A QUEDA DO MURO DE BERLIM.

 

Durante alguns anos de 1961 até  1989, Berlim viveu os piores dias de sua vida, Alemanha dividida por um terrível  muro de um lado a sociedade capitalista, de outro o comunismo, uma Alemanha desenvolvida e a outra pobre, esperando para fim da chamada guerra fria. Na verdade não se sustentava mais o socialismo.

Berlim teve que esperar da Glasnost de Mikhail Gorbatchov para que finalmente a muralha pudesse vir a terra, quando a Europa lentamente vai mudando para a sociedade capitalista.

 Uma contrarrevolução na revolução, o império soviético começava ser desfeito. Era de fato o início do fim do comunismo.

Chanceler Helmulth Kohl, da Republica Federal da Alemanha, após um encontro bem sucedido com Gorbatchov, na cidade de Moscou em outubro de 1988, o mundo começava a mudar e o capitalismo enchia se de esperança. A burguesia vangloriava de suas ideologias.

A cidade em movimento, todos esperavam algo melhor para vida de cada um, a qualquer instante o muro poderia cair à população ansiosa, ia completar quarenta anos quando Stalin mandou isolar à ex-capital da Alemanha em 1949. Esse fato não tinha mais sentido para a história política do leste.

 No ano de 1989, aconteceria um dos maiores eventos da história do leste europeu,  particularmente para a ideologia comunista a definição  da Glasnost, o movimento que  foi desencadeado como abertura política pelo chefe de Estado da URSS.

Mikhail Gorbachev dava sinais a respeito da autodeterminação dos países do bloco soviético, tudo iniciou quando o partido Comunista da Hungria possibilitou abertura da fronteira com a Áustria. O muro iniciava seu processo de transformação em cinzas.

Ao espalhou-se a notícia milhares de alemães orientais que aproveitaram do momento político e fugiram, outros povos fizeram o mesmo, invadiram embaixadas  na Alemanha ocidental.

 Tudo isso com objetivo de conseguir licença para emigrar para o outro lado, os fatos aconteceram de forma rápida, ninguém esperava por esse momento político diferenciado na história do comunismo.

  Uma grande revolução ao seu contrário, contra ao regime oficial, estava acontecendo uma significativa mudança política, era muito tarde para sobrevivência do socialismo.

Ninguém imaginaria que leste europeu estava preste ao seu fim, o mundo seria outro, o regime comunista tinha antes realizado suas comemorações militares, ninguém imaginaria que o regime estava com os dias contados.

 As forças militares comemorava, a celebração dos quarenta anos de revolução, uma contra revolução  repentinamente transformou se num movimento veemente de  destruição do marxismo-leninismo. A ideologia do modelo soviético estava de fato chegando ao fim.

Para alegria do capitalismo americano, foram anos de lutar, como o nadador que consegue salvar do barco que virou em pleno mar, conseguiu nadar até a praia, mas no momento que deveria ser salvo, foi tragado por uma onda fulminante.

O grande líder Helmuth Kohl, da Alemanha Ocidental, negociou com duas perspectivas:  primeiro,  M.Gorbachev que a vida do povo  da Alemanha oriental, seria resolvida  pelos  próprios alemães, sem intervenção soviética, esse acordo foi fundamental para queda do muro.

Em segundo, que permitisse da parte do governo comunista para que os alemães orientais que estivessem livres pudesse organizar melhor o próprio povo.

A conversa entre as duas partes antagônicas da Alemanha havia sido formulada  vinte anos antes pela chamada Deustschespolitik, o que denomina de política alemã ou a realização  da transformação  desejada pela política da social democracia.

O governo da Alemanha ocidental decidiu com o governo soviético por em ação um projeto que possibilitasse o  crescimento das relações políticas com as duas Alemanha, o que foi o suficiente para a grande mudança, ou seja, a unificação do país. 

O povo queria a unidade, era uma exigência imprescindível tudo o que  desejou veio favorecer a unidade, nada afastou a população da grande perspectiva criada  com a vontade da transformação. 

  Foi um  evento da massa gritava mais forte o  desejo da revolução, um movimento rápido e bem organizado, o governo da União Soviética já não tinha mais tanta força.

Então tudo chegava ao seu fim  isso aconteceu o mais breve possível todos ouviram o clamor revolucionário, o povo na verdade nunca acreditou no regime imposto.

 Gritavam para que abrissem as portas que desde 1961, separava os dois países, Alemanha não aceitava mais ser um país dividido, teria que ser o que sempre fora um único povo. A crença na ideologia liberal.  

 O próprio partido da Alemanha oriental apressadamente pedia que abrisse o muro imediatamente, a partir daquele instante todos os berlinenses saíram à rua. Era exatamente o tempo da revolução o império russo caia por terra.

O povo começou a destruir o muro com  alegria gritava viva história, os ditadores não merece nosso  respeito, o regime caiu como uma maça podre,  o mundo seria outro, o capitalismo, começa entender a importância da unificação.

   A história estava  sendo modificados, todos com picaretas, barras de ferro, com brilhos nos olhos, gritavam adeus ao comunismo, uma massa fascinada derrubou tijolos por tijolos, desse modo  nasceu a nova Alemanha.

 Acabou a divisão da Europa, Berlim, tinha sido o resultado da guerra desse mecanismo entre os aliados. O que pertence a todos está voltando para o povo.

O grande fato de suma importância significava a queda do socialismo do leste europeu, as denominadas democracia de caráter popular, o que significava ditadura de Estado. O que foi colocado  pela união soviética, fruto da Segunda Guerra mundial.

Berlim com veemência, com a luta do povo e com o fracasso de uma ideologia política, acabou finalmente com o despotismo coletivista.  O que significou o fim da primeira grande experiência coletiva.  

A tarefa que fora concluída em 30 de novembro de 1990, o fim definitivo à Guerra Fria 1947-1989, permitindo que a Alemanha se encaminhasse para a reunificação nacional, uma nova fase do capitalismo, o que aconteceu posteriormente a unificação foi o surgimento do mercado comum europeu.

Edjar Dias de Vasconcelos.