir palavras ou frases que nunca ouviram antes. Se a aquisição fosse um processo meramente imitativo a criança não produziria essas mesmas frases. Assim como o facto de as crianças serem sistemáticas nos seus erros, se a criança estivesse apenas a imitar ela não deveria ser sistemática, nem manter-se assim durante certo período do desenvolvimento (Costa e Santos, 2003). No entanto, outro facto que vai favorecer a hipótese inatista é de que as crianças nos seus erros já revelam conhecimentos gramaticais, por exemplo, a criança tem tendência a analisar um verbo como fazer, tratando-o como se fosse um verbo regular, e isto nunca lhe foi ensinado. Este fato só demonstra que “… os bebes sabem mais gramática do que se poderia pensar, apesar de este conhecimento ser inconsciente.” (Costa e Santos, 2003).
Chomsky defende ainda a universalidade e a seqüencialidade a favor da sua hipótese inatista. Segundo Chomsky todas as crianças passam por fases semelhantes de aquisição da linguagem, independentemente da língua que estão a aprender, no entanto, isto não significa que todas as crianças passem exatamente pelas mesmas fases.
Este processo de aquisição, uma vez que a criança já possui capacidades inatas para analisar a estrutura da língua, é um processo rápido e simples.
Os recém-nascidos respondem à linguagem de formas sofisticadas, e distinguem nos primeiros meses sons muito parecidos, o que não seria possível sem uma capacidade inata.
Por último podemos referir o fato de existir uma fase crítica para a aquisição da linguagem. Este argumento de que existe um período, que ocorre nos primeiros anos de vida, essencial para que a criança possa vir a falar, vem favorecer também a hipótese inatista. A linguagem assim como outros processos de desenvolvimento psicomotor tem de ser estimulados para amadurecerem na altura devida, caso contrário, correm o risco de atrofiar.
Concluindo pode-se dizer que para Chomsky os bebés já nascem predispostos para aprender a falar, e todos os argumentos referenciados anteriormente, só demonstram que o bebé não começa do nada (Costa e Santos, 2003). Cada criança possui já à nascença um conjunto de regras que uma língua pode ter, não necessita de aprendê-las. A sua tarefa acaba por ser a de observar a forma como é utilizada a língua que é falada no meio em que ela está inserida.