INTRODUÇÃO

 Uma das maiores preocupações do mundo é a destinação inadequada do lixo domiciliar. Segundo estudos cada brasileiro produz, aproximadamente, 800g de lixo por dia e das 100 mil toneladas diárias de lixo produzidas no Brasil, somente 5% são reaproveitadas e são lançados no meio ambiente, sendo que apenas 451 prefeituras têm coleta seletiva no Brasil.

Uma das alternativas para amenizar esta situação é a reciclagem. Segundo Scarlato & Pontin (1992, p.58) "a coleta seletiva dá-se a determinados materiais um destino mais proveitoso e ecologicamente correto e a reciclagem é considerada a mais adequada, por razões ecológicas e econômicas".

Essa problemática do lixo pode ser resolvida através da Educação Ambiental e de acordo com Guimarães (2000, p. 31), ele a define "no sentido de que esta aponta para as transformações da sociedade em direção a novos paradigmas de justiça social e qualidade ambiental".

Já para Ab'saber (1996, p. 47): "A Educação Ambiental é o conhecimento da estrutura, da composição e da funcionalidade da natureza, das interferências que o homem produziu sobre esta estrutura, esta composição e esta funcionalidade."

O referente trabalho tem como tema "Lixo: Uma Questão de Educação Ambiental" e a metodologia usada foram palestras e campanhas educativas realizada na Escola Municipal Tresidela I com alunos pertencentes ao turno diurno da 7º ano da cidade de Coroatá-MA.

A escolha do tema se justifica pela grande preocupação com a gravidade dos crescentes problemas ambientais que ameaça as gerações futuras e com o intuito de conscientização da comunidade escolar, através da transmissão de conhecimentos pelos docentes aos discentes no processo de preservação do meio ambiente.

Os objetivos são incentivar o exercício da conscientização socioambiental para conservar e preservar o meio ambiente em que vivemos; buscar soluções ao combate aos problemas ambientais, causados pelo lixo; reconhecer a importância da integração do ser humano com o meio ambiente; estabelecer a diferença entre coleta seletiva e reciclagem; evidenciar como ocorre o processo de sustentabilidade e contribuir com informações para melhorar a qualidade de vida dos alunos, da escola e da comunidade.

Por isso, nesse artigo iremos discutir a problemática do lixo numa visão socioambiental em prol de uma conscientização educacional do indivíduo.

1. LIXO: UM PROBELMA BRASILEIRO

O lixo é todo resíduo produzido pelo ser humano ou gerado pela natureza, que se aglomera e produz sérios problemas ao meio ambiente. O lixo produzido no Brasil é resultante de matérias-primas ou resíduos industrializados, sem destino final para o mesmo.

A última Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada pelo IBGE no ano de 2000 revelou uma tendência surpreendente que foi a melhora na situação de destinação final do lixo coletado no País nos últimos anos. Muitas cidades passaram a ter coleta seletiva e postos de reaproveitamento de alguns resíduos como papel e vidro.

Já na Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD) e na ECO-92, realizada no Rio de Janeiro em 1992, o pensamento brasileiro considerava o lixo um problema municipal, de responsabilidade das prefeituras. Atualmente, a questão do lixo no Brasil é pauta urgente para o poder público, empresas privadas e para a própria sociedade civil organizada.

Segundo alguns dados da Assessoria de Imprensa da Secretaria do Estado de São Paulo , o Brasil produz de 125 a 130 mil toneladas por dia de lixo, resultando em 45 milhões de toneladas por ano. Analisando esses números, fica claro que o Brasil, que concentra 3% da população mundial, é responsável por 6,5% da produção de lixo no mundo. Já os dados do IBGE (2000) revelam que 70% do lixo são destinados aos lixões e alagados, 20% são lançados diretamente nas vias públicas e apenas 5% são selecionados. Assim, 90% do lixo que é jogado não recebem tratamento adequado nos lixões.

A revista virtual Gazeta do Povorelata que o Brasil possui 1,5 mil lixões, sendo que 13,6 % dos resíduos sólidos coletados no país são jogados em locais rudimentares.

Sabemos que o lixão se constitui a maneira mais usada no mundo em nosso País, e vem trazendo cada vez mais inúmeros problemas ao meio ambiente, entre eles o surgimento de maus odores, a poluição do solo, a proliferação de ratos, moscas e baratas que são transmissores de doenças aos seres humanos, além de outros aspectos.

Devemos desenvolver a conscientização sobre os malefícios causados pelo acúmulo do lixo e usar os recursos sustentáveis como a coleta seletiva e a reciclagem ao nosso favor e dar um destino correto a essa produção constante de resíduos, aliando-se as políticas púbicas em prol de um meio ambiente saudável.

2. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A ESCOLA

A Educação Ambiental é um ramo de consciência ecológica que cada ser humano deve ter internalizado e de acordo com Art. 1º da Lei nº 9.795 de abril de 1999:

Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Lembrando que a Educação Ambiental tornou-se lei em 27 de Abril de 1999. A Lei N° 9.795 – Lei da Educação Ambiental, em seu Art. 2° afirma:

 A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal.

Segundo a Constituição Federal de 1988, capítulo VI, Sobre Meio Ambiente, no seu artigo 225, parágrafo 1º, inciso VI compete ao poder público "promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente".

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997, pag. 29) trabalham os temas Meio Ambiente e Saúde e dar suporte ao educador:

Como se infere da visão aqui exposta, a principal função do trabalho com o tema Meio Ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e atuarem na realidade sócio-ambiental de um modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade, local e global.

Já a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996, estabelece:

A educação ambiental será considerada na concepção dos conteúdos curriculares nacionais de todos os níveis de ensino (...) implicará desenvolvimento de hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza a partir do cotidiano a vida escolar e da sociedade.

Aqui no Brasil, ela assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando fortemente a proposta de construção de sociedades sustentáveis.

Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à comunidade  é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares. Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas, campanhas, palestras e  debates de cunho educativo, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem; solicitando-os a refletir e criticar as ações de  desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é patrimônio do planeta e de todos os que nele se encontram.

E ainda afirma que os professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos problemas ambientais, pois buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país.

Não basta apenas o aluno entrar em contato com a teoria, a escola deve propiciá-lo ao desenvolvimento de atividades práticas como dinâmicas que levem essas crianças a refletirem sobre as questões ambientais, incentivo em projetos pedagógicos e em atividades extracurriculares voltadas para a conscientização desses problemas naturais, convencendo toda a sociedade para conhecer o ambiente escolar com a intenção de mobilizar um espírito comunitário e solidário e dentre outras maneiras.

Como afirma Silveira (2002, p.(06): "A Educação Ambiental não visa apenas à aquisição de conhecimentos sobre o meio ambiente, mas a mudança de comportamento, a determinação para a ação e a busca de soluções para os problemas".

Essa mesma ideologia é defendida por Gonçalves (1990) que relata:

A Educação Ambiental não deve ser entendida como um tipo especial de educação. Trata-se de um processo longo e contínuo de aprendizagem de uma filosofia de trabalho participativo em que todos: família, escola e comunidade devem estar envolvidas. O processo de aprendizagem de que trata a Educação Ambiental não pode ficar restrito, exclusivamente, à transmissão de conhecimentos, à herança cultural do povo a geração mais nova ou a simples preocupação com a formulação integral do educando, inserido em seu contexto social. Deve ser um processo de aprendizagem centrado no aluno, gradativo, contínuo e respeitador de sua cultura e de sua comunidade. Deve ser um processo crítico, criativo e político, com preocupação de transmitir conhecimentos a partir da discussão e avaliação crítica dos problemas comunitários e também da avaliação feita pelo aluno, de sua realidade individual e social nas comunidades em que vive. (Fonte: http://www.rio.rj.gov.br/multirio/cime/CE09/CE09_012.html)

Devemos lembrar que as autoridades devem entender que uma conscientização pelo uso da Educação é mais eficaz de que apenas reportagens de degradação e pequenas campanhas na mídia em prol da preservação do meio ambiente. E que os nossos governantes devem criar leis mais severas em relação a preservação do meio ambiente, criar disciplinas nas grades curriculares das escolas, criar projetos para desenvolver o processo de sustentabilidade e de outros aspectos.

Outra questão importante é que esse processo de conscientização deve está presente no seio da família, pois a escola só irá complementar o que já foi ensinado em casa em relação aos cuidados corretos com meio natural e a vida.

De acordo com Neiman e Rabinovici (2002, p. 146):

A educação ambiental tem como um de seus objetivos formarem cidadãos conscientes de sua relação com a natureza e com seu habitat. Diante disso, conclui-se que ela, independentemente da metodologia, deve primar pela formação de pessoas conscientes de seu papel e de sua relação com o meio ambiente, de modo a primarem pela sustentabilidade, através do uso racional dos recursos naturais, para que, tanto esta quanto as futuras gerações, possam também deles usufruir.

Por isso, uma proposta pedagógica pautada na educação ambiental de forma correta será uma das bases para diminuir ou amenizar os impactos sociais, econômicos e ambientais no mundo atual.

3. RECICLAGEM: UM RECURSO SUSTENTÁVEL


O processo de decomposição dos resíduos de matéria orgânica tem início em determinadas horas, já os materiais inorgânicos demoram até séculos para se decompuser no meio ambiente.

Umas das alternativas para controlar a degradação do meio natural pelo acúmulo de lixo são a coleta seletiva e a reciclagem. A coleta seletiva se dar na separação do lixo orgânico do inorgânico, no caso as latas de alumínio, o papel, o vidro e o plástico.

Já a reciclagem é um modo de recurso sustentável, que pode ajudar a mudar o mundo. Sendo que ela é um processo onde se dar a separação, recuperação e reutilização desses resíduos sólidos.

Esse processo vem sendo utilizado desde a década de 70, quando realmente o mundo começou a se preocupar com o meio ambiente e o racionamento das matérias-primas não renováveis como o petróleo e seus derivados.

Daqui pra frente o desenvolvimento de uma "cultura de reciclagem" será inevitável, porque precisamos desses elementos no nosso cotidiano; e com esse processo podemos transformar nosso lixo em fonte de renda como a reciclagem de garrafas pets que se transformam em móveis e tecidos para a confecção de jeans.

Com a reciclagem de papel, por exemplo, podemos diminuir o consumo de energia e de poluição do ar com a queimar e a devastação de cerca de vinte e duas árvores. Já com a do plástico reduziremos cerca de mais de cem quilos o uso do petróleo e ainda pode ser transformado em vários itens como tapetes, sacolas e dentre outros utensílios.

Esse processo desenvolve vários benefícios a nossa sociedade nos termos sociais, econômicos e naturais basta só utilizá-lo de forma correta e consciente.

Segundo Cláudio Rachid Dias a reciclagem tem o seguinte papel:

O papel da reciclagem está em desenvolver ao consumo da população, dentro do possível, as substâncias e a energia contida nos resíduos do lixo, de modo que se extraiam da natureza as quantidades de matérias-primas mínimas, de forma racional e organizada, protegendo de maneira prática os recursos naturais disponíveis, preservando efetivamente o meio ambiente.

Baseando nessas informações sobre a acumulação de lixo podemos refletir, observando e analisando o tempo de decomposição de alguns materiais inorgânicos, que são lançados diariamente no nosso meio ambiente.


Tabela 01: Tempo Estimado de Decomposição

MATERIAL

TEMPO

         Papel e papelão

                3 a 6 meses

         Plásticos

                6 meses a 1 ano

         Vidro

                Indeterminado

         Borracha

                Indeterminado

        Latas de alumínio

                100 a 500 anos

                         Fonte: Revista Meio Ambiente Industrial, 2000.

Entretanto, devemos agir rapidamente e implantar através da educação medidas que favoreçam esse processo sustentável para diminuir com a crescente aglomeração de lixo e melhore a nossa qualidade de vida e a preservação do meio ambiente; pois reciclar não é apenas promover a recuperação das matérias-primas não renováveis e sim promover o conhecimento, através de informações e ações responsáveis, reciclar na verdade é um ato de cidadania.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

A acumulação indevida do lixo causa sérios problemas à saúde do ser humano e ao meio ambiente. E a cada dia é crescente a "produção" de toneladas de lixo no mundo, causada por consumo exagerado da população, que dão destino errado a esses materiais.

E com a Educação Ambiental podemos amenizar esse impacto no meio natural, através dos recursos sustentáveis como o processo de Reciclagem e como afirma Lavoisier (1743-1794), "na natureza nada se perde, nada se cria; tudo se transforma.", pois o nosso lixo pode se transformar em fonte de renda nas grandes cooperativas de reciclagem espalhadas pelo nosso território.

Mas para que haja o processo de sustentabilidade deve haver importantes requisitos como orientar e informar o cidadão sobre esse sério problema, sendo assim não há como esquecer o papel do educador e da escola para viabilização e o sucesso do mesmo.

Segundo os dados das atividades realizadas pelos professores de geografia com os alunos do 7º ano da Escola Municipal Tresidela I do turno diurno e com a comunidade podemos notar o grande desempenho de conscientização crítica e sensível em relação aos cuidados com meio ambiente foi de cunho satisfatório.

O processo de conscientização socioambiental aconteceu primeiramente dentro da escola com a realização de palestras e campanhas educativas ministradas pelo corpo docente e se estendeu a comunidade do bairro Tresidela I.

Os alunos compreenderam a importância da coleta seletiva do lixo, segundo suas especificações, pois o tempo de degradação de alguns materiais no meio ambiente como o vidro e o pneu é indeterminável.

Os discentes conheceram o processo de reciclagem e os seus benefícios a natureza e que além de ser um recurso sustentável ao meio ambiente também é uma fonte de renda, principalmente nas grandes cidades brasileiras que possui indústrias e cooperativas nesse ramo.

Com a internalização dos conteúdos ministrados pelos docentes, os alunos colocaram em prática várias atividades dirigidas pelos docentes como jogral, teatro, gincana cultural, jornal, produções textuais como poesias e paródias, confecção de cartazes e livro.

É através da educação que podemos mudar o mundo com o desenvolvimento dessas atividades os discentes levaram o aprendizado para fora da sala de aula e desenvolveram na comunidade uma campanha de conscientização sobre a grande produção e poluição do meio ambiente pelo acumulo indevido do lixo. Como diz o ditado popular "uma semente foi plantada" e esperamos que ela germine como ocorreu no nosso contexto escolar.

Por isso, devemos ter a consciência de reduzir, reutilizar e reciclar os nossos resíduos sólidos para que as gerações futuras não sofram as conseqüências de desequilíbrio ecológico, já evidente nos tempos atuais.

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