Cintia Cristina Coelho Cirino, Fabiana Ramos de Menezes, Fernanda de Amorim Ferreira, Hélica Gonçalves Fonseca, Natália de Sena Turquetti, Sheila Vieira Souza.

RESUMO

Objetivo Geral: Identificar os problemas de liderança enfrentados dentro da Unidade de Terapia intensiva (UTI) na utilização do Programa Nacional de Humanização Hospitalar (PNHAH).
Objetivo Específico: Identificar a relação de liderança do enfermeiro da UTI e as dificuldades encontradas para a implantação e utilização do PNHAH.
Métodos: Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa para compreender a relação de liderança do enfermeiro na UTI e as dificuldades de utilização do Programa Nacional de Humanização Hospitalar.
Resultados: Percebem-se problemas de liderança em relação ao enfermeiro e à equipe multiprofissional, e dificuldades de utilização do PNHAH na UTI por diversos fatores, sendo o principal destes a ausência de uma filosofia de enfermagem na UTI.
Conclusão: O poder do enfermeiro na UTI nem sempre é suficiente para persuadir a equipe, é necessário que ocorra uma ampla mobilização política, que assegure uma assistência humanizada ao usuário, familiares e profissionais.
Palavras-chave: Enfermeiro. Unidade de Terapia Intensiva. Liderança. Humanização.

1 INTRODUÇÃO

As unidades de terapia intensiva (UTI?s) foram criadas a partir da necessidade de atendimento a pacientes em estado crítico. Esta preocupação iniciou-se com Florence Nighitingale, durante a guerra da Criméia no século XIX, no qual se selecionava indivíduos mais graves para o atendimento imediato (LINO; SILVA, 2001 apud VARGAS; BRAGA, 2006).
As UTI?s assumem atualmente um grande valor dentro a área hospitalar, porque recebem pacientes em situação crítica e de ameaça à vida, os quais necessitam de assistência permanente das equipes de enfermagem.
O conhecimento necessário ao enfermeiro de UTI vai desde a administração e efeito das drogas até o funcionamento e adequação de aparelhos, obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, ensinar a manutenção da saúde e orientar os enfermos para continuidade do tratamento e medidas. Gerenciar as UTI?s é prestar cuidados ao paciente, administrar a assistência e a equipe de saúde.
Os enfermeiros das UTI?s devem aliar a fundamentação teórica à capacidade de liderança, o trabalho, o discernimento, a iniciativa, a habilidade de ensino, a maturidade e a estabilidade emocional (VARGAS; BRAGA, 2006).
A liderança pode e deve ser aprendido pelo enfermeiro e o preparo de liderança deste profissional é essencial para o próprio cotidiano na terapia intensiva. A busca de meios que viabilizem o desenvolvimento da habilidade de liderar como embasamento teórico e a comunicação são instrumentos
imprescindíveis na prática do enfermeiro de UTI. (GALVÃO; TREVISAN; SAWADO, 1998 apud VARGAS; BRAGA, 2006).
O enfermeiro como líder da equipe deve favorecer a humanização da assistência. A humanização é uma medida que visa tornar efetiva a assistência ao individuo doente grave, considerando-o como um ser biopsicossocioespiritual e estende-se ainda a todos os envolvidos no processo da doença (VILA; ROSSI, 2002).
Considerando a importância da atuação do enfermeiro em terapia intensiva e a implantação do programa nacional de humanização da assistência hospitalar, este estudo tem o objetivo de discorrer sobre a liderança do enfermeiro na UTI e as dificuldades encontradas na utilização do PNHAH.

2 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, com abordagem qualitativa para compreender a relação de liderança do enfermeiro na UTI e as dificuldades de utilização do Programa Nacional de Humanização Hospitalar.
A pesquisa bibliográfica abrange toda bibliografia pública relacionada ao tema de estudo, desde publicações, boletins, jornais, monografias, livros, teses, revistas, material cartográfico, além de meios de comunicação orais e áudios visuais.
A finalidade da pesquisa bibliográfica é permitir ao pesquisador explorar novas áreas, onde o problema não foi discutido suficientemente. A pesquisa bibliográfica não é apenas repetição do que foi dito ou escrito sobre o assunto, mas o exame do tema com outra abordagem ou direcionamento (LAKATOS; MARCONI, 2005).
A metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e interpretar aspectos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento humano. Fornecem análises mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes e tendências de comportamento (LAKATOS; MARCONI, 2009).

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 PODER E LIDERANÇA

O poder é concebido como a capacidade de intervir sobre a vontade dos agentes sociais ou sobre seus interesses e também como uma relação social, não apenas como uma posse unilateral. Nenhum agente está destituído de alguma parcela de poder ou contra poder, que resiste e produz efeitos sobre o meio.
A relação cultura e poder nas instituições como na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é regido por um aparato disciplinar, responsável pelas atividades que são desenvolvidas neste setor. O poder está associado à cultura da organização (KURGANT; MASSAROLLO, 2005).
O poder penetra no cotidiano da vida social como algo que funciona e se exerce em rede, os indivíduos tanto exercem o poder como sofrem seus efeitos (FOUCAULT, 1985 apud KURGANT; MASSAROLLO, 2005).
A liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir aos objetivos identificados como sendo para o bem comum (HUNTER, 2004).
A relação entre poder e liderança na UTI se difere em capacidade forçar alguém a fazer algo mesmo que a pessoa não queira e a habilidade de levar as pessoas a fazerem de boa vontade, devido a influências pessoais.
Gerenciar em enfermagem pressupõe a tomada de decisões, e esta depende do grau de autonomia do gerente e de sua relação com as pessoas e com a própria política da instituição (MASSAROLLO; FERNANDES, 2005).
Muitos enfermeiros não definem seu papel corretamente e na confusão entre poder e liderança tornam a assistência menos humanizada.
Na determinação da forma e do conteúdo de regras e princípios que regem as relações dentro das organizações é buscada uma necessidade acima da sua própria vontade (PAGÉS, 1987 apud KURGANT; MASSAROLLO, 2005).
Na prática assistencial, ocorre não reconhecimento por parte dos profissionais, da autonomia dos usuários dos serviços de saúde em relação ao poder de decisão relativo á saúde, bem-estar e tratamento adotado, enfim referentes à sua vida, mediante seus valores, necessidades, expectativas e prioridades (MASSAROLLO; FERNANDES, 2005).
Portanto, existe uma preocupação no gerenciamento em enfermagem, para que a assistência à saúde não se torne desumanizada e despersonalizada com o crescente desenvolvimento e a incorporação tecnológica. Sendo esse risco maior nas instituições enfocadas no paradigma técnico-cientifico, centrado no conhecimento.
Nas UTI?s é necessário que os profissionais tenham competência para identificar e intervir nas alterações fisiológicas dos pacientes, amenizar a ansiedade desses e de seus familiares, utilizar recursos tecnológicos e facilitar a interdisciplinaridade (BALSANELLI; CUNHA; WHITAKER, 2008). Mesmo que a complexidade da UTI dificulte o processo de humanizar do paciente é necessário alterações no modo de fazer, de trabalhar e produzir saúde.

3.2 HUMANIZAÇÃO

Humanização é tornar-se humano, humanar-se, tornar benévolo, afável, tratável, fazer adquirir hábitos sociais polidos, civilizar (FERREIRA, 1988 apud SALÍCIO; GAIVA, 2010).
Os avanços tecnológicos dificultam estabelecer limites de introdução de suporte e gera automatismo de encaminhamento de pacientes para UTI. A enfermagem deve manter a dignidade e a tranqüilidade do paciente até o final de seus dias (KURGANT; FERNANDES, 2005).
Os comportamentos como característicos humanistas da assistência ao paciente não podem ser substituídos por tecnológico: ouvir, dar atenção, humor, envolvimento e compartilhamento (COHN,1978 apud SOUZA, 2004).
Para o sucesso de uma administração em enfermagem é necessário um trabalho coletivo com a equipe multiprofissional e equipe de enfermagem (PEDUZZI; CIAMPONE, 2005).
A presença da cortesia, da compaixão, do respeito, da dignidade e da sinceridade é essencial no tratamento dos pacientes.
O aspecto humano do cuidado de enfermagem é um dos mais difíceis de ser implantado, a rotina diária e complexa que envolve o ambiente da UTI faz com que a enfermagem esqueça-se de ouvir o paciente (VILA; ROSSI, 2002).
No Brasil é pequena a discussão de políticas de intervenção direcionada à humanização. A dimensão subjetiva da qualidade da atenção, como o conforto, o acolhimento e a satisfação dos usuários é um discurso ideal e distante do real (SALÍCIO; GAIVA, 2010).
O Programa Nacional de Humanização Hospitalar (PNHAH) foi instituído pelo Ministério da Saúde, através da portaria nº- 881, de 19/06/2001, no âmbito do sistema único de saúde. O PNHAH faz parte de um processo de discussão e implantação de projetos de humanização do atendimento a saúde e de melhoria da qualidade do vinculo estabelecido entre trabalhadores da saúde, pacientes e familiares (BRASIL, 2001 apud KLOCK, 2006).
KLOCK et al. (2006, p. 401) afirma que PNHAH, tem como objetivo a promoção de uma cultura de atendimento humanizado na área da saúde, sendo suas principais ações:
? Formação de grupos para elaboração de políticas de atendimento humanizado;
? Capacitação de profissionais com um novo conceito de assistência, para a elaboração de projetos locais de humanização;
? Catalogação de experiências de humanização que vêm sendo implementadas em diferentes regiões do país;
? Realização de pesquisas para avaliar as condições de humanização do atendimento dos hospitais da rede SUS;
A conduta gerencial na enfermagem desvaloriza as pretensões profissionais, cuja finalidade é atender o ser humano em suas necessidades, pressupondo a assistência e o cuidado (TREVISAN et al., 1993 apud PEREIRA, 2007).
Apesar do grande esforço que os enfermeiros possam realizar para humanizar o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes individuais contra um sistema tecnológico dominante. A própria dinâmica de uma UTI não possibilita momentos de reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor (VILA; ROSSI, 2002).
Para que o profissional de saúde/ enfermagem possam prestar assistência de qualidade e humanizada, é necessário dignidade, respeito, remuneração justa, condições adequadas de trabalho, reconhecimento e valorização profissional (BACKES; LUNARDI; LUNARDI FILHO, 2006 apud SALÍCIO; GAIVA, 2010).
Os fatores estressantes no trabalho da enfermagem são: o lidar com o sofrimento do paciente e da família, o fazer específico da profissão (que requer agilidade, atenção e renovação de conhecimentos técnicos), a necessidade de improvisação, as questões de ordem burocrática, o inter-relacionamento com a equipe e o barulho constante dos aparelhos (COUTRIN; FREUA; GUIMARÃES, 2003 apud SALÍCIO; GAIVA, 2010).
Em estudo qualitativo com enfermeiros a humanização é um assunto que aparece bem claro, mas que na realidade do cotidiano das UTI?s está longe de oferecer uma assistência humanizada, tendo entre os principiais elementos dificultadores, a ausência de uma filosofia assistencial nas instituições e a falta de comprometimento da equipe da saúde (SALÍCIO; GAIVA, 2010).
A humanização nos serviços de saúde exige a união e colaboração de todos os envolvidos, gestores, técnicos, funcionários e a participação ativa dos usuários (OLIVEIRA; COLLET; VIERA, 2006 apud SALÍCIO; GAIVA 2010).
Humanização é um conjunto de iniciativas que visam à produção de cuidados em saúde, capaz de conciliar tecnologia com acolhimento do paciente e satisfação do profissional (DESLANDES, 2004 apud SALÍCIO; GAIVA, 2010).
Os desafios do processo de humanização da assistência e das relações a serem enfrentadas pela profissão implicam em: superação da relevância dada à competência tecnocientífica em detrimento da humanização; a superação dos padrões rotineiros; a superação dos modelos convencionais de gestão; a superação de corporativismo das diferentes categorias profissionais em prol da interdependência e complementaridade nas ações em saúde; a construção da utopia da humanização, como um processo coletivo possível de ser alcançado e consolidado (COLLET; ROZENDO, 2003 apud SALÍCIO; GAIVA, 2010).
Os aspectos emocionais do ambiente da UTI podem ser essenciais nos resultados do paciente. A sensação de impotência é expressa pelo medo, que é aumentado com a ansiedade e a falta de informação. Ressaltam-se aspectos como o comprometimento do funcionamento cognitivo, problemas de sono, dor e ansiedade. Os pacientes relatam falta de privacidade, isolamento, medo e incerteza
O ambiente da UTI deve ser planejado de forma que minimize o estresse dos pacientes e funcionários incluindo iluminação natural, ambiente tranqüilo e confortável (CORRÊA; RODRIGUES; COUTINHO, 2008).
Os profissionais de saúde podem participar da filosofia de humanização da unidade, estando atentos a seus próprios comportamentos. Humanizar a UTI significa cuidar do paciente como um todo, englobando o conteúdo familiar e social é individualizar a assistência frente às necessidades de cada um e não apenas em mudanças nas instalações físicas, mas no comportamento e atitudes frente ao paciente e seus familiares (SOUZA, 2004).

4 DISCUSSÃO

Os fatores dificultadores da implantação do PNHAH são filosofia de humanização da instituição, avanços tecnológicos, a dinâmica de uma UTI, a dimensão subjetiva da qualidade da atenção, aspectos inerentes ao profissional de enfermagem, como: dignidade, respeito, remuneração justa, condições adequadas de trabalho, reconhecimento e valorização profissional.
O não reconhecimento do enfermeiro de sua autonomia, o não vê o paciente como um todo e só apenas sua patologia, a não participação dos profissionais de saúde na filosofia da unidade e a falta de competência de alguns são processos que dificultam a humanização do serviço.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apesar do grande esforço dos enfermeiros em tornar mais humanizado o cuidado em UTI, esta é uma tarefa difícil, pois demanda atitudes às vezes individuais contra todo um sistema tecnológico dominante. A própria dinâmica de uma Unidade de Terapia Intensiva não possibilita momentos de reflexão para que seu pessoal possa se orientar melhor, no entanto compete a este profissional lançar mão de estratégias que viabilizem a humanização (VARGAS; BRAGA, 2007).
Os elementos dificultadores do PNHAH são a ausência de uma filosofia assistencial nas instituições, a falta de comprometimento da equipe, o estresse do enfermeiro e a falta de humanização para com os profissionais.
A UTI é um ambiente permeado por tecnologia de ponta, situações iminentes de emergências e necessidade constante de agilidade e habilidade no atendimento ao cliente e essa rotina diária e complexa da UTI faz com que os enfermeiros esqueçam de conversar, ouvir o paciente que muitas vezes se sente abandonado e sozinho naquele momento.
Para o enfermeiro prestar humanização também é necessário que ele tenha dignidade, respeito, remuneração justa, ter seu trabalho reconhecido e valorizado que não falte humanização para com os profissionais.
A ação de humanizar deve partir da instituição começando por diminuir a burocracia, os profissionais devem superar o corporativismo das diferentes categorias, os padrões rotineiros e os modelos convencionais da gestão.
O enfermeiro deve sentir prazer, amor, vitorioso pelo esforço e serviço prestado se tratando de uma unidade complexa destinada aos pacientes criticamente enfermos que necessitam de terapêutica especializada e vigilância constante para o restabelecimento da saúde onde sua vida muitas vezes dependerá da qualidade do serviço prestado.


REFERÊNCIAS

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