Linguagem Midiática: Autoria e Coautoria
Publicado em 10 de agosto de 2011 por IREUDA BARBOZA DA COSTA
Introdução
As novas linguagens midiáticas têm sido uma importante aliada no processo de desenvolvimento e assimilação do conhecimento. A utilização das mídias no ensino escolar vem trazendo mudanças nas formas de ensinar e aprender. Com o emprego delas nas instituições educacionais, professores e alunos direcionam novos olhares no campo comunicacional, cada um apresentando performances distintas de apropriação das técnicas de informação e comunicação, incorporandoas na prática do dia-a-dia. Sobre isto, Jacinski e Faraco, ao comentarem especificamente acerca das tecnologias audiovisuais, relatam que:
As próprias tecnologias audiovisuais incorporam-se de tal modo nas relações sociais e na subjetividade que não podem ser encaradas como meras ferramentas, mas como novas linguagens ou novos modos de significar o mundo. (JACINSKI
& Faraco, 2002, p. 49)
Cresce cada vez mais o número de usuários que, nas mais diferentes situações, utilizam cotidianamente todos os tipos de tecnologias para desenvolver atividades profissionais, domésticas, de lazer e, principalmente, de entretenimento (através de salas de bate-papos no MSN, Orkut e mesmo nos sites educativos que oferecem atividades de interação como jogos, cruzadinhas, clipes etc.). Não é mais uma questão de opção: o mundo tecnológico está incorporado ao nosso cotidiano com sua potencialidade interativa, proporcionando ao receptor a realização de uma leitura na qual pode manipular, modificar e configurar a mensagem da forma que lhe for mais conveniente - e, conforme sua atuação, a sua criação ganha novo significado, tornando-o autor ou co-autor. Na perspectiva da interatividade, a escola tem por dever adotar novas práticas pedagógicas, inserindo as novas tecnologias nas atividades escolares e articulando as várias formas de linguagens com todas as áreas de conhecimento para, assim, dar a oportunidade ao aluno de "aprender fazendo".
Na interação oferecida pelas diferentes linguagens da mídia, há a possibilidade de se desenvolver trabalhos participativos com produção cooperativa entre alunos e professores, explorando as potencialidades dos recursos midiáticos utilizados nestes trabalhos, permitindo novas formas de aprendizagens.
As tecnologias de Informação e Comunicação já fazem parte do nosso cotidiano. A televisão, o computador e, principalmente, a Internet, por meio de 10 10 suas linguagens visuais, auditivas, multimídias, hipertextuais, estimulam o trabalho coletivo e podem ser utilizados de forma educativa. Portanto, se faz necessário que a escola não só abra as portas para receber essas tecnologias, mas também prepare seus professores para que possam oferecer aos alunos uma educação pautada nas novas linguagens midiáticas, de forma que saibam "decifrar seus processos de produção e de recepção" que muitas vezes tem um peso enorme no comportamento das pessoas (Ferretti, 1994; Grispun,1999).
O presente trabalho tem como objetivo investigar de que forma professores e alunos estão se apropriando dessas novas tecnologias em casa, na rua e na escola. Para isso, analisará como estão sendo integrados conteúdos das diversas
áreas de conhecimento com os mais distintos tipos de linguagens midiáticas, observando se estes conteúdos estão favorecendo a interatividade, se estão propiciando a articulação e a formalização de conceitos, no sentido de uma construção coletiva e dentro de uma perspectiva de transformar e recriar contextos.
Para um melhor entendimento, o trabalho será organizado em três capítulos.
Sendo que o primeiro traz a revisão bibliográfica que apresentará informações e questões sobre temas como estruturas de textos midiáticos, produção cooperativa entre alunos e professores, perspectivas para a educação em nosso tempo, dentre outros, sob a luz do pensamento de diversos autores. O segundo capítulo apresentará os procedimentos utilizados durante a pesquisa, como a observação e os questionários que foram aplicados aos professores e alunos em algumas escolas da rede municipal de Fortaleza-Ceará, como a EMEIF Reitor Antônio Martins Filho e o Centro de Referencia do Professor. O terceiro capítulo relatará o processo de análise dos resultados, uma comparação entre a coleta de dados e a
pesquisa bibliográfica.
As novas linguagens midiáticas têm sido uma importante aliada no processo de desenvolvimento e assimilação do conhecimento. A utilização das mídias no ensino escolar vem trazendo mudanças nas formas de ensinar e aprender. Com o emprego delas nas instituições educacionais, professores e alunos direcionam novos olhares no campo comunicacional, cada um apresentando performances distintas de apropriação das técnicas de informação e comunicação, incorporandoas na prática do dia-a-dia. Sobre isto, Jacinski e Faraco, ao comentarem especificamente acerca das tecnologias audiovisuais, relatam que:
As próprias tecnologias audiovisuais incorporam-se de tal modo nas relações sociais e na subjetividade que não podem ser encaradas como meras ferramentas, mas como novas linguagens ou novos modos de significar o mundo. (JACINSKI
& Faraco, 2002, p. 49)
Cresce cada vez mais o número de usuários que, nas mais diferentes situações, utilizam cotidianamente todos os tipos de tecnologias para desenvolver atividades profissionais, domésticas, de lazer e, principalmente, de entretenimento (através de salas de bate-papos no MSN, Orkut e mesmo nos sites educativos que oferecem atividades de interação como jogos, cruzadinhas, clipes etc.). Não é mais uma questão de opção: o mundo tecnológico está incorporado ao nosso cotidiano com sua potencialidade interativa, proporcionando ao receptor a realização de uma leitura na qual pode manipular, modificar e configurar a mensagem da forma que lhe for mais conveniente - e, conforme sua atuação, a sua criação ganha novo significado, tornando-o autor ou co-autor. Na perspectiva da interatividade, a escola tem por dever adotar novas práticas pedagógicas, inserindo as novas tecnologias nas atividades escolares e articulando as várias formas de linguagens com todas as áreas de conhecimento para, assim, dar a oportunidade ao aluno de "aprender fazendo".
Na interação oferecida pelas diferentes linguagens da mídia, há a possibilidade de se desenvolver trabalhos participativos com produção cooperativa entre alunos e professores, explorando as potencialidades dos recursos midiáticos utilizados nestes trabalhos, permitindo novas formas de aprendizagens.
As tecnologias de Informação e Comunicação já fazem parte do nosso cotidiano. A televisão, o computador e, principalmente, a Internet, por meio de 10 10 suas linguagens visuais, auditivas, multimídias, hipertextuais, estimulam o trabalho coletivo e podem ser utilizados de forma educativa. Portanto, se faz necessário que a escola não só abra as portas para receber essas tecnologias, mas também prepare seus professores para que possam oferecer aos alunos uma educação pautada nas novas linguagens midiáticas, de forma que saibam "decifrar seus processos de produção e de recepção" que muitas vezes tem um peso enorme no comportamento das pessoas (Ferretti, 1994; Grispun,1999).
O presente trabalho tem como objetivo investigar de que forma professores e alunos estão se apropriando dessas novas tecnologias em casa, na rua e na escola. Para isso, analisará como estão sendo integrados conteúdos das diversas
áreas de conhecimento com os mais distintos tipos de linguagens midiáticas, observando se estes conteúdos estão favorecendo a interatividade, se estão propiciando a articulação e a formalização de conceitos, no sentido de uma construção coletiva e dentro de uma perspectiva de transformar e recriar contextos.
Para um melhor entendimento, o trabalho será organizado em três capítulos.
Sendo que o primeiro traz a revisão bibliográfica que apresentará informações e questões sobre temas como estruturas de textos midiáticos, produção cooperativa entre alunos e professores, perspectivas para a educação em nosso tempo, dentre outros, sob a luz do pensamento de diversos autores. O segundo capítulo apresentará os procedimentos utilizados durante a pesquisa, como a observação e os questionários que foram aplicados aos professores e alunos em algumas escolas da rede municipal de Fortaleza-Ceará, como a EMEIF Reitor Antônio Martins Filho e o Centro de Referencia do Professor. O terceiro capítulo relatará o processo de análise dos resultados, uma comparação entre a coleta de dados e a
pesquisa bibliográfica.