LINGUAGEM ESCRITA E ORAL NO CONTEXTO ESCOLAR

LEIZIANE BARBOSA VILHENA

RESUMO

Nossa sociedade desde sempre tem se caracterizado por exibir uma cultura muito mais centrada nas práticas orais do que nas práticas livrescas que giram em torno de gênero textuais escritos mais prestigiados, consistindo assim um impasse entre a linguagem escrita e a linguagem oral. Como exemplo a história da educação no Brasil, é mais um fator que explica por que é tão restrita a aproximação da norma- padrão por cada vez mais cidadãos. A escola pública neste limiar do século XXI apresenta um quadro de notável deterioração, desde o ensino fundamental até as Universidades, que atravessam aguda crise. Devido á diferença existente entre fala e a escrita, deixam alunos confusos e até mesmo desmotivados em relação a aprender a língua-padrão. Devido a tantas regras gramaticais obrigatórias para escrever um texto coeso e coerente, regras que não são ensinadas satisfatoriamente e exigidas freqüentemente pelo professor ao aluno. As dificuldades na aprendizagem levaram a busca de orientações, para novas metodologias de ensino na tentativa de despertar o interesse do aluno, visando numa formação mais ampla, completa e dinâmica. Que encaminhe ações interdisciplinares possíveis e desejáveis.

Palavras -chave: Escrita. Fala. Professor. Aluno. Gramática

RESUMEN

Nuestra sociedad siempre se ha caracterizado por mostrar una cultura más centrada en las prácticas orales que en las prácticas librescas que giran en torno al género textual escritos de mayor prestigio, lo que constituye un punto muerto entre el lenguaje escrito y oral. A modo de ejemplo la historia de la educación en Brasil, es otro factor que explica por qué es tan restringido a la del enfoque estándar de la norma por los ciudadanos cada vez más. La escuela pública en el umbral del siglo XXI presenta un cuadro de deterioro notable, desde la escuela primaria hasta las universidades, pasando por una crisis aguda.
Debido a la diferencia entre el habla y la escritura, dejando a los estudiantes confundidos y desanimados, incluso sobre el aprendizaje del lenguaje estándar. Debido a las reglas gramaticales tantos necesarios para escribir un texto integrado y coherente con las reglas que no se les enseña bien y con frecuencia requerida por el profesor al estudiante.
Las dificultades en el aprendizaje llevado a la búsqueda de orientación, por nuevos métodos de enseñanza en un intento por despertar el interés de los estudiantes, con miras a una formación más amplia, completa y dinámica. Dirigir las actividades interdisciplinarias posible y deseable.

Palabras claves: Escritura. Discurso. Profesor. Estudiante. Gramática


INTRODUÇÃO

O presente artigo terá por objetivo levar ao conhecimento de muitos leitores a complexidade da linguagem falada e o tradicionalismo existente na escrita. Essa abordagem será desenvolvida com base em pesquisa fundamentada em idéias defendidas por autores de grande importância no estudo da linguagem. Essa abordagem dar-se-á a partir de conceito, a importância da linguagem seja escrita ou falada, devido às transformações, para que o indivíduo possa acompanhar; a posição do professor em relação à maneira de falar e de escrever do aluno, não exige ou chama atenção a seu modo de falar, mas exige e corrige-o apenas na escrita; o papel do professor no processo de ensino, visando não reprimir a linguagem do seu aluno, mas fazê-lo entender sem constrangimento a importância do conhecimento da linguagem formal, usando de metodologias consistentes e motivadoras, ensinando e aprendendo sem medo da língua portuguesa.

1. A INFLUÊNCIA DA FALA NA ESCRITA.

Não é novidade que a maioria dos alunos tem um conhecimento restrito da disciplina Língua Portuguesa, as tantas regras gramaticais que é obrigatório adotar para o uso correto da língua culta.
O aluno ao ter um breve conhecimento da língua portuguesa ensinada na escola comparando com linguagem que o mesmo utiliza no cotidiano chega ao entendimento que está aprendendo uma língua que não é a sua parece ser uma língua estrangeira, pois cada letra, vírgula ou pontuação, sendo trocada, ou alterada ou a falta delas, o emprego de gírias é considerado inadequado ou errado e seu texto acaba cheio de marcas vermelhas. Assim, impor um modelo de linguagem sem nenhum direito o apelação com exclusividade e em substituição a linguagem que o aluno já domina, como se simplesmente nada dominasse, levando o mesmo ao desestímulo, conseqüentemente constituiu uma imagens da língua escrita como um conjunto de formas dissociadas até mesmo oposta ás práticas cotidianas da língua falada por não se utilizar no meio social no qual está inserido, concluindo ser a disciplina Língua Portuguesa muito difícil.
As pessoas que conhecem e sabem utilizar a língua adequadamente, só a utilizam quando a ocasião exige. Em casa, com os amigos usam gírias, palavras sem formalidades. Pode-se dizer que a sociedade tem acesso restrito a linguagem culta.
O indivíduo ao adentrar em uma escola ou até mesmo na Academia é corrigido na maioria das vezes somente na escrita, deixando de lado o aprimoramento da fala.
Segundo afirmam Souza e Guedes (2001 pag. 152):

O contexto imediatamente menos amplo e o da língua portuguesa ? uma língua que não falamos mais em que por uma questão de política cultural, temos de ler e escrever uma língua que produziu um acervo de recursos expressivos para dar conta da relação que seus falantes estabeleceram historicamente com o modo de vida e com a visão de mu8ndo que herdaram de seus antepassados e que legaram aos seus pósteros. Uma língua que diferentemente da língua que falamos, tem frases organizadas por sujeitos e predicado tem regras sintáticas de concordância entre sujeito e predicado, entre os substantivos e os determinativos e adjetivos que com ele formam um sintagma, tem regras morfossintáticas para os pronomes pessoais e outras que as distinguem das regras de nossa fala.


2. O ALUNO E O PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

O observa-se hoje que devido à prática de metodologias pouco eficaz, percebem-se algumas dificuldades de aprendizagens e autos índices de reprovação e a evasão escolar. A dificuldade do aluno em escrever um texto coeso e coerente vem da insegurança lingüística, o não acesso a palavra escrita e recursos insuficientes para adquirir instrumentos específicos para o aprendizado.
Devido à grande influencia que a fala tem na escrita é necessário que haja uma revisão na metodologia adotada na escola, focalizar e considerar os fatores lingüísticos importantes, mostrar que certas palavras em um texto podem ser substituídas por outras sem perder ou alterar seu significado, buscar interagir com o aluno, participando plenamente de seu desenvolvimento, levando-o a compreender a natureza da escrita. Pois a princípio deve-se levar em consideração a sabedoria relativa de cada um, vamos combinar que é muito mais útil tanto para o professor quanto para o aluno que todos acabem achando natural procurar resolver as próprias dúvidas em dicionários, enciclopédias, manuais, guias ortográficos e dicionários especializados. Cabe ao professor ensinar sem desvalorizar a fala do aluno respeitá-la e entendê-la, pois o objetivo específico do professor é ensinar as regras gramaticais para que o aluno possa entender como o português funciona. Além disso, o professor deve ajudá-lo a compreender o funcionamento e a fazer melhor uso possível da língua portuguesa em suas múltiplas variedades, e nas diferentes situações de interação social.
De acordo com a autora Ingedore Koch: (2001, pag. 127)


Se nós, ao educarmos os nossos alunos estivermos fazendo aquilo que os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam que nós sejamos capazes de fazer com que nossos alunos tenham a possibilidade de produzir textos dos mais variados gêneros, dotados de coesão que façam sentido, etc, de desenvolver essa capacidade nos alunos estaremos educando cidadãos conscientes, quer dizer, competentes tantos em termos de produção, como de leitura de texto, de compreensão de texto, porque a leitura não é mera codificação de sinais gráficos.


3. A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM CULTA

No meio social no qual vivemos busca-se cada dia a mais conhecimento, para que o indivíduo possa acompanhar o movimento de transformação do ser humano e suas formas de organização social.
A invenção e a popularização dos mais variados meios de comunicação nos conduziram a era da informação em hoje vivemos tendo como marca principal aproximação entre vários povos e nações em virtude dos avanços da informática.
Nesse mundo em transformação os estudos de linguagem ou linguagens tornam-se cada vez mais importante, pois é pelo conhecimento de linguagem que podemos expressar toda forma de opinião, de informação e de ideologia. Portanto, é muito importante e indispensável o conhecimento lingüístico, tanto para os problemas relativos à fala, a escrita, conhecimento de mundo, como para sua formação como pessoa, promovendo-se socialmente. A formação como profissional sem dúvida depende necessariamente do conhecimento lingüístico mais apropriado a ocasião, a linguagem do indivíduo é a primeira impressão do ser como profissional, na sociedade a entrevista é o primeiro passo adotado pelo empregador, ou seja, a observação da fala do entrevistado.
Segundo Cagliari, (2001, Pag.81) através do modo de falar de cada um revela-se o status social dos indivíduos e grupos sociais, ficando definido o lugar de cada um na sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme investigações e estudos sobre a linguagem oral e escrita comparando as duas modalidades, não se fala como se escreve de modo geral em todas as línguas as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. O que na realidade acontece e que na língua escrita a mais exigências em relação às regras da gramática normativa porque a interação é mais complicada, sendo que o texto escrito tem de estar necessariamente a seguro que dê conta da comunicação, temos de ser claro, mais explícitos, dominar melhor os recursos da língua escrita se quisermos ser compreendidos diferentemente da fala, pois as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos, para que a comunicação ocorra-pode se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, a expressão oral, o tom de voz. A língua falada pode-se dizer que é uma simples transcrição do que falamos e a escrita está mais subordinada às normas gramaticais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOARES, Magda. Linguagem Escola. São Paulo: Ática, 1986.


CAMACHO, R. g. Conflitos entre norma e diversidade dialetal no ensino da língua portuguesa. Tese de doutorado, Araraquara, 1994.


CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Ed.Scipione, 2001.


XAVIER,Antonio Carlos.CORTEZ, Susana,Conversas com lingüistas; virtudes e controvérsias da lingüística.São Paulo: 2001

LINGUAGEM ESCRITA E ORAL NO CONTEXTO ESCOLAR

LEIZIANE BARBOSA VILHENA

RESUMO

Nossa sociedade desde sempre tem se caracterizado por exibir uma cultura muito mais centrada nas práticas orais do que nas práticas livrescas que giram em torno de gênero textuais escritos mais prestigiados, consistindo assim um impasse entre a linguagem escrita e a linguagem oral. Como exemplo a história da educação no Brasil, é mais um fator que explica por que é tão restrita a aproximação da norma- padrão por cada vez mais cidadãos. A escola pública neste limiar do século XXI apresenta um quadro de notável deterioração, desde o ensino fundamental até as Universidades, que atravessam aguda crise. Devido á diferença existente entre fala e a escrita, deixam alunos confusos e até mesmo desmotivados em relação a aprender a língua-padrão. Devido a tantas regras gramaticais obrigatórias para escrever um texto coeso e coerente, regras que não são ensinadas satisfatoriamente e exigidas freqüentemente pelo professor ao aluno. As dificuldades na aprendizagem levaram a busca de orientações, para novas metodologias de ensino na tentativa de despertar o interesse do aluno, visando numa formação mais ampla, completa e dinâmica. Que encaminhe ações interdisciplinares possíveis e desejáveis.

Palavras -chave: Escrita. Fala. Professor. Aluno. Gramática

RESUMEN

Nuestra sociedad siempre se ha caracterizado por mostrar una cultura más centrada en las prácticas orales que en las prácticas librescas que giran en torno al género textual escritos de mayor prestigio, lo que constituye un punto muerto entre el lenguaje escrito y oral. A modo de ejemplo la historia de la educación en Brasil, es otro factor que explica por qué es tan restringido a la del enfoque estándar de la norma por los ciudadanos cada vez más. La escuela pública en el umbral del siglo XXI presenta un cuadro de deterioro notable, desde la escuela primaria hasta las universidades, pasando por una crisis aguda.
Debido a la diferencia entre el habla y la escritura, dejando a los estudiantes confundidos y desanimados, incluso sobre el aprendizaje del lenguaje estándar. Debido a las reglas gramaticales tantos necesarios para escribir un texto integrado y coherente con las reglas que no se les enseña bien y con frecuencia requerida por el profesor al estudiante.
Las dificultades en el aprendizaje llevado a la búsqueda de orientación, por nuevos métodos de enseñanza en un intento por despertar el interés de los estudiantes, con miras a una formación más amplia, completa y dinámica. Dirigir las actividades interdisciplinarias posible y deseable.

Palabras claves: Escritura. Discurso. Profesor. Estudiante. Gramática


INTRODUÇÃO

O presente artigo terá por objetivo levar ao conhecimento de muitos leitores a complexidade da linguagem falada e o tradicionalismo existente na escrita. Essa abordagem será desenvolvida com base em pesquisa fundamentada em idéias defendidas por autores de grande importância no estudo da linguagem. Essa abordagem dar-se-á a partir de conceito, a importância da linguagem seja escrita ou falada, devido às transformações, para que o indivíduo possa acompanhar; a posição do professor em relação à maneira de falar e de escrever do aluno, não exige ou chama atenção a seu modo de falar, mas exige e corrige-o apenas na escrita; o papel do professor no processo de ensino, visando não reprimir a linguagem do seu aluno, mas fazê-lo entender sem constrangimento a importância do conhecimento da linguagem formal, usando de metodologias consistentes e motivadoras, ensinando e aprendendo sem medo da língua portuguesa.

1. A INFLUÊNCIA DA FALA NA ESCRITA.

Não é novidade que a maioria dos alunos tem um conhecimento restrito da disciplina Língua Portuguesa, as tantas regras gramaticais que é obrigatório adotar para o uso correto da língua culta.
O aluno ao ter um breve conhecimento da língua portuguesa ensinada na escola comparando com linguagem que o mesmo utiliza no cotidiano chega ao entendimento que está aprendendo uma língua que não é a sua parece ser uma língua estrangeira, pois cada letra, vírgula ou pontuação, sendo trocada, ou alterada ou a falta delas, o emprego de gírias é considerado inadequado ou errado e seu texto acaba cheio de marcas vermelhas. Assim, impor um modelo de linguagem sem nenhum direito o apelação com exclusividade e em substituição a linguagem que o aluno já domina, como se simplesmente nada dominasse, levando o mesmo ao desestímulo, conseqüentemente constituiu uma imagens da língua escrita como um conjunto de formas dissociadas até mesmo oposta ás práticas cotidianas da língua falada por não se utilizar no meio social no qual está inserido, concluindo ser a disciplina Língua Portuguesa muito difícil.
As pessoas que conhecem e sabem utilizar a língua adequadamente, só a utilizam quando a ocasião exige. Em casa, com os amigos usam gírias, palavras sem formalidades. Pode-se dizer que a sociedade tem acesso restrito a linguagem culta.
O indivíduo ao adentrar em uma escola ou até mesmo na Academia é corrigido na maioria das vezes somente na escrita, deixando de lado o aprimoramento da fala.
Segundo afirmam Souza e Guedes (2001 pag. 152):

O contexto imediatamente menos amplo e o da língua portuguesa ? uma língua que não falamos mais em que por uma questão de política cultural, temos de ler e escrever uma língua que produziu um acervo de recursos expressivos para dar conta da relação que seus falantes estabeleceram historicamente com o modo de vida e com a visão de mu8ndo que herdaram de seus antepassados e que legaram aos seus pósteros. Uma língua que diferentemente da língua que falamos, tem frases organizadas por sujeitos e predicado tem regras sintáticas de concordância entre sujeito e predicado, entre os substantivos e os determinativos e adjetivos que com ele formam um sintagma, tem regras morfossintáticas para os pronomes pessoais e outras que as distinguem das regras de nossa fala.


2. O ALUNO E O PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM

O observa-se hoje que devido à prática de metodologias pouco eficaz, percebem-se algumas dificuldades de aprendizagens e autos índices de reprovação e a evasão escolar. A dificuldade do aluno em escrever um texto coeso e coerente vem da insegurança lingüística, o não acesso a palavra escrita e recursos insuficientes para adquirir instrumentos específicos para o aprendizado.
Devido à grande influencia que a fala tem na escrita é necessário que haja uma revisão na metodologia adotada na escola, focalizar e considerar os fatores lingüísticos importantes, mostrar que certas palavras em um texto podem ser substituídas por outras sem perder ou alterar seu significado, buscar interagir com o aluno, participando plenamente de seu desenvolvimento, levando-o a compreender a natureza da escrita. Pois a princípio deve-se levar em consideração a sabedoria relativa de cada um, vamos combinar que é muito mais útil tanto para o professor quanto para o aluno que todos acabem achando natural procurar resolver as próprias dúvidas em dicionários, enciclopédias, manuais, guias ortográficos e dicionários especializados. Cabe ao professor ensinar sem desvalorizar a fala do aluno respeitá-la e entendê-la, pois o objetivo específico do professor é ensinar as regras gramaticais para que o aluno possa entender como o português funciona. Além disso, o professor deve ajudá-lo a compreender o funcionamento e a fazer melhor uso possível da língua portuguesa em suas múltiplas variedades, e nas diferentes situações de interação social.
De acordo com a autora Ingedore Koch: (2001, pag. 127)


Se nós, ao educarmos os nossos alunos estivermos fazendo aquilo que os Parâmetros Curriculares Nacionais recomendam que nós sejamos capazes de fazer com que nossos alunos tenham a possibilidade de produzir textos dos mais variados gêneros, dotados de coesão que façam sentido, etc, de desenvolver essa capacidade nos alunos estaremos educando cidadãos conscientes, quer dizer, competentes tantos em termos de produção, como de leitura de texto, de compreensão de texto, porque a leitura não é mera codificação de sinais gráficos.


3. A IMPORTÂNCIA DA LINGUAGEM CULTA

No meio social no qual vivemos busca-se cada dia a mais conhecimento, para que o indivíduo possa acompanhar o movimento de transformação do ser humano e suas formas de organização social.
A invenção e a popularização dos mais variados meios de comunicação nos conduziram a era da informação em hoje vivemos tendo como marca principal aproximação entre vários povos e nações em virtude dos avanços da informática.
Nesse mundo em transformação os estudos de linguagem ou linguagens tornam-se cada vez mais importante, pois é pelo conhecimento de linguagem que podemos expressar toda forma de opinião, de informação e de ideologia. Portanto, é muito importante e indispensável o conhecimento lingüístico, tanto para os problemas relativos à fala, a escrita, conhecimento de mundo, como para sua formação como pessoa, promovendo-se socialmente. A formação como profissional sem dúvida depende necessariamente do conhecimento lingüístico mais apropriado a ocasião, a linguagem do indivíduo é a primeira impressão do ser como profissional, na sociedade a entrevista é o primeiro passo adotado pelo empregador, ou seja, a observação da fala do entrevistado.
Segundo Cagliari, (2001, Pag.81) através do modo de falar de cada um revela-se o status social dos indivíduos e grupos sociais, ficando definido o lugar de cada um na sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conforme investigações e estudos sobre a linguagem oral e escrita comparando as duas modalidades, não se fala como se escreve de modo geral em todas as línguas as pessoas falam de um jeito e escrevem de outro. O que na realidade acontece e que na língua escrita a mais exigências em relação às regras da gramática normativa porque a interação é mais complicada, sendo que o texto escrito tem de estar necessariamente a seguro que dê conta da comunicação, temos de ser claro, mais explícitos, dominar melhor os recursos da língua escrita se quisermos ser compreendidos diferentemente da fala, pois as pessoas podem ainda recorrer a outros recursos, para que a comunicação ocorra-pode se pedir que se repita o que foi dito, há os gestos, a expressão oral, o tom de voz. A língua falada pode-se dizer que é uma simples transcrição do que falamos e a escrita está mais subordinada às normas gramaticais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SOARES, Magda. Linguagem Escola. São Paulo: Ática, 1986.


CAMACHO, R. g. Conflitos entre norma e diversidade dialetal no ensino da língua portuguesa. Tese de doutorado, Araraquara, 1994.


CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e Lingüística. São Paulo: Ed.Scipione, 2001.


XAVIER,Antonio Carlos.CORTEZ, Susana,Conversas com lingüistas; virtudes e controvérsias da lingüística.São Paulo: 2001