Londrina, menina, Londrina

Por que é que deixou?

Que eu pegasse a tralha e partisse

Olha só como estou.

Tua saudade maltrata, arrasta,

Arrasa o meu ser

Nem sei mais quem eu sou

Nem o que vou fazer.

Teu lago formoso,

Oh danado!

Teu lago Igapó,

Relembro tuas águas

Me  afogo, me engasgo,

A garganta dá nó.

É s metrópole, és querida

E outra igual não há.

És a princesa mais linda 

Do norte do Paraná.

O calçadão, tuas luzes,

Teus arranha-céus,

Sinto teu cheiro e o teu jeito capital de ser.

O tempo não passa

Fazendo pirraça

Não parece seguir

Quero jogar-me em teus braços

Pra nunca mais partir.

Tenho medo de não poder

Voltar pra você

Estou só em pasto alheio

Meu mundo é sofrer.

 Nem sei mais quem eu sou,

Nem o que vou fazer

 Londrina, menina Londrina,

Um dia, eu penso que  vou.