Últimamente tem-se acompanhado inúmeras manifestações em prol de um país melhor. O movimento ganhou repercussão nacional a partir da tarifa de ônibus. Porém, hoje a uma distância melhor percebemos que é muito mais que por uma tarifa. São universitários que lutam a favor de um Brasil melhor e mais digno.

Poderia aqui ressoar inúmeras manifestações midiáticas como vândalos, o que descarto, pois, vandalismo é cobrar impostos sem revertê-los a seu povo. Ainda dirão: “- Eles podem manifestar pacificamente!” o que não dá valor a questão, pois, seria muito conveniente ao governo controlar manifestações e viver a beira das piscinas de dinheiro que ressoam as margens da corrupção.

Em um ano em que o Brasil sediara a Copa do Mundo, torço contra a seleção brasileira. Justifico pelo olhar histórico. Durante a Revolução Francesa, os burgueses se apropriaram da massa criando os ideais da revolução Igualdade, Fraternidade e Liberdade perante a monarquia têm aqui duas classes econômicas distintas tanto quanto ao capital financeiro quanto ao capital intelectual. A burguesia se apropria do senso comum para manifestar seu desejo por direitos.

Em tese, universitários lutam por um Brasil melhor em pequenas partes do país, estamos fazendo a Copa do Mundo mais cara da história. Se a seleção ganhar o senso comum irá comemorar e o gigante voltará a dormir. Se a seleção vier a perder a massa juntará as manifestações e conduzirá o país a luta por Direitos a nós tirados desde Cabral.

Seria pedir muito aos nossos jogadores, cultuados pela mídia como heróis, que se puderem entreguem a Copa. Não queremos títulos queremos justiça. Talvez a Seleção Brasileira nunca disputasse uma realidade tão nobre como esta a de tornar o Brasil um país de gigante, mas para isso deve se sacrificar.