A linguística aplicada tem conquistado seu espaço a partir de estudos avançados quanto ao ensino de línguas. Os aspectos do estruturalismo foram base para esses avanços. A questão cognitiva já não se mostra tanto em evidência quanto nos primórdios dos estudos linguísticos.
O ensino de línguas era restrito a métodos específicos julgados corretos e eficazes. Entretanto, ao ser analisado o contexto em que alunos e professores estavam inseridos, uma nova visão surge dentro do estudo da linguística: o pós-estruturalismo. Novos conceitos foram formados, abrangendo questões diversas para além da sala de aula, tornando o ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras mais direto e eficaz.
Com isso, a linguística aplicada tem se mostrado muito mais presente dentro de estudos e pesquisas relacionados à linguagem e mente. Romper as barreiras meramente técnicas, antes mostradas como métodos únicos, não foi tarefa fácil e rápida, foi resultado de estudos empíricos nos quais pesquisadores se embasaram para apresentarem conceitos mais amplos.
Tais descobertas abriram caminhos para novos estudos dentro da linguística aplicada, como o estudo de crenças no ensino de línguas estrangeiras, que tem sido de assaz utilidade para profissionais docentes da área de língua estrangeira.