Manifesto de repudio a sociedade capitalista exploratória
Publicado em 14 de fevereiro de 2011 por thiago eduardo dos santos gimenes
Manifesto de repudio a sociedade capitalista exploratória
A cada dia que se passa cria-se uma nova ferramenta que destruirá esta forma moderna de escravização, "o capitalismo".
No desenvolvimento cultural, político e populacional do então Brasil, fora preciso a escravização de muitos para suprir as necessidades da colônia. O que explicaria depois de 500 anos de desenvolvimento, manter-nos sobre uma nova reformulação da escravatura? Apenas lembrando que o gasto que um senhor fazendeiro tinha por cada escravo comparado a nossa moeda, seria hoje á R$1500,00 reais por mês, então vemos famílias sobrevivendo com quantias miseráveis de R$540,00 reais por mês?!
A única diferença do tempo de escravidão negra com os dias atuais é que ao final da jornada de trabalho, somos permitidos por lei a voltarmos a nossa senzala particular. Somos completamente dominados por uma ideologia de competição no mercado de trabalho, a tecnologia das indústrias retiram vagas do mercado, fazendo com que o trabalhador "sobrevivente" aceite qualquer tipo de emprego, este que geralmente dividido em partes, retira o poder de raciocínio do mesmo, e o torna (como disse Marx) "alienado do fruto do seu trabalho". Ou seja, este sistema de produção capitalista não retira apenas o dinheiro da pessoa, mas retira a inteligência, o orgulho que teria em ser um profissional no que faz, retira também a liberdade, já que na maioria das empresas o trabalhador é submetido ao que chamam de hora extra, mas que na verdade quem não se submete não mantém como "colaborador".
Repúdio a maneira em que transformaram a mentalidade humana, transformando a todos em pessoas egoístas e individualistas. Onde o cada um por si opera triunfante e não há preocupação com o próximo. Hoje ao vermos um irmão passando fome ou deitado nas beiras de uma calçada imunda, fedendo o mesmo odor que emana desta "nova" sociedade, nos tornamos indiferentes, não percebemos que nós somos os culpados por sermos incondicionalmente submissos a este sistema imoral. Chegamos a tal ponto que nem assuntos de nosso interesse nos passam como se fosse nada, questões essas como a ameaça bélica, onde as guerras por toda parte matam milhares, países têm o poder para destruir o planeta muitas vezes. A questão ambiental, onde a ganância de poucos está trazendo prejuízos para muitos milhões de pessoas, toda esta destruição esta transformando o planeta em um imenso ciclone que esta devastando vidas humanas, e não estamos nem ai.
Transformações na vida familiar
A família é a instituição que mais perdeu com o atual sistema econômico dominante. Desde que inicia sua transformação produtiva, obriga a adentrada no mercado de trabalho á todos os membros desta. (lembrando o século 18, onde até as crianças trabalhavam 16 horas por dia) Levando em consideração a idéia da escola estruturalista-funcionalista que coloca a família como, pai provedor do sustento material, e a mãe responsável pela educação dos filhos e mantedora da afetividade do lar. Ou seja, a necessidade de trabalhar para obter uma melhor condição de vida, faz com que os laços que outrora unia fraternalmente a família, independente da sua nova estrutura, se desfizeram totalmente. Uma imagem para demonstrar esta situação pode ser: o pai que sai de manha para buscar o sustento dos seus, já tem como companhia sua esposa na luta diária. Os filhos ficam a responsabilidade de terceiros que provavelmente não corresponderá às expectativas em relação à educação, afetividade, cuidados maternos e carinho, importantes ferramentas para o bom desenvolvimento moral e psicológico de toda pessoa. O estado moderno, gerenciador dos interesses da classe dominante, esta definindo normas de relacionamento para as famílias, mesmo oferecendo alguns "benefícios", esta também levando a desestruturação da mesma.
Façamos a Utopia
Muitos dizem que um mundo perfeito jamais poderá se concretizar, mas não é a realidade. O grande problema da humanidade é ficar buscando respostas para problemas exteriormente. O homem moderno deve voltar seus olhos para o interior de seu ser. Se enxergar como uma parte do coletivo, onde de mãos dadas possamos trabalhar o desenvolvimento da fraternidade, onde percebendo as necessidades de seu semelhante posa ajudá-lo da melhor forma a se aprimorar.
Façamos um meio termo entre o desenvolvimento que o capitalismo trás e as vantagens do socialismo. Imaginem um mundo onde as pessoas ganhassem uma mesma quantia de dinheiro, não haveria a busca por melhores profissões e as pessoas fariam o que tivessem aptidão. Mundo onde a educação fosse realmente baseada na cultura e para o desenvolvimento intelectual. Onde não houvesse ideologias de dominação, e as crianças pudessem se desenvolver saudavelmente não se enveredando para as drogas, prostituição e criminalidade. Tudo isto se chamaria igualdade humana. Mundo onde não necessitaríamos de militares e exércitos armados, tudo seria resolvido através da diplomacia e paz. Mundo onde cada pessoa nascida teria o direito quando em formação familiar a adquirir uma moradia digna, boas condições financeiras, ser respeitada e se sentir no dever de também respeitar o seu semelhante.
Podemos fazer a diferença começando a mudar nossas atitudes, buscando nossos direitos e nos juntarmos em coletividade para formarmos uma associação de ajuda mutua de desenvolvimento intelectual baseado na reforma moral e estrutural do estado, combatendo esta desenfreada escravidão e desigualdade social. Façamos a diferença, chega de submissão aos mandos e desmandos de uma minoria gananciosa.
"Proletário de todos os povos, uni-vos" (Karl Marx).
A cada dia que se passa cria-se uma nova ferramenta que destruirá esta forma moderna de escravização, "o capitalismo".
No desenvolvimento cultural, político e populacional do então Brasil, fora preciso a escravização de muitos para suprir as necessidades da colônia. O que explicaria depois de 500 anos de desenvolvimento, manter-nos sobre uma nova reformulação da escravatura? Apenas lembrando que o gasto que um senhor fazendeiro tinha por cada escravo comparado a nossa moeda, seria hoje á R$1500,00 reais por mês, então vemos famílias sobrevivendo com quantias miseráveis de R$540,00 reais por mês?!
A única diferença do tempo de escravidão negra com os dias atuais é que ao final da jornada de trabalho, somos permitidos por lei a voltarmos a nossa senzala particular. Somos completamente dominados por uma ideologia de competição no mercado de trabalho, a tecnologia das indústrias retiram vagas do mercado, fazendo com que o trabalhador "sobrevivente" aceite qualquer tipo de emprego, este que geralmente dividido em partes, retira o poder de raciocínio do mesmo, e o torna (como disse Marx) "alienado do fruto do seu trabalho". Ou seja, este sistema de produção capitalista não retira apenas o dinheiro da pessoa, mas retira a inteligência, o orgulho que teria em ser um profissional no que faz, retira também a liberdade, já que na maioria das empresas o trabalhador é submetido ao que chamam de hora extra, mas que na verdade quem não se submete não mantém como "colaborador".
Repúdio a maneira em que transformaram a mentalidade humana, transformando a todos em pessoas egoístas e individualistas. Onde o cada um por si opera triunfante e não há preocupação com o próximo. Hoje ao vermos um irmão passando fome ou deitado nas beiras de uma calçada imunda, fedendo o mesmo odor que emana desta "nova" sociedade, nos tornamos indiferentes, não percebemos que nós somos os culpados por sermos incondicionalmente submissos a este sistema imoral. Chegamos a tal ponto que nem assuntos de nosso interesse nos passam como se fosse nada, questões essas como a ameaça bélica, onde as guerras por toda parte matam milhares, países têm o poder para destruir o planeta muitas vezes. A questão ambiental, onde a ganância de poucos está trazendo prejuízos para muitos milhões de pessoas, toda esta destruição esta transformando o planeta em um imenso ciclone que esta devastando vidas humanas, e não estamos nem ai.
Transformações na vida familiar
A família é a instituição que mais perdeu com o atual sistema econômico dominante. Desde que inicia sua transformação produtiva, obriga a adentrada no mercado de trabalho á todos os membros desta. (lembrando o século 18, onde até as crianças trabalhavam 16 horas por dia) Levando em consideração a idéia da escola estruturalista-funcionalista que coloca a família como, pai provedor do sustento material, e a mãe responsável pela educação dos filhos e mantedora da afetividade do lar. Ou seja, a necessidade de trabalhar para obter uma melhor condição de vida, faz com que os laços que outrora unia fraternalmente a família, independente da sua nova estrutura, se desfizeram totalmente. Uma imagem para demonstrar esta situação pode ser: o pai que sai de manha para buscar o sustento dos seus, já tem como companhia sua esposa na luta diária. Os filhos ficam a responsabilidade de terceiros que provavelmente não corresponderá às expectativas em relação à educação, afetividade, cuidados maternos e carinho, importantes ferramentas para o bom desenvolvimento moral e psicológico de toda pessoa. O estado moderno, gerenciador dos interesses da classe dominante, esta definindo normas de relacionamento para as famílias, mesmo oferecendo alguns "benefícios", esta também levando a desestruturação da mesma.
Façamos a Utopia
Muitos dizem que um mundo perfeito jamais poderá se concretizar, mas não é a realidade. O grande problema da humanidade é ficar buscando respostas para problemas exteriormente. O homem moderno deve voltar seus olhos para o interior de seu ser. Se enxergar como uma parte do coletivo, onde de mãos dadas possamos trabalhar o desenvolvimento da fraternidade, onde percebendo as necessidades de seu semelhante posa ajudá-lo da melhor forma a se aprimorar.
Façamos um meio termo entre o desenvolvimento que o capitalismo trás e as vantagens do socialismo. Imaginem um mundo onde as pessoas ganhassem uma mesma quantia de dinheiro, não haveria a busca por melhores profissões e as pessoas fariam o que tivessem aptidão. Mundo onde a educação fosse realmente baseada na cultura e para o desenvolvimento intelectual. Onde não houvesse ideologias de dominação, e as crianças pudessem se desenvolver saudavelmente não se enveredando para as drogas, prostituição e criminalidade. Tudo isto se chamaria igualdade humana. Mundo onde não necessitaríamos de militares e exércitos armados, tudo seria resolvido através da diplomacia e paz. Mundo onde cada pessoa nascida teria o direito quando em formação familiar a adquirir uma moradia digna, boas condições financeiras, ser respeitada e se sentir no dever de também respeitar o seu semelhante.
Podemos fazer a diferença começando a mudar nossas atitudes, buscando nossos direitos e nos juntarmos em coletividade para formarmos uma associação de ajuda mutua de desenvolvimento intelectual baseado na reforma moral e estrutural do estado, combatendo esta desenfreada escravidão e desigualdade social. Façamos a diferença, chega de submissão aos mandos e desmandos de uma minoria gananciosa.
"Proletário de todos os povos, uni-vos" (Karl Marx).