Mal de Parkinson em idosos

SANTOS, Lucas Bueno, acadêmico de enfermagem da Faculdade de Quatro Marcos-FQM.

Resumo:

Apesar de se obter grandes avanços nos dias atuais, em termos conhecimentos, o Mal de Parkinson tem seu diagnostico somente por critérios clínicos, "nos idosos como em outros grupos de idades, podem ser feitos tentativas afim de diferenciar o Mal de Parkinson idiopático".O Mal de Parkinson idiopático tem como características tremores no sono, rigidez muscular e instabilidade postural.

Palavas-chave: Tremores. Rigidez. Parkinson.

Introdução:

De acordo com os estudiosos Lichter et al, e Singi. O elemento que provoca o Mal de Parkinson é uma degeneração dos neurônios que produzem a dopamina, substancia da qual tem função de facilitar as trocas de informações entre os neurônios, pois quando a falha nesse mecanismo,nos neurônios geradores de dopamina não há uma perfeita troca de informações entre os neurônios, assim passam a gerar tremores, que são visíveis no Mal de Parkinson.

Tratamento de Mal de Parkinson:

David Gordon diz em seu estudo que o tratamento de Mal de Parkinson tem como primeiro passo o tratamento e realizados por fármacos, pois o médico e o paciente teram que chegar há um acordo sobre os objetivos do" tratamento terapêuticos".

Constipação intestinal:

Lichter et al, em seus estudos tem como provável " causa de deficiência de fibras dietéticas, ingestão inadequada de fluido e diminuição da atividade física".

No tratamento inicial da constipação intestinal segundo os estudiosos, " uma dieta de elevado conteúdo de fibras " de 40 a 70 gramas de fibras por dia", de acordo com David Gordon as fibras podem ser encontradas em vegetais crus tais como cenoura, couve-flor e brócolis, pois Lichter diz que as fibras podem ser encontradas nos cereais tais como o " farelos de aveia".

Gordon em seu estudo recomenda a ingestão de no mínimo oito copos de água por dia, "um programa de exercícios e uma rotina regular de ida ao toalete deve ser incentivado".

Internação em instituições geriátricas no Mal de Parkinson:

Segundo Lichter et al, nos Estados Unidos foi realizado uma pesquisa em 1985 em 40 instituições geriátricas " instituição que realiza cuidados de idosos" Norueguesas, pois de 2 a 5% de seus residentes tem Mal de Parkinson.

Lichter et al, diz em seu estudo "nem a incapacidade motora, nem a deficiência cognitiva são riscos significativos para internações em casas geriátricas", pois de acordo com os estudiosos essas deficiência podem receber tratamento adequado pelos profissionais médicos da própria comunidade e de outros sistemas que ofereça suporte de apoio.

Considerações finais:

Acredito que os fármacos utilizados no Mal de Parkinson são eficientes, poispodem gerar efeitos adversos, por exemplo a constipação que é provocada particularmente pela "amantadina".

O tratamento do Mal de Parkinson de acordo com os estudiosos também podem ser realizados através de terapia medicamentosas, tratamento fisioterápico, e tratamento psicoterapico e realizado em casos de depressão do paciente e "intervenção cirúrgica", pois destacam-se que cada caso clinico se difere dos demais pacientes, por isso as formas terapêuticas se diferem.

Referências Bibliográficas:

DAVIES, Andrew; BLAKELEY, Asa G.H; KIDD, ACECIL. Fisiologia humana. 1.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2002. p. 233.

GUYTON, Arthur C. Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. p. 148.

Katz, Duthie; Geriatria prática. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2002. p. 330-342.

SINGI, Glenan; Fisiologia dinâmica. 1. ed. São Paulo: ATHENEU, 2001. p. 211.