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VERTEBRADOS URBANOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE

 

PORTO ALEGRE – RS

 

 

 

Leandro Corrêa Bastos

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Ciências Biológicas, pela faculdade de Ciências da Saúde da Universidade do Vale do Rio dos Sinos.

 

Orientador: Prof. Martin Sander

 

 

RESUMO

 

 

A região metropolitana de Porto Alegre, como qualquer centro urbano, tem seus ambientes naturais fragmentados e descaracterizados. Listas de espécies para estas regiões assim como para outras , são importantes para apoiar atividades de manejo , gerenciamento e educação ambiental. Por este motivo são apresentadas informações sobre a primeira lista de fauna vertebrada para regiões metropolitana do Brasil da Fundação Zoobotânica do RS, realizada em 1976 e sua atualização com base em pesquisa bibliográfica publicada em revistas científicas. Para tal, na época de 1976 foram citadas 348 espécies e atualmente foi registrado o incremento de mais 308 espécies. Muitos municípios da região metropolitana não apresentaram nenhuma informação de fauna vertebrada, como por exemplo: Ivoti. Ressaltamos que estas listas faunísticas não podem ser utilizadas como inventariamento em tempo real, pois cronologicamente foram obtidas em épocas distintas, mas sim como orientação da possível composição faunística de determinadas localidades.

 

Palavras-chave: Região Metropolitana. Porto Alegre. Listas. Fauna. Vertebrados.

 

 

ABSTRACT

 

 

The metropolitan region of Porto Alegre, as any urban center, have their natural environments and fragmented uncharacterized. Species lists for these regions, are important to support management activities, and environmental education. For this reason, information are presented on the first vertebrate fauna list to metropolitan regions of Brazil, made in 1976 by the Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. Update based on literature published on scientific journals were used. On 1976 season were cited 348 species over 308 species were increase. Many municipalities in the metropolitan area did not have any information of vertebrate fauna, such as: Ivoti. We emphasize that these faunal lists can not be used in real time as a check-list, because the information were obtained at different chronologically times. But this list can be used as guidance for possible faunal composition of certain localities.

 

Key words: Região Metropolitana. Porto Alegre. Listas. Fauna. Vertebrados.

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

1           INTRODUÇÃO............................................................................................................................................. 4 

 

2           MATERIAIS E MÉTODOS................................................................................................................... 7

 

2.1      Área de estudo............................................................................................................................................ 7

 

2.2      Fauna amostrada...................................................................................................................................... 7

 

2.3      Coleta de dados......................................................................................................................................... 8

 

2.4      Análise realizada....................................................................................................................................... 8

 

2.5      Confecção das listas.............................................................................................................................. 9

 

 

3           RESULTADOS............................................................................................................................................ 10

 

3.1      Generalidades............................................................................................................................................. 10

 

3.2      Registro de peixes.................................................................................................................................. 10

 

3.3      Registro de anfíbios.............................................................................................................................. 11

 

3.4      Registro de répteis................................................................................................................................. 11

 

3.5      Registro de aves...................................................................................................................................... 12

 

3.6      Registro de mamíferos........................................................................................................................ 13

 

 

4           DISCUSSÃO................................................................................................................................................. 15

 

 

5           CONCLUSÃO............................................................................................................................................... 16

 

 

REFERÊNCIAS.......................................................................................................................................... 17

 

 

ANEXOS.......................................................................................................................................................... 24

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1 INTRODUÇÃO

 

 

O rápido avanço das cidades tem como primeira consequência a degradação e fragmentação da paisagem, resultando em uma rápida diminuição do espaço natural, prejudicando diversas espécies da fauna e da flora nativas. Muitas dessas espécies ficam isoladas em espaços preservados, desaparecem ou se adaptam ao novo ambiente artificial criado pela urbanização. Ao mesmo tempo, traz novas espécies que se adaptam a essas condições, estabelecendo-se como fauna ou flora local.

 

“Os seres humanos diferem de outros vertebrados pelo fato de terem dominado todos os habitats da Terra e por seus efeitos direta ou indiretamente sobre os outros vertebrados. ” (POUGH; JANIS; JOHN,

 

2008, p. 486).

 

A Região Metropolitana de Porto Alegre não foge à regra. Porém alguns de seus aspectos ecológicos naturais ainda podem ser encontrados, avaliados, estudados e preservados. Qualquer pesquisa nesta área, assim como elaborações de EIA (estudo de Impacto Ambiental) e RIMA (Relatório de Impacto Ambiental), necessita de bancos de dados de apoio e informações sobre o meio ambiente das áreas estudadas. Como afirmam Silveira et al. (2010), listagens de fauna são componentes fundamentais em quaisquer empreendimentos que causem impactos ao meio ambiente.

 

A ideia das listas prévias da fauna de vertebrados dos municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre, presentes neste trabalho, surgiu no sentido de criar uma ferramenta tecnológica de apoio a conservação, gerenciamento ambiental, pesquisas, educação ambiental local e até como indicativo para futuros trabalhos. Por serem baseadas em literaturas já existentes e publicadas em espaços de tempo diversos, esses checklists são carentes de revisão por especialistas habilitados e capacitados em cada uma das áreas listadas. Quanto ao número de espécies registradas para qualquer região, podem apresentar uma taxa de variação alta e, mesmo os trabalhos já publicados e largamente utilizados, são passíveis de erros, tanto taxonômicos quanto de distribuição, e ou porque contém dados históricos de um tempo já passado.

 

A primeira lista publicada de vertebrados desta região data de 1976 e é parte do livro “Preceituação Ecológica para a Preservação de Recursos Naturais na

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Região da Grande Porto Alegre”, da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul

 

(FUNDAÇÃO..., 1976). Esta foi confeccionada por pesquisadores da instituição que buscaram os dados nas coleções disponíveis e encontradas na época.

 

São 34 municípios que compõem a região que atualmente compreende 10.345,45 km² de área do Rio Grande do Sul, no extremo sul do Brasil. Esta área é considerada a mais densa do Estado e foi artificialmente criada por meio da Lei Complementar n. 14, de 8 de junho de 1973 (BRASIL, 1973). No início era composta por apenas 14 municípios, porém, com o crescimento demográfico novos municípios foram sendo agregados à região até que chegasse ao número atual em 2012 (MARTINS, 2013). Contudo, segundo a mesma autora, os municípios de Igrejinha e São Sebastião do Caí, incorporados à região em 2011 e 2012, respectivamente, só terão os efeitos legais da inclusão a partir de 2015, por isso, para efeito deste trabalho, levamos em consideração apenas os 32 municípios constituintes até 2010. De acordo com o censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – (INSTITUTO, 2012), concentra quase 4 milhões de habitantes do Estado. Tanto sua concentração populacional quanto sua importância natural constituem-se como os principais motivadores para o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, avaliações de impactos ambientais ou outras atividades relacionadas, e, portanto, usuária de informações sobre a fauna e flora.

 

A escolha da região para a realização do levantamento geral da fauna vertebrada foi motivada pelos fatos anteriores indicados. Originalmente a área do estudo era caracterizada pela paisagem predominante por mata atlântica e campos, mas que hoje está quase completamente degradada ou modificada. O estado do Rio Grande do Sul tem hoje apenas 7,31% da cobertura de Mata Atlântica que originalmente correspondia a 48% da paisagem (ATLAS, 2010). Nessa região também se encontra o bioma Pampa, (BINKOWSKI, 2009). Este bioma tem despertado interesse de pesquisadores que visam diminuir os impactos causados por atividades econômicas em sua biodiversidade (MATEI; FILIPPI, 2012), 54% de sua área já está antropizada (UFRGS, 2011).

 

Os animais listados para esta região são os vertebrados que têm seus primeiros representantes surgidos na era proterozóica. Caracterizam-se por apresentar vértebras (POUGH; JANIS; JOHN, 2008). Conforme Storer et al (1999), os vertebrados compõem cinco classes: mamíferos, aves, répteis, anfíbios e os peixes.

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São conhecidas cerca de 56.000 espécies de vertebrados (POUGH; JANIS; JOHN, 2008). O Brasil é o país com maior quantidade de espécies de vertebrados endêmicas: 68 mamíferos, 191 aves, 172 répteis e 294 anfíbios. Também tem a maior riqueza de espécies de peixes de água doce e mamíferos do mundo; é o segundo com maior diversidade de anfíbios, terceiro de aves e o quinto em répteis (SABINO; PRADO, 2000). Os dados existentes sobre a diversidade de vertebrados no Rio Grande do Sul apontam a existência estimada de 300 espécies de peixes de água doce, 91 espécies de anfíbios, 126 espécies de répteis, 666 de aves (UFRGS, 2011) e cerca de 140 mamíferos silvestres (FABIÁN; ZÍLIO).

 

Os levantamentos faunísticos, assim como de vegetais ou da biodiversidade são exigidos em trabalhos de RIMA ou EIA (BASSO; VERDUM, 2006), portanto a confecção de listas prévias sobre a fauna de determinados lugares, auxilia e pode ser considerado ferramenta de apoio para a biologia de campo e gerenciadores ambientais, em especial para avaliação prévia do ambiente.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

 

 

2.1 Área do estudo

 

 

O estudo se limitou a Região Metropolitana de Porto Alegre. Esta região foi criada e definida em dois momentos. Na sua fase inicial, decretada pela Lei Complementar n. 14 de 8 de junho de 1973 (BRASIL, 1973), e correspondia à 14 municípios: Porto Alegre, Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Estância Velha, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Viamão (MÉDICI et al., 1973).

 

Ao longo do tempo foram agregados novos municípios, chegando ao número atual de 34 em 2012, ficando assim configurado nesta ordem de anexação: Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Estância Velha, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Viamão, Dois Irmãos, Eldorado do Sul, Glorinha, Ivotí, Nova Hartz, Parobé, Portão, Triunfo, Charqueadas, Araricá, Nova Santa Rita, Monte Negro, Taquara, São Jerônimo, Arroio dos Ratos, Santo Antônio da Patrulha, Capela de Santana, Rolante, Igrejinha e São Sebastião do Caí (MARTINS, 2013), Somente foram considerados os municípios constituintes até 2010, excluindo assim Igrejinha e São Sebastião do Caí. Correspondendo a uma área de 10.345,45 Km² do estado do Rio Grande do Sul e com um total de 3,99 milhões de habitantes (IBGE, 2012).

 

A maior parte da região está situada na depressão central do Rio Grande do Sul (RIO..., 2001) e é banhada por seis bacias hidrográficas: do lago Guaíba, rios Gravataí, Sinos, Caí, Jacuí e uma pequena parte pelas bacias dos rios Taquari e Antas, sendo que a do Rio dos Sinos é a que banha o maior número de municípios (MARTINS, 2013), com importantes morros, ilhas, banhados e capões (FUNDAÇÃO..., 1976).

 

 

2.2 Fauna amostrada

 

 

Escolhemos como fauna a ser amostrada os vertebrados da região supracitada. Estes são animais que apresentam vértebras (POUGH; JANIS; JOHN, 2008) e pertencem ao filo Chordata. Para alguns autores são divididos em cinco

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classes, para outros em seis: Condricties (peixes cartilaginosos), osteicties (peixes ósseos), amphibia, reptilia, aves e mamália (ALMEIDA; KNEWITZ, 2008).

 

 

2.3 Coleta de dados

 

 

Para a elaboração das listas das espécies, foram consultados preferencialmente trabalhos científicos publicados para a região do estudo. Eventualmente foram aceitos dissertações ou teses de pós-graduação, quando o acesso era permitido. O levantamento foi realizado com o auxílio da ferramenta de busca Google e com as palavras-chave: Listas, levantamento, Região Metropolitana de Porto Alegre; compartilhadas com o grupo taxonômico: vertebrados, anfíbios, mamíferos, peixes, répteis e aves; e ou ainda aos nomes das cidades envolvidas.

 

Assim com as referências indicadas na relação bibliográfica analisada, também foram avaliadas.

 

Outro modo de busca foi a consulta ao currículo vitae, por meio da Plataforma Lattes (http://lattes.cnpq.br/), de pesquisadores que atuaram em estudos de fauna vertebrada na região metropolitana.

 

Os trabalhos consultados foram comparados e os nomes científicos e populares das espécies listadas foram mantidos conforme as listagens mais atuais, procurando evitar a sinonímia e manter a nomenclatura mais atualizada possível. Portanto não realizamos neste momento atualização nomenclaturais detalhadas.

 

Outras formas de obtenção de informações foram realizadas diretamente no acervo da Biblioteca Central da Unisinos e no acervo existente nas Coleções Científicas da Unisinos.

 

 

2.4 Análise realizada

 

 

A princípio a análise executada foi qualitativa, onde a bibliografia utilizada foi pesquisada e selecionada conforme a relevância para as listas, para o estilo proposto de trabalho e ainda para os dados gerais da região pesquisada. Depois passou à quantitativa, onde começou a serem retirados dados importantes da bibliografia. As listas foram analisadas, comparadas e compiladas para as anexas neste trabalho, posterior analise dos resultados e elaboração dos gráficos comparativos.

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2.5 Confecção das listas

 

 

A confecção das listas foi realizada em formato .xlsx do programa Excel da Microsoft.

 

As informações listadas seguiram as ordens, famílias, nomes científicos e populares, sempre em ordem alfabética com intenção de facilitar possíveis pesquisas no material. Para as grades foram enumeradas as cidades, também em ordem alfabética, conforme a Figura 01 dos anexos.

 

Foi utilizado, ainda, o programa Google Earth para criar o mapa demarcando alguns locais específicos citados na bibliografia (Figura 02, A e B).

 

Os resultados obtidos foram comparados com os da lista da Fundação Zoobotânica do RS, que foi a primeira publicada nos mesmos moldes, em 1976. Esta comparação foi acrescida nas próprias listagens, usando “x” para marcar os registros não encontrados na lista da FZB, “o” nos registros presentes, também, nas listas atuais e “z” nos registros encontrados apenas na lista da FZB. Depois, esses resultados foram contabilizados, assim como o número de espécies, e registrados no final de cada listagem, onde também foram descritas as legendas para interpretação.

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3 RESULTADOS

 

3.1 – Generalidades

 

No final da pesquisa bibliográfica, foram encontrados registros para 655 espécies de vertebrados terrestres (FIGURA 03) para a região Metropolitana de Porto Alegre. Alguns registros, estão incompletos, pois são citados somente os gêneros dos animais. Na bibliografia consultada, não foram encontrados registros para as cidades de Araricá, Arroio dos Ratos, Capela de Santana, Dois Irmãos, Ivoti, Nova Hartz e Portão.

 

Outros municípios somente foram encontrados registros de um ou mais taxa, mas não para todos os vertebrados, conforme segue: para Charqueadas e Nova Santa Rita só foram encontrados registros de aves; Montenegro e São Jerônimo apenas anfíbios; Rolante, Taquara, Glorinha e Eldorado do Sul anfíbios e aves; Parobé somente peixes; Santo Antônio da Patrulha e Triunfo registramos anfíbios, aves e répteis. Para Estância Velha, Esteio e Sapucaia do Sul não foram registrados peixes e Sapiranga mamíferos.

 

Viamão teve o maior número de registros para aves, mamíferos e peixes. Porto Alegre teve um registro há mais que Viamão para anfíbio. São Leopoldo teve um registro a mais para répteis.

 

Para fazermos a comparação entre os resultados obtidos com a lista da Fundação Zoobotânica de 1976 (Figura 05), devemos levar em conta que na época dos levantamentos da FZB a área atingida ou de municípios considerados era menor (14) em relação a área atual de 32 municípios. Por outro lado, a maior parte da área pertence à mesma região geomorfológica e isso pode ser um indicativo de que a fauna encontrada em uma cidade, naturalmente, faria parte das outras onde havia homogeneidade de biomas. Ainda, conforme podemos constatar, pela bibliografia, as cidades com maior número de pesquisa encontradas, já faziam parte das 14 cidades iniciais que eram: Alvorada, Cachoeirinha, Campo Bom, Canoas, Estância Velha, Esteio, Gravataí, Guaíba, Novo Hamburgo, Porto Alegre, São Leopoldo, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Viamão.

 

 

 

3.2 – Registros de peixes

 

Em peixes foram encontrados 27 registros sem a especificação da espécie, assim sendo a lista com maior número desses casos sem indicação específica. No total foram encontrados 127 registros para a região metropolitana (Figura 06).

 

Em relação à lista da FZB (1976), 72 espécies encontradas na literatura mais recente não estavam registradas na lista antiga, enquanto 35 espécies só foram encontradas na mesma.

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O resultado ficou dividido em nove ordens apresentadas em ordem decrescente em diversificação: 39% Siluriformes, 33% Characiformes, 15% Perciformes, 5% Atheriniformes, 3% Cyprinodontiformes, 2% Gymnotiformes, 1% Clupeiformes, 1% Salmoniformes, 1% Synbranchiformes (Figura 07).

 

Foram registradas 31famílias de peixes pertencentes a 9 ordens. Respectivamente são apresentados a quantidade de espécies e o seu percentual para cada ordem em suas famílias: para os Siluriformes foram registradas 49 espécies em 9 famílias: Loricariidae (19; 39%), Pimelodidae (15; 31%), Callichthyidae (5; 10%), Ariidae (2; 4%), Aspredinidae (2; 4%), Auchenipteridae (2; 4%), Trichomycteridae (2; 4%), Heptapteridae (1; 2%) e Ictaluridae (1; 2%) (Figura 08 A). Characiformes teve 42 registros de espécies em 6 famílias: Characidae (33; 79%), Curimatidae (3; 7%), Anostomidae (2; 5%), Erythrinidae (2; 5%), Lebiasinidae (1; 2%), Prochilodontidae (1; 2%) (Figura 08 B). Perciformes registram 19 espécies em 4 famílias: Cichlidae (14; 74%), Sciaenidae (3; 16%), Gobiidae (1; 5%), Mugilidae (1; 5%) (Figura 08 C). Atheriniformes 6 espécies registradas em 2 famílias: Cyprinodontidae (2; 67%) e Atherinopsidae (1; 33%) (Figura 08 D). Cyprinodontiformes 4 espécies em 3 famílias: Poecilidae (2; 50%), Anaplebidae (1; 25%), Rivulidae (1; 25%) (Figura 08 E); Gymnotiformes 3 espécies em 3famílias: Gymnotidae (1; 33,3%), Hypopomidae (1; 33,3%) e Sternopygidae (1; 33,3%) (Figura 08 F).

 

Clupeiformes teve dois registros, um para Clupeidae e outro Engraulidae. Salmoniformes e Synbranchiformes só tiveram um registro cada, Salmonidae e Synbranchidae respectivamente.

 

 

 

3.2 – Registros de Anfíbios

 

Foram registradas 39 espécies de anfíbios, FIGURA 09, 13 há mais que na lista da FZB (1976). Destas, 36 pertencentes à ordem Anura, 97% e uma a Gimnophiona, 3% (FIGURA 10 A). Os Anuros, respectivamente número de espécies e porcentagem fora divididos em: Hylidae (16; 42%), Bufonidae (7; 18%), Leiuperidae (6; 16%), Leptodactylidae (6; 16%), Cycloramphidae (1; 3%), Microhylidae (1; 3%) e 1 Ranidae (1; 3%) (Figura 10 B); apenas uma espécie da ordem Gymnophiona, e família Caeciliidae.

 

 

 

3.3 – Registros de répteis

 

Para répteis, foram encontrados registros de 75 espécies (Figura 11), 8 dessas descritas apenas o gênero. Foram encontradas 20 espécies há mais na bibliografia mais recente, em relação à FZB (1976), e 15 só aparecem na mesma. As espécies estão distribuídas em 3 ordens e 13 famílias.

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As ordens encontradas, apresentadas aqui em ordem decrescente de diversificação, foram: 91% Squamata, 8% Chelonia e 1% Crocodyla. (Figura 12).

 

A ordem Squamata é dividida em, respectivamente número de espécies e porcentagem: Dipsadidae (38; 56%), Viperidae (6; 9%), Amphisbaenidae (5; 7%), Colubridae (5; 7%), Teiidae (5; 7%), Elapidae (4; 6%), Anguidae (1; 2%), Gekkonidae (1; 2%), Gymnophthalmidae (1; 2%), Iguanidae (1; 2%) e Leptotyphlopidae (1; 2%) (Figura 12 B).

 

Os Chelonios ficaram divididos em: Emydidae (5; 83%) e chelidae (1; 17%) (Figura 12 C).

 

A ordem crocodyla tem registrada apenas Alligatoridae com uma espécie.

 

3.4 – Registros de aves

 

Os resultados para aves, com 352 espécies registradas, representa a maior diversidade de fauna vertebrada encontrada. No total foram registradas 24 ordens e 64 famílias (Figura 13). Na lista da FZB (1976). Foram registradas 170 espécies a menos, mas 6 (seis) só foram encontradas na mesma: Euphonia castanonota, Tangara cyanocephala, Attila rufus, Plegadis falcinellus, Campephilus robustus e Trogon surrucura.

 

Das ordens, 23 são não passeriformes, representando 49% dos registros, portanto 51% são passeriformes (Figura 14 A).

 

Os Passeriformes ficaram divididos em, respectivamente número de espécies e porcentagem (Figura 14 B): Tyrannidae (42; 24%), scleruridae (23; 13%), Emberizidae (18; 10%), Furnariidae (18; 10%), Icteridae (15; 8%), Hirundinidae (10; 6%), Fringillidae (9; 5%), Cotingidae (6; 3%), Turdidae (6; 3%), Parulidae (4; 2%),

 

Motacillidae (3; 2%), Tityridae (3; 2%), Vireonidae (3; 2%), Cardinalidae   (2;
1%),
 

Corvidae (2; 1%), Incertae sedis (2; 1%), Mimidae (2; 1%), Troglodytidae (2; 1%), Coerebidae (1; 1%), Conopophagidae (1; 1%), Estrildidae (1; 1%), Formicariidae (1;

 

1%), Passeridae (1; 1%), Pipridae (1; 1%), Polioptilidae
(1;
1%)
e
Rhinocryptidae (1; 1%).
 
 
 
 

As outras ordens encontradas, em ordem decrescente de diversificação, foram: Charadriiformes 14%, Pelecaniformes 10%, Accipitriformes 9%, Apodiformes 9%, Gruiformes 9%, Anseriformes 6%, Caprimulgiformes 5%, Columbiformes 5%, Piciformes 5%, Strigiformes 5%, Cuculiformes 4%, Falconiformes 4%, Psittaciformes 3%, Cathartiformes 2%, Coraciiformes 2%, Podicipediformes 2%, Tinamiformes 2%, Ciconiiformes 1%, Galliformes 1%, Suliformes 1%, Cariamiformes 1%, Struthioniformes 1%, e Trogoniformes 1% (Figura 15 A).

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Os Charadriiformes, respectivamente número de espécies e porcentagem, ficaram divididos em: Scolopacidae (8; 32%), Sternidae (5; 20%), Charadriidae (4; 16%), Laridae (3; 12%), Recurvirostridae (2; 8%), Jacanidae (1; 4%), Rostratulidae (1; 4%), Rynchopidae (1; 4%) (Figura 15 B). Pelecaniformes: Ardeidae (11; 65%), Threskiornithidae (6; 35%) (Figura 15 C). Accipitriformes: Accipitridae (14; 93%) e Pandionidae (1; 7%) (Figura 15 D). Apodiformes: Trochilidae (10; 67%), Apodidae

 

(5; 33%) (Figura 15 E). Gruiformes: Rallidae
(14; 93%), Aramidae (1; 7%) (Figura
15  F).  Anseriformes:  Anatidae  (10;  91%)
e  (Anhimidae  (1;  9%)  (Figura  15  G).
 

Caprimulgiformes: Caprimulgidae (8; 89%), Nyctibiidae (1; 11%) (Figura 15 H). Strigiformes: Strigidae (8; 89%), Tytonidae (1; 11%) (Figura 15 I). Suliformes teve um registro para Anhingidae e um para Phalacrocoracidae

 

As outras ordens apresentaram apenas uma família cada e variaram o número de espécies: Columbiformes, Columbidae (9); Piciformes, Picidae (9); Cuculiformes, Cuculidae (7); Falconiformes, Falconidae (7); Psittaciformes, Psittacidae (5); Cathartiformes, Cathartidae (3); Coraciiformes, Alcedinidae (3); Podicipediformes, Podicipedidae (3); Tinamiformes, Tinamidae (3); Ciconiiformes, Ciconiidae (2); Galliformes, Cracidae (2); Cariamiformes, Cariamidae (1); Struthioniformes, Rheidae (1); Trogoniformes, Trogonidae (1).

 

O registro de Chroicocephalus sp., em FZB (1976), foi retirado da listagem por ser pertinente a duas gaivotas de interior, denominadas hoje no gênero Larus, podendo ser referido a maculipenis e cirocephalus, pois as duas espécies ocorrem na listagem geral.

 

 

 

3.5 – Registros de mamíferos

 

Mamíferos, obtiveram o registro de 61 espécies para a Região, divididas em 9 ordens e 24 famílias (Figura 16). Em comparação com a lista da FZB (1976), foram registradas 32 espécies há mais e 7 só tiveram registro na lista antiga, que são:

 

Dusicyon sp, Nasua nasua, Noctilio leporinus, Dasypus septemcinctus, Lutreolina crassicaudata, Monodelphis dimidiata e Monodelphis sorex.

 

As espécies de mamíferos da ordem Rodentia (29%) e Carnivora (25%) apresentaram maior diversidade, as demais: : Chiroptera (18%); Didelphiomorpha (13%); Cingulata (5%); Lagomorpha e Primates 3% e Artiodactyla e Pilosa 2%, (Figura 17 A).

 

Em relação as famílias e suas ordens, em especial o número de espécies e porcentagem, registramos: Rodentia: Cricetidae (8; 44%), Muridae (3; 17%), Caviidae (2; 11%), Ctenomyidae (1; 5%), Dasyproctidae (1; 5%), Echimyidae (1; 5%), Erethizontidae (1; 5%), Myocastoridae (1; 5%); Carnivora: Felidae (5; 33%); Canidae (4; 27%), Mustelidae (3; 20%), Procyonidae (2; 13%) e Mephitidae (1; 7%);

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Chiroptera: Phyllostomidae (5; 46%), Molossidae (3; 27%), Vespertilionidae (2; 18%) e Noctilionidae (1; 9%); Primates: Atelidae (1; 50%) e Cebidae (1; 50%), Figura 17 B.

 

Todas as outras ordens apresentaram apenas uma família cada: Didelphiomorpha, Didelphidae; Cingulata, Dasypodidae; Lagomorpha, Leporidae; Artiodactyla, Cervidae; Pilosa, Myrmecophagidae.

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4 DISCUSSÃO

 

Os resultados obtidos podem ser altamente variáveis e não podem ser considerados definitivos, pois as listagens são resultantes de informações publicadas em diversas épocas diferentes, esforços amostrais e métodos diversos. Levando em consideração o espaço de tempo entre as pesquisas, muitas espécies podem não ser mais encontradas nos locais citados devido às alterações ambientais causadas pela urbanização que, segundo Morell et al 2012, passou de 87% em 1980 para 93,5% em 2010, ainda entre os mesmos anos, a densidade demográfica aumentou de 96 para 126 habitantes por quilometro quadrado, resultando na maior aglomeração urbana do estado do Rio Grande do Sul.

 

Além disso, muitos locais de importância ecológica da região, oficiais ou não, carecem de informação e ainda deve-se levar em consideração, que outros trabalhos estão em formato de monografias ou ainda não foram publicados, dificultando o acesso a eles.

 

Não foram encontrados trabalhos que citem especificamente as bacias do rio Gravataí, Caí, Jacuí, Taquari e Antas, que apesar de banharem menos municípios que o Rio dos Sinos (MARTINS, 2013), representam grande importância para a região, isso provavelmente influenciou negativamente os resultados obtidos para peixes ou fauna de área úmida.

 

Alguns trabalhos, que poderiam fazer diferença quantitativa e na diversidade biológica nas listagens, não foram acrescentados, por exemplo, o trabalho de Leal et al (2009) que lista as espécies de peixes da Bacia do Rio dos Sinos, que não especifica os munícipios de coleta. Por se tratar de um rio de longo percurso, acrescentar as informações deste trabalho, poderia homogeneizar os dados da cabeceira, médio e foz e por consequência não refletir com a realidade. Outros, foram encontrados depois do prazo previsto no cronograma do projeto, ficando sem tempo hábil para acrescenta-los as listas, por exemplo, REIS e SANDER, 2007.

 

Os resultados deste trabalho permitem indicar as espécies nativas e exóticas, categorias não destacadas nas listagens, mas facilmente analisadas em cada área de interesse. Também ajuda a realização de estudos futuros, onde se possa lançar mão de outras metodologias não bibliográficas. Levando-se em consideração a representatividade em termos de composição de espécies de interesse para estudo de seus hábitos e ecologia, as listas, apesar de não serem definitivas, servem de base exigida na categoria fauna vertebrada, para trabalhos de levantamento ambiental e de EIA e RIMA (BASSO & VERDUM, 2006).

 

Como foi apresentado, diversos municípios e áreas da RMPA, não tem trabalhos de investigação de fauna ou não estão acessíveis. Podemos especular que, nessas áreas podem ser encontradas as espécies já citadas e ainda, a existência de diversas novas, endêmicas ou raras.

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5 CONCLUSÃO

 

-  Comparando os dados da Fundação Zoobotânica de Porto Alegre, em 1976 com os dados do atual trabalho, destacasse que houve um incremento de 307 espécies nestes 37 anos passados;

 

-   As listagens compiladas para este trabalho, poderão servir de base para novas pesquisas, pois apontam para alguns elementos da diversidade animal;

 

-  Percebeu-se que alguns municípios não detêm nenhuma informação sobre fauna vertebrada ou de algumas categorias;

 

-     Apesar dos processos de urbanização, concluímos que a biodiversidade vertebrada da Região Metropolitana de Porto Alegre, é muito rica e deve-se procurar formas de atualizar, sempre, as informações a respeito. Estes estudos, estando atualizados, ajudam na preservação ou recuperação do patrimônio natural, além de valorizar o que ainda foi pouco afetado;

 

- Informações desta natureza podem servir de base comparativa a futuros levantamentos de fauna, podendo qualificar a variação faunística da região em questão no decorrer dos anos.

 

-   Listas de espécies similares podem servir de informação para atividades de educação ambiental e confecção de material de apoio didático, pois o conhecimento prévio orienta de maneira qualitativa a ação pedagógica. .

 

-  Conhecendo-se a fauna ou a diversidade biológica a nível de espécies, podemos facilitar as ações de conservação;

 

-   Com essas conclusões, evidenciamos que não devemos tomar a pesquisa por encerrada, mas surgindo como pressuposto para sua continuação ou incentivando o encaminhamento de futuros projetos e ainda servindo como indicativo para os mesmos, com a finalidade de melhor conhecer a região, sua fauna e até flora associada.

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