No dia 16 de agosto inúmeras pessoas foram às ruas, em determinadas localidades do país, protestarem contra o Partido dos Trabalhadores (PT) e contra a atual presidente Dilma Roussef, almejando, segundo eles, o fim da corrupção.

 

No artigo 5º inc. IV, XVI e XVII da CF/88 é garantido o direito ao protesto, onde dispõe respectivamente: “É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, “Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais aberto ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente”, “É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”.

 

Diante disso, percebe-se o direito de ser contra um governo e protestar em oposição à ele. Entretanto, o cenário visto nas manifestações do dia 16, foi de desconhecimento, desinformação. Muitas pessoas protestavam em prol da intervenção militar, a mesma que já ocasionou a perca da democracia e de vários outros direitos. Dentre esse pedido, muitas outros como o fechamento do Congresso e do Senado, proibir o voto de quem recebe bolsa família, pena de morte para corruptos, intervenção constitucional, entre outros.

 

É necessário ressaltar a importância de protestos, poder exercer direitos e deveres, porém sem agredir a democracia, algo que foi conquistado com tanto sacrifício. Esses pedidos sem fundamentação que puderam ser vistos nas últimas manifestações não contribuem para nada, pelo contrário, só demonstra a ignorância política dos manifestantes (sem generalizar), que pediram por justiça e ao mesmo tempo pelo fim da democracia.