LIMITES COMO INSTRUMENTO NA EDUCAÇÃO
Publicado em 20 de julho de 2015 por sandra lima
LIMITES COMO INSTRUMENTO NA EDUCAÇÃO
Um tema delicado, que pode nos levar para várias vertentes, onde pais, especialistas e educadores opinam e fazem por vezes suas próprias teorias.Contudo, sabemos que educar não é fácil e que exige uma observação maior a respeito da teoria em que estamos nos baseando para educar nossas crianças.
É preciso lembrar que crianças crescem que fomos todos crianças um dia e que a segurança,a proteção, as regras estabelecidas por nossos responsáveis, resplandecem o que somos hoje, enquanto adultos e seres humanos.
O pai e a mãe que coloca limites para seu filho, está lhe proporcionando a possibilidade de estabelecer vínculos de respeito, consideração e valorização conceitos hoje tão distorcidos e deteriorados nas relações.
Birras, gritos, choros, vão fazer parte do desejo de atenção da criança, cabe a você adulto fazê-la compreender que seus direitos terminam quando começam o direito do outro. Isso requer organização e cuidado que pode ser ensinado no dia a dia através de atitudes.
Quando você deixa seu filho espalhar os brinquedos que quiser e estabelece para ele que precisa guardar, todos ao término da brincadeira e que deve organizar a “bagunça” que fez, “bagunça essa necessária e sadia para uma criança”, você está ensinando-lhe a desenvolver atitudes responsáveis diante das coisas e das pessoas. Não se iluda, achando que essa atitude terá importância apenas para aquele momento, servirá para todos os outros.
Nada demais é bom, nem nada de menos. Tudo na vida precisa de equilíbrio. Amor demais causa danos, amor de menos também, rigidez demais promove filhos inseguros, permissividade demais provoca filhos sem limites; falta de amor desorganiza qualquer ser humano, amor sem limites causa inconseqüência nas atitudes.Equilíbrio é a palavra chave.
E quem disse que é fácil educar?
Educar requer compromisso, esforço, responsabilidade, dedicação, valores, sabedoria, paciência, amor... Tudo dentro de um limite sem excessos ou escassez.
As crianças sabem buscar o que querem, mas não sabem se podem ou devem fazer, cabe aos pais essa orientação. São os pais que tem que delimitar esse diferencial para criança, do possível e do impossível. Bom senso e regras na educação dos filhos não faz mal a ninguém, muito pelo contrário. Dá condições a criança, de diferenciar o que é permitido e o que não é. É preciso aprender e saber dizer “não” para educar, sem culpas e sem medos.
Sentimentos e educação que se constroem em bases sólidas, não se desfazem no primeiro vendaval. É a regra universal de conduta nas ações, ou seja, “fazer ao próximo o que gostaríamos que o próximo nos fizesse”.Mas para isso precisamos educar nossas crianças com visão de um mundo de respeito ao outro, através de nossas próprias atitudes, não somos o universo, não somos os únicos no mundo, somos parte integrante dele e nossas crianças precisam ter consciência disso, através dos nossos atos. Não deixe que o mundo ensine para seu filho o “errado”, quando ele poderia aprender o “certo” dentro de casa. Não prometa para seu filho aquilo que você não pode cumprir, não tire a credibilidade que seu filho deposita em você, pois você é e sempre será referência para ele.
Texto elaborado por
Sandra Lima
Psicóloga