Mães do Trafico
Publicado em 22 de abril de 2011 por Emilia Raymundo de Souza
Mãe do Trafico
Vejo nos rostos das mães que vagam no caminho de incertezas
Incertezas estas que não se sabe se o amanhã existirá
Vagão nas veredas da escuridão do beco e das selas
Olhares baixos, cabeças curvadas.
Rostos marcados pela dor, mas recebe conforto e solidariedade das outras mães que se encontram na mesma situação.
Fazem parte do mundo escuro e solitário, pois muitas são abandonadas pelos maridos diante da situação.
Mais amanhã quem fará parte deste mundo escuro e solitário
Somos como ovelhas espalhadas no campo, não existindo neste mundo globalizado classe social, onde nossos filhos são a presa.
E como protegê-los diante da situação em que se encontra a sociedade.
Somos mães ignoradas pela sociedade e condenadas por muitos como fracassadas.
Já não choramos lagrimas e sim sangue, as que consegue escapar de ter que reconhecer seu filho numa rua qualquer ou num necrotério, Deus a benções.
Mais as que ficam e perde seus filhos que o senhor tenha misericórdia e conforte seus corações.
Pois vivem aparentemente conformadas externamente, mais internamente vivem em sofrimento, pois parte delas morre com o filho perdido, vivem como zumbi, tentando fugir dos olhares dos acusadores que suga sua pouca energia para continuar.
Senti-se como um leproso, cujo poucos se aproximam com medo de adquirir a doença, mais mal sabe ele que a doença está dentro de nós, pois já não vemos o próximo como a nós mesmo e não nós importamos ao vermos um corpo estendido no chão, afinal de conta não é ninguém da nossa família, temos costume de dizer se morreu mereceu, mais quem somos nós para dar tal veredito e o amanhã qual corpo estará ali.
Pense nisto, reflita e descongele o seu coração.
Vejo nos rostos das mães que vagam no caminho de incertezas
Incertezas estas que não se sabe se o amanhã existirá
Vagão nas veredas da escuridão do beco e das selas
Olhares baixos, cabeças curvadas.
Rostos marcados pela dor, mas recebe conforto e solidariedade das outras mães que se encontram na mesma situação.
Fazem parte do mundo escuro e solitário, pois muitas são abandonadas pelos maridos diante da situação.
Mais amanhã quem fará parte deste mundo escuro e solitário
Somos como ovelhas espalhadas no campo, não existindo neste mundo globalizado classe social, onde nossos filhos são a presa.
E como protegê-los diante da situação em que se encontra a sociedade.
Somos mães ignoradas pela sociedade e condenadas por muitos como fracassadas.
Já não choramos lagrimas e sim sangue, as que consegue escapar de ter que reconhecer seu filho numa rua qualquer ou num necrotério, Deus a benções.
Mais as que ficam e perde seus filhos que o senhor tenha misericórdia e conforte seus corações.
Pois vivem aparentemente conformadas externamente, mais internamente vivem em sofrimento, pois parte delas morre com o filho perdido, vivem como zumbi, tentando fugir dos olhares dos acusadores que suga sua pouca energia para continuar.
Senti-se como um leproso, cujo poucos se aproximam com medo de adquirir a doença, mais mal sabe ele que a doença está dentro de nós, pois já não vemos o próximo como a nós mesmo e não nós importamos ao vermos um corpo estendido no chão, afinal de conta não é ninguém da nossa família, temos costume de dizer se morreu mereceu, mais quem somos nós para dar tal veredito e o amanhã qual corpo estará ali.
Pense nisto, reflita e descongele o seu coração.