Ludwig Wittgenstein.

Filosofia da Linguagem.

Explica Wittgenstein a linguagem é composta de proposições que podem ser certas ou verdadeiras, lógicas construídas aplicadas a fatos em análises, quando essas proposições não estiverem certas não são possíveis os entendimentos dos fatos. Análise torna se equivocada. Edjar.

O mundo é composto de fatos, cada fenômeno é um fato, o não entendimento de um deles, significa a não compreensão do mundo, as diversidades dos fatos são os instrumentos para poder compreender a diversidades dos fenômenos, pela utilização da lógica.  Mas o mundo é apenas parcialmente lógico.

Qualquer proposição ou linguagem fenomenológica  que não compreendem os fatos, não tem sentido para o significado das proposições, obviamente que os fatos transformam sem significações, o instrumento da linguagem é o mecanismo da compreensão, não se entende nada, quando a linguagem não for articulada adequadamente.

A grande dificuldade epistemológica da linguagem é por ser extremamente limitada do mesmo modo o fato fenomenológico, isso porque ambos são produzidos pelo limite humano, com efeito, as declarações a respeito dos fatos no mundo são especificamente controladas pelo limite epistemológico.   Wittgenstein.

O que é o saber a especificação desse limite, não é de certo modo possível à compreensão da complexidade, sendo naturalmente dessa forma como formular a lógica entendível ao diverso e a sua análise sem o espírito da contradição? Isso significa que dado ao limite da linguagem constroi-se uma razão naturalmente não absoluta. O mundo é essa descrição. Edjar.

Com razão, defende Ludwig Wittgenstein o limite da linguagem é o limite do mundo, acontece que o mundo não tem limite, mas como a linguagem é limitada o mundo aparece como se fosse limitado, a melhor proposição o limite do mundo é o limite da linguagem, mesmo que essa nuança não seja correta a proposição dialética. Refiro-me  essa perspectiva a princípio. Edjar.

A reflexão desenvolvida por ele encontra se no famoso trabalho denominado Tratado lógico filosófico, uma obra importante de Filosofia a respeito da aplicação do seu método, para entendê-lo é necessário aplicá-lo no seu contexto de entendimento.

  Ao fato de Wittgenstein falar dos limites da linguagem e do mundo, remonta ao mesmo a Filosofia do século XVIII de modo particular a Kant. Sofre profunda influência do filósofo em referência.

Na sua exuberante obra, Crítica da razão pura, Kant formula a mesma questão com a seguinte interrogação, o que de fato podemos saber. O que vai permanecer para sempre fora do nosso limite do entendimento.

A razão para Kant levantar tais proposições é que de fato era necessário reconhecer o limite de a razão compreender certos fenômenos e por outro lado, entender o limite da manifestação do mesmo por meio das teorias do conhecimento.  

Wittgenstein ao entender os limites da Razão kantiana resolveu por outro caminho estabelecer os limites da linguagem de certo modo imitando ao fundamento da lógica o próprio Kant, motivo pelo qual ele foi o seu grande inspirador.

Ao fazer isso, Wittgenstein definiu os limites da linguagem em consequência formulou os limites do pensamento, elaborando por um simples fatos, ao entender os erros das análises, como Kant também compreendeu de forma peremptória.

Ludwig entendia que os erros resultados de discussões e discordância filosófica resultavam simplesmente em razão de como formulamos a linguagem equivocadamente e por outro lado, na forma como é construído o pensamento no entendimento do mundo.   O motivo fundamental do entendimento errado dos fenômenos apresentados pelo o mesmo.

Apesar de uma aparente complexidade em sua lógica epistemológica de análise, as ideias centrais de Wittgenstein são naturalmente simples, se o leitor compreender a simplicidade do seu método, entenderá com maior facilidade a complexidade da sua análise, motivo pelo qual estou desenvolvendo esse artigo, espero facilitar a compreensão.  

O que pensa Ludwig que tanto a linguagem como o mundo, é estruturado em princípios simples os quais devem ser desvendados dentro do limite de seus paradigmas.

As estruturas da linguagem como do mundo precisam ser reveladas, como deve proceder a esse trabalho de epistemologia, decompor as partes de cada estrutura da linguagem ou dos fenômenos, então a partir das partes elucidarem a compreensão dos fenômenos e por outro lado entender os limites da linguagem.

É necessário compreender não só como funcionam as partes, o que é muito importante ao desenvolvimento da etimologia do entendimento, mas também o que é significativo relacionar entre si numa perfeita dialética elucidativa de linguagem e fenômeno.

Desenvolvida esse processo é possível para ele extrair as diversas conclusões filosóficas ao alcance dos entendimentos dos fatos, mas quando ele disse que o limite da linguagem é o limite do mundo, é que o mundo na realidade prática produz a linguagem.

 Sendo  dessa forma, a linguagem é condicionada pelo meio, naturalmente que essa proposição mesmo que seja indiretamente foi influenciada pelo pensamento marxista, no entanto, parece que nem mesmo ele tem essa consciência.

Sabemos também que sua epistemologia construída deve se significativamente ao pensamento de um grande filósofo da lógica formal, trata se naturalmente de Bertrand Russell, intelectual importante da lógica formulada aplicada a linguagem.

Russell também imaginava a linguagem como procedimento inadequado a cotidianidade na análise dos fenômenos.

Por isso que Russell via como saída para o entendimento do mundo, apenas o mecanismo lógico, aplicação da lógica formal, ao fazer uso da linguagem não poderia em suas preposições desencadear o principio da contradição. Não sem ter erro na linguagem isso numa construção a priori.

Na perspectiva da lógica, a linguagem perfeita seria aquela  que excluísse todos os traços de ambiguidades formulando a linguagem na perspectiva da lógica perfeita, ou seja,  cujos princípios em suas assertivas não possibilitassem as contradições. Foi exatamente por ultimo, a possibilidade também formulada por Wittgenstein.

Edjar Dias de Vasconcelos.