Lucratividade e Fatores Humanos: Os novos desafios dos gestores de Recursos Humanos- como equilibrar lucratividade, produtividade e pessoas. 

Nos últimos tempos, muito se vem discutindo sobre a globalização, de mercados, tecnologias, pessoas... e cabe a área de Recursos Humanos, dentro da organização, ir além de suas atividades burocráticas, e acompanhar estas mudanças, fazendo com que a empresa desenvolva sua vantagem competitiva.

Para isto, o RH deve assumir a responsabilidade e se aliar a todos os líderes da organização, que queiram aumentar o potencial de sua equipe.

Mas afinal, como equilibrar a lucratividade, aumento da produtividade, retenção de talentos nos dias atuais? Competeàs organizações, voltarem os olhos para si e se questionar, ora até que ponto oferecem suporte adequado para seus líderes e colaboradores usufruírem de suas competências; ora até quando os seus funcionários desejam permanecer na empresa.

É preciso ainda se preocupar com as mudanças externas que podem afetar diretamente no clima organizacional da empresa.

Aos líderes, cabe traçar um objetivo bem definido a sua equipe, uma meta em que as pessoas considerem uma grandiosa missão, só assim os colaboradores estarão na busca constante pelo alto desempenho.

Palavras - chaves:estratégia, organizações, pessoas, remuneração, liderança. 

  1. 1.      INTRODUÇÃO

A produtividade traz consigo, além da boa produção o conceito da eficácia organizacional. Segundo Moraes (2013), uma empresa que produz mais é aquela que respeita, engaja e desenvolve pessoas para que sejam produtivas em qualquer aspecto de suas vidas.

O líder deve manter o equilíbrio entre os interesses da organização com os de seus liderados, investir em Políticas de Qualidade de Vida no Trabalho, pode ser uma saída, mas ações simplórias, como dar mais autonomia para exercer determinadas decisões e proporcionar treinamentos para o desenvolvimento de novas competências são mais eficientes.

As organizações devem preparar seus gestores, com o objetivo de discutir assuntos relativos ao desenvolvimento profissional focados nos desafios empresariais; e ainda capacita-los para lidar com as constantes mudanças e conflitos de gerações, transparecer os reais objetivos da organização, incentivando o trabalho em equipe, entre outros.

A razão para investimento na liderança, como diferencial competitivo, se dá em razão da evidente ascensão empresarial, e da grande importância da condução do líder pra obtenção de maiores resultados, aumentado assim consequentemente à longevidade organizacional.

Hoje os departamentos de Recursos Humanos, estão mais específicos em recrutamento e seleção focados na indicação e no comportamento técnico.

Na abordagem mais moderna de desenvolvimento organizacional, o tema liderança começa a ser discutido com mais afinco. Percebe-se que é necessário o fortalecimento e a qualificação dos participantes dos processos seletivos de gestão.

Organizações focadas na saúde financeira, com falta de integração na equipe, usando políticas modistas, em alguns casos divergentes com a realidade da organização, e por fim a desvalorização, por parte da alta gerência, na área estratégica de RH, pode estar com seus dias contados; os novos profissionais buscam não só a excelência individual, eles visam também a excelência profissional. 

Acredita-se de forma empírica que a alta rotatividade na equipe como um todo, a desmotivação dos colaboradores, o baixo desempenho organizacional e o atraso nas práticas de mercado, a dificuldade dos gestores em defender os interesses da gerencia e de seus colaboradores tem dificultado o avanço competitivo da organização e quando isto acontece, está abaixo das expectativas da alta gerencia. Infere-se que isto acontece em razão da não capacitação a contento dos gestores. Esta pesquisa tem como propósito contribuir e verificar quais são os fatores que dificultam a preparação dos gestores para o trabalho e também despertar aos executivos da realidade pesquisada.